Pois é, cá estou eu. 

Tudo bem que falar de si mesmo é um troço meio tendencioso, visto que a gente tem mania de revelar as flores e acaçapar os espinhos. 

Porém, como eu tô cagando pro óbvio e fugindo do consenso, descrever-me-ei (sim, a mesóclise vive) da maneira mais fidedigna possível. 

O que não significa que tenha qualquer coisa minimamente significativa pra falar.  

Meu nome é Patrícia, não Letícia, como muita gente pensa. Tícia é apelido criado pelo meu pai que, aliás, é a pessoa de quem herdei todo o meu (in)voluntário deboche e humor distorcido. 

Passei dos quarenta, mas com coluna e lombar de 90. Não é lenda a história de que adentrar os “enta” é adentrar também o lamentável mundo das dores inconvenientes.  

Sou formada em letras com mestrado em literatura. Fiz questão de citar esse mestrado pra informar que, pra mim, meu Stricto sensu só serviu pra comprovar que vida acadêmica e inteligência não possuem relação alguma de “causa e efeito”. MUITO pelo contrário. 

(Pseudointelectuais rangeram os dentes, eu sei. Bocejo). 

Escrevo resenhas porque sou linguaruda. Preciso por pra fora o que penso pra desopilar o entalado. Acho impossível ter uma opinião e não expô-la, ainda que ela não tenha sido solicitada. E sou dada ao barraco pra expor meu ponto de vista e te convencer dele. 

É, nem me fala. Falta de terreno pra capinar.   

Maaaaas, em minha defesa, sou devota da sinceridade e honestidade, em tudo. Se o livro/filme for ruim, vou tacar pedrada e explicar os porquês; mas se for bom, colega... vou disseminar as boas novas.  

Já me perguntaram o que me levou a escrever textos puxados pro humor.  

Sei lá... acaba saindo assim, mas juro que é sem querer. 

É isso. Teria mais coisas pra falar, mas você teria de ter saco pra ler e eu pra escrever. E nenhum de nós está disposto.  

Sendo assim... enchanté!