Minha leitura de O Ritual da meia-noite foi encorajada unicamente pela minha falta de expectativa, visto o burburinho de que a história foi meio bosta.
(Sim, meu novo bordão é “fuja da desgraça literária: invista no enjeitado”)
Pois é... li e gostei.
Claramente é a receita óbvia da autora: um crime medonho desanda, mas você não sabe quem morreu ou quem matou até o imprevisível (ou não) final.
No meio disso temos o leitor vivendo a experiência de uma roda punk.
A história fala da inauguração de um spam-zen luxuoso, cujo objetivo é incentivar os hóspedes a consumirem alcachofras etéreas com suco verde místico, fazerem caminhadas pela selva curandeira para expurgar o chacra, comungarem com a essência vital através da meditação contemplativa, tudo ao som de uma flauta de bambu cabalística.
Convidados: quem tiver disposição - e conta bancária empolada - para se despir do auto centrismo caótico e se conectar com os Sete Ancestrais da Pedra do Sábio Vesgo.
A narração é feita no Presente, Passado e Mais passado ainda; pela ótica de quatro personagens: o policial, a hóspede, o funcionário e a proprietária do Hotel Purgando-a-alma-pelo-preço-de-um-rim.
A primeira cena? Um corpo sendo encontrado após cair de um precipício.
Mas qual deles morreu? Foi assassinato?? Quem matou??? Foi acidente????
Ou nenhum deles tem qualquer coisa a ver??!!??
Vou parando aqui pra evitar a fadiga do spoiler.
E é isso.
Dá pra recomendar!
😉
Francesca Meadows não vê a hora de inaugurar o Solar, seu novo e badalado hotel de luxo no interior da Inglaterra. A vista é um espetáculo. A piscina infinita brilha sob o céu quente de verão. A decoração é chique e sofisticada. Os hóspedes são selecionados a dedo. E a floresta centenária nos arredores do hotel traz um clima rústico à experiência.Francesca acredita que seu novo empreendimento será um sucesso e que a grande festa de inauguração colocará o Solar nas listas de melhores hotéis do país. Ela seria capaz de tudo para alcançar o que deseja, e apenas uma coisa pode detê-la: seu passado. Bella, uma hóspede misteriosa, sabe muito bem que, por trás da fachada de mulher bem-sucedida e plena, a dona do hotel esconde segredos terríveis, e finalmente chegou a hora de eles virem à tona.A grande inauguração pode se tornar um grande desastre. Antigos amigos e inimigos circulam entre os convidados e todos parecem estar escondendo algo. O passado invadiu a festa. E a comemoração acabará em morte.
Tava por aqui e já vi a resenha. Sabe que fiquei curioso?
ResponderExcluirSim, sou um anônimo menino, kkk
ResponderExcluirEsse tipo de resenha divertida da Tícia só me faz querer vir sempre ao Sempre Romântica. Aqui temos o humor da Tícia, a delicadeza das resenhas de contos, crônicas e poesias do Ronaldo e os livros de romances e dramas descritos com profunda sensibilidade da Leninha, um lugar só e muitas variedades de "amor".
Esse cantinho só me agrada a cada dia mais.
Aqui vejo o quanto a Tícia curte um suspense, e que a cada novo livro ela só se surpreende e às vezes se decepciona. Mas nada melhor do que resenhas negativas para dar aquela curiosidade no leitor.
Gostei da premissa de O ritual da meia-noite e já coloquei na lista, juntos com tantos outros dela já resenhados aqui no blog.
Obrigada SR por me trazer sempre ótimas dicas de leituras, fora as dicas dos lançamentos que só me deixam feliz.
Beijos estalados!
Olá! Eu já li um livro da autora e gostei, por isso, já tenho esse na minha lista, gosto dessa pitada de suspense e tentar desvendar esse mistério que eu nunca consigo, mas vale as tentativas.
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