Hoje trago a resenha do último livro do ano do meu projeto "Desencalhando livros da estante". Antes de mergulhar na análise, gostaria de compartilhar algumas observações com meus amigos e seguidores.
Primeiro: nunca levei tanto tempo para ler um livro por conta da sua diagramação;
Segundo: se eu fosse uma editora, jamais escolheria fontes tão difíceis de ler;
Terceiro: apesar de ser uma obra encantadora, quase me senti em uma penitência para finalizar a leitura.
Agora me deixe explicar!
Sempre tive uma grande vontade de ler este livro da Lucy, por isso decidi incluí-lo no projeto. No entanto, as fontes utilizadas nas cartas trocadas entre os personagens no início da história — e que dão o fio condutor de toda a trama — quase me fizeram desistir da leitura. Até cheguei a conversar isso com alguns amigos, e alguns concordaram comigo.
Sempre tive uma grande vontade de ler este livro da Lucy, por isso decidi incluí-lo no projeto. No entanto, as fontes utilizadas nas cartas trocadas entre os personagens no início da história — e que dão o fio condutor de toda a trama — quase me fizeram desistir da leitura. Até cheguei a conversar isso com alguns amigos, e alguns concordaram comigo.
Imagino que uma pessoa com TDAH ou dislexia teria ainda mais dificuldade para acompanhar a leitura, dada a concentração exigida para focar nas cartas escritas com fontes tão difíceis.
O problema que enfrentei afetou a minha experiência de leitura, fazendo com que um livro que poderia ser excepcional perdesse um pouco do seu encanto.
Agora, vamos falar sobre a história:
Lucy Vargas mais uma vez me presenteou com uma narrativa maravilhosa, repleta de um romance cativante, ambientada em um cenário de viagem no tempo, trazendo um casal com uma química impressionante e uma pesquisa histórica digna de destaque.
A escrita de Lucy é marcada por uma perfeição e habilidade raras, resultando em uma trama bem elaborada, onde os nós da história são desfeitos de maneira gradual, permitindo que o leitor descubra os segredos de forma intensa. Foi esse talento singular que me impediu de abandonar a leitura, apesar de todo o drama que vivenciei e que mencionei anteriormente.
Luiza é uma personagem muito bem desenvolvida: inteligente, sensível e que se deixou levar por um sonho que se tornou realidade.
Seu envolvimento com Jordan, o conde de Havenford, é algo quase surreal, mas se torna tão natural de aceitar graças à forma como a autora apresenta sua história. É fácil imaginar-se folheando um livro e torcendo para que o que aconteceu com Luiza ocorra conosco também. (Indo ali escolher um mocinho para conhecer dentro de um livro, rsrs).
Não vou entrar em muitos detalhes sobre a trama para não estragar a experiência do leitor que deseja descobrir tudo o que acontece entre Luiza e Jordan, além dos outros personagens que surgem nesse lindo romance de época.
Apesar das dificuldades que enfrentei durante a leitura, tenho a intenção de ler o segundo volume da Série Warrington, que está me aguardando na estante. Vou dar um tempinho para tentar afastar as sensações negativas e não levar para o próximo livro, o que de certa maneira, me traumatizou.
Espero que não tenha desanimado vocês, leitores do blog, em relação à leitura do livro. Na verdade, meu desejo é que todos o leiam, assim podemos trocar ideias e saber se apenas eu enfrentei tantas dificuldades para me conectar.
Então, leiam!
Recém-formada, desempregada e com a conta zerada, Luiza recebe uma proposta de emprego em um castelo medieval nos confins da Inglaterra. Sem opção, ela parte de Londres com tudo que tem.O castelo vai virar um hotel e ela vai trabalhar justamente no museu arruinado dos Warrington. Tudo à sua volta grita abandono, até os antigos escritos do último dono do castelo chegarem às suas mãos e lhe contarem outra história.O conde de Havenford foi um homem sofrido e solitário. Assassinado ainda jovem, seu povo foi abandonado e seu castelo, destruído.Perdida entre o presente, o passado, a vida do conde e a sua, Luiza vai aprender que a história vai muito além dos livros.Mas, antes que o fim seja escrito, ela vai precisar de muita coragem para salvar não apenas a vida do conde e de todos no castelo, mas a sua também.Tenha coragem, desafie os fatos e vista as roupas da lady mais atípica que já pisou em um castelo. Prove que o amor nasce onde menos se espera e entre de cabeça nessa história.As próximas cartas podem ser para você.
Oi amiga, o tanto que eu amei esse livro quando li ele, nem sei explicar. A minha edição é mais antiga, a diagramação estava bem confortável de ler e eu amei fazer essa viagem no tempo. Morro de vontade fazer novamente.
ResponderExcluirVocê acompanhou minha saga na leitura desse livro, juro que só concluí a leitura graças ao seu incentivo, obrigada. A história é maravilhosa, mas a diagramação mudou minha experiência de leitura.
ExcluirBeijokas!
ResponderExcluirQue bom que mesmo com tanta dificuldade você não desistiu do livro, Leninha. Sabe, tem editoras que pensam que o leitor tem que aceitar uma diagramação ruim porque gosta da editora e tal, mas eu desistiria fácil dela se ela "queimasse" meu livro. Senti que muita gente desistiria de ler apenas pelo que você falou, eu seria uma delas.
Mas falando sobre o livro... Adoro a escrita dessa autora, apesar de só ter lido um livro dela, mas gostei tanto que foi para a lista de autoras preferidas. Primeiro por ela ser daqui, e por escrever o que a gente gosta de ler, sem medo.
Amo viagem no tempo, amo histórias que se passam no período medieval e amei essa capa. Pelo que você disse o livro é bom, e foi para a lista por causa disso.
Será esse o último post do ano? Se for fica meu Feliz Ano Novo.
Beijos estalados!
Obrigada, Patrícia, por estar comigo nesse último mês do ano. Que você volte sempre em 2025;
ExcluirBjs