Hoje é dia de compartilhar a resenha do penúltimo livro do Projeto: Desencalhando livros da Estante 2024, e não posso começar sem dizer que “O Homem de Montana” superou todas as minhas expectativas. Foi uma experiência nostálgica, me levando a um tempo em que eu apenas lia livros de banca, com suas tramas leves e personagens tão típicos do período em que foram escritos. Tornei-me, mais uma vez, fã de um personagem “bruto, ogro, machista”, que nesta história atende pelo nome de “Quist, de Montana”.
Não tem como não ser transportado para a aventura que foi o encontro inesperado e inusitado que aconteceu entre Lily e Quist. Os dois estão em busca de resolver questões de um passado que preferem deixar para trás, mas que ainda assim exigem sua atenção. Lily deseja recomeçar, buscando novas oportunidades em uma cidade diferente, junto com sua pequena Nikki. Já Quist enfrenta a necessidade de resolver uma situação de seu passado, algo que ele mesmo gostaria de esquecer — prefiro não entrar em detalhes para não estragar a surpresa da leitura.
Já estava familiarizada com a escrita da autora e sabia que ela gostava de explorar clichês, como romances que surgem de encontros inesperados. Ela sempre consegue guiar o leitor por suas narrativas de um jeito leve, envolvendo-nos na leitura quase sem que nos demos conta. Assim, foi fácil me encantar por Quist; ele não é o típico herói sensível que se comove com mulheres vulneráveis que precisam de um homem forte para protegê-las. Quist é um caubói, habituado às adversidades da vida, que conquistou sua fazenda em um jogo de pôquer e desde então a tem feito prosperar com seu trabalho árduo. Assim, ele não se interessa por moças delicadas e chorosas.
Por outro lado, Lily, apesar das aparências, é bem mais forte do que parece. Ela tomou as rédeas da própria vida, deixou um casamento fracassado, pegou a filha nos braços e se lançou ao desconhecido com determinação e coragem. Encontrar Quist pelo caminho, precisando de ajuda, foi um alívio para ela. Oferecer uma carona não a faria mal, e mesmo que não parecesse, ela sabia que era prudente ter um homem ao seu lado caso surgisse algum problema.
O destino juntou esses dois, e foi maravilhoso testemunhar o surgimento do amor entre eles. Encontrar-se em uma situação tão peculiar e desafiadora trouxe uma doçura à história. Barbara Delinsky é uma autora talentosa ao nos oferecer um romance leve e tocante, onde o amor se desenvolve em meio às adversidades, e é encantador observar a cumplicidade, o respeito e o desejo florescendo entre os protagonistas.
Mais uma vez, fico muito contente por ter escolhido um livro excelente para este projeto, que tem me proporcionado histórias incríveis.
Recomendo para aqueles que apreciam obras onde a descrição da época é bastante fiel e que não hesitam em explorar narrativas que hoje poderiam ser vistas com um olhar crítico apenas pelas personalidades fortes e antiquadas dos protagonistas.
Apenas leia e tire suas próprias conclusões.
Lily Danziger só queria se sentir segura...Ao descobrir que todo o dinheiro do mundo não podia comprar felicidade, ela havia abandonado um casamento falido e uma vida de aparências. Em fuga, com uma filha recém-nascida e sem ninguém com quem contar, ela seguia em sua busca por um novo lar... Até uma tempestade de neve pôr sua única chance de sobrevivência nas mãos de um estranho.Ele era o típico caubói, com chapéu Stetson, voz grave e modos rudes. Um homem com o coração ferido, que jamais acreditara no amor. A razão lhe dizia que, ao pegar carona com Lily, se deparara com mais do que uma mulher e uma criança indefesas. Ele havia encontrado duas pessoas que precisavam de sua proteção... e talvez sua verdadeira razão de viver.
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Oi, Leninha
ResponderExcluirSabe que tenho muita vontade de ler algum livro da Barbara, mas ainda não li nenhum kkk
Adorei sua resenha, deu pra ver que é um romance muito gostoso de acompanhar,daqueles que a gente fica torcendo para os personagens ficarem juntos kkk
O Quist parece ser muito forte e decidido, mesmo com casca de durão, acredito que vai ser bonito de acompanhar essa relação.
E a Lily também parece ser uma mulher muito forte e e apaixonante, que corre atrás do que precisa pra ela e a filha.
Anotado aqui, vou querer lê-lo logo!
Bjs