Eu assisti... Station 19

Falar sobre essa série agora, após sete anos me dedicando a ela, é como me despedir de um período especial da minha vida. "Station 19" chega ao seu desfecho, deixando uma sensação de saudade e ótimas recordações, e acredito que o final foi ao mesmo tempo justo, digno e, sem dúvida, prematuro.

Acompanhei a trajetória de Andy Herrera e seu grupo de amigos como se estivesse realmente integrada ao batalhão 19. Sem ter um personagem favorito, o que tornou tudo ainda mais prazeroso foi observar o desenvolvimento e o crescimento de cada um deles.

Andy teve sua força testada a cada nova temporada, vivenciou amores, desafiou seus limites, fez diversas amizades e perdeu outras, algumas delas deixaram uma saudade imensa. Foi difícil lidar com a perda do Dean e ver a pequena Pruitt se tornar órfã, mesmo cercada pelo grande e acolhedor núcleo familiar que era a estação 19, sem contar Miranda Bailey e Warren, que se tornaram seus pais adotivos.

Uma das minhas personagens favoritas, que conquistou meu coração, foi a Victoria Hughes. Essa atriz possui um talento extraordinário e surpreende o público com suas expressões faciais únicas. Quando demonstrava raiva ou se emocionava, seu rosto mudava completamente e as lágrimas logo apareciam. Sua trajetória foi realmente admirável; ela amou profundamente, enfrentou perdas e sofreu bastante, mas soube se reerguer. Rendo honras a esse imenso talento.

O que falar sobre Maya Bishop? Mulher forte, destemida, com um passado repleto de traumas, capaz de nos fazer passar do "amor ao ódio" em questão de segundos durante toda a série. E é impossível não torcer por ela e pela encantadora Carina, desejando que juntas construíssem a família dos sonhos, com filhos adoráveis e lições a ensinar.

Jack Gibson, Ben Warren, Travis Montgomery, Robert Sullivan e Dean Miller cumpriram seus papeis, e trouxeram à série tudo que a gente gosta: corpos lindos e talentos inigualáveis (risos).
Jack e seus traumas resultantes de uma infância marcada pelo abandono nos ensinam que, mesmo sem um lar cheio de amor, é possível superar os desafios da vida.
Ben, o piazão da história, trouxe uma contribuição valiosa por meio de seu relacionamento com os demais personagens.
Travis, com sua homossexualidade e o amor por seu falecido marido, proporcionou uma perspectiva de que o amor prevalece sobre tudo; ele amou tanto sua melhor amiga Vic que chegou a abrir mão de sua vida para acompanhá-la, demonstrando a profundidade de uma amizade extraordinária.
Dean foi o personagem cuja ausência mais se fez sentir na série, deixando um legado significativo em uma jornada onde conquistar o amor de todos é uma tarefa quase insuperável, mas ele o fez com grande mérito.
Robert entrou na história para agitar, incitando sentimentos em Andy, enquanto lutava contra seus próprios problemas de dependência de analgésicos, e seu desfecho com a chefe dos Bombeiros, Natasha, foi oportuno. Ele soube equilibrar papéis de chefe e novato com muita habilidade.

Ao longo de sete anos, tantos personagens cruzaram nosso caminho nessa série que mencionar todos seria inviável, mas cada um deles teve seu papel fundamental, dando vida e emoção a uma produção que adorei acompanhar e que continuo assistindo nas reprises do meu serviço de streaming.

Station 19 ocupou um lugar especial na minha vida; foi uma das poucas séries em que conhecia o nome e o sobrenome de cada personagem. Além disso, me motivou a retomar Grey’s Anatomy por causa dos crossovers entre as duas. Palmas para a série por isso, já que eu acreditava que nunca mais voltaria a assisti-la.

Sentirei falta de Station 19 e de todos os personagens; sempre terei a curiosidade de saber como estão e como suas vidas estão seguindo. É curioso pensar na série com a sensação de que os personagens são tão reais que me preocupo com seus futuros, não é mesmo?

Recomendo muito e insisto para que todos assistam, e agora com a vantagem de não precisar esperar pela próxima temporada.

P.S.: Station 19 você encontra completa no Streaming Star+, agora agregada à Disney+