É quase impossível não se encantar com a escrita de Beverley Jenkins; ela tem a habilidade de fazer o leitor sentir vontade de devorar suas obras de forma quase literal. Sua narrativa não só traz à tona uma trama repleta de eventos históricos significativos, mas também apresenta uma protagonista à frente do seu tempo, lutando contra uma sociedade racista. Para completar, temos um herói carismático que carrega as marcas de um passado repleto de traumas. Juntos, eles transformam a história em uma verdadeira iguaria, a ser saboreada lentamente, apreciando sua delicadeza e sabor refinado.
Este livro é o segundo da série Mulheres Pioneiras e se destaca como um primor no quesito romance de época. A ambientação é fiel à época retratada, abordando temas como a Guerra Civil e a escravidão.
Como mencionei anteriormente, Spring é uma mulher que se destaca entre as outras de seu tempo. Mesmo tendo nascido livre, ela experimenta na pele o peso do racismo de uma sociedade resistente a mudanças, mas ainda assim leva sua vida sem prestar contas a ninguém. Usa roupas masculinas e lida com a terra e seus cavalos como nenhum homem poderia imaginar fazer.
Nosso mocinho, Garret, trabalha no jornal administrado por seu pai e está convencido de que a trajetória de Colt, o irmão médico de Spring, seria uma excelente matéria para seus leitores, a maioria deles de ascendência negra. Assim, ele decide viajar para o Oeste, onde descobre muito mais do que apenas uma narrativa sobre a luta por igualdade de direitos; ali, ele também encontra o amor, representado por uma mulher que jamais havia imaginado conhecer.
Já faz um tempo que li o primeiro volume da série Mulheres Pioneiras, e demorei um pouco para me animar e solicitar o segundo livro para leitura. Entretanto, assim que o tive em mãos, foi impossível resistir. O tema deste livro é cativante. Beverley Jenkins é extremamente habilidosa em desenvolver seus personagens e a forma como eles se encontram, se aproximam e se apaixonam vai muito além da simples dinâmica entre homem e mulher; ela tece diversos eventos históricos, enriquece seus personagens com conflitos pessoais e desenvolve a narrativa de maneira coerente e envolvente. Difícil mesmo é largar o livro.
Mais uma vez me senti motivada para mergulhar na leitura do seu próximo livro. Embora cada obra apresente personagens diferentes, é fácil cogitar que teremos uma narrativa intrigante, capaz de fazer nosso coração vibrar por mais. Beverley Jenkins possui o talento especial de criar romances cativantes, entrelaçando lições de um período duro, enquanto nos presenteia com tramas leves, envolventes e apaixonantes.
É impossível não fazer uma recomendação enfática: Não perca tempo, leia logo!
Depois de ter conhecido o mundo como oficial da Marinha, o jornalista Garrett McCray agora viaja de Washington até a cidade de Paradise, no Velho Oeste, a fim de entrevistar um médico de destaque para seu jornal, dirigido a leitores pretos.Garrett achava que o Dr. Colton Lee seria um assunto interessante... até conhecer a irmã dele, Spring Lee. Ela mora sozinha, administra o próprio rancho, usa calças jeans em vez de vestidos e é a mulher mais fascinante que ele já conheceu.Só que Spring não está interessada no amor. Depois de superar um passado turbulento e escandaloso, ela se sente mais do que satisfeita com suas terras, seus cavalos e seus amigos. Até o enxerido jornalista McCray aparecer e bagunçar sua vida.À medida que a atração entre eles aumenta, suas diferenças podem ser um obstáculo – ou a combinação explosiva de que os dois tanto precisavam.
Leninha!
ResponderExcluirUm romance pós escravatura, com personagens de realidades totalmente diferentes, deve ser muito, muito interessante.
A autora tem uma escrita boa e aqui não deve ser diferente.
cheirinhos
Rudy
Você precisa ler, Rudy...
ExcluirBjs
Olá! Ai gente são tantos livros incríveis que fica difícil ler tudo, mas estou tentando, estou bem curiosa para conhecer a escrita da autora, desde o seu primeiro livro já fiquei para lá de interessada, ainda mais por ela trazer personagens até então poucos explorados quando o assunto são os romances de época.
ResponderExcluirE olha, esse ponto que você destaca é apenas 1/3 do que temos nesses livros inspiradores.
ExcluirLeia logo, doida para saber sua opinião.
Bjs