A Filha Cubana – Soraya Lane


Decididamente me rendi aos encantos das histórias de Soraya Lane. A maneira simples com que a autora escreve nos conquista, fazendo-nos apaixonar por seus personagens envolventes, realistas e apaixonantes. Aqui, nos deparamos com mais uma trama do universo de “As Filhas Perdidas”, em que a autora mais uma vez nos presenteia com uma história contada em dois períodos distintos. 

Nos dias atuais, somos apresentados a Cláudia, uma mulher que, após um golpe da vida, decide mudar tudo - desde seu modo de vida até seu emprego, finalizando até mesmo seu relacionamento. Ao herdar alguns pertences de sua falecida avó dentro de uma caixinha, decide partir em uma jornada até Cuba para desvendar os mistérios do passado da avó, que agora também a envolvem.

Por outro lado, conhecemos Esmeralda Diaz, cuja trajetória se desenrola em meados de 1950 ao longo do romance, revelando aos poucos sua história de vida e, claro, a conexão entre Cláudia e Esmeralda.

Ao aprofundarmo-nos nos enigmas de um passado que não pode permanecer oculto, nos deparamos com Mateo, cuja presença reverbera como a de um verdadeiro "príncipe". O encontro de Cláudia com Mateo foi quase por acaso do destino, e ele detém conhecimentos relevantes sobre a busca que a levou a Cuba: desvendar o enigma que envolve o desaparecimento de Esmeralda e, por conseguinte, a ligação que a une à família Diaz.

Soraya Lane possui uma abordagem singular ao narrar sua trama, seguindo um padrão peculiar. O fio condutor são os objetos contidos em uma pequena caixa que conectam as protagonistas ao passado de suas avós. Em seguida, somos transportados para o cenário que ela nos apresenta, alternando entre duas linhas temporais que entrelaçam duas histórias que nos levam ao desfecho da obra. Simples assim!
Ainda que possa parecer descomplicado, a autora, nos dois livros que tive o prazer de ler, presenteia-nos com narrativas envolventes, paisagens paradisíacas e personagens que, embora aparentemente comuns, revelam-se verdadeiras joias a serem desvendadas.

O primeiro livro da série foi um encanto de ler, porém, no segundo livro, a autora, de certa forma, exagerou um pouco no desfecho, levando-me às lágrimas. Cláudia e Esmeralda, apesar de pertencerem a épocas distintas, são tão românticas e sensíveis que é praticamente impossível não se encantar por suas histórias. 

Estou completamente rendida à série "As Filhas Perdidas" e mal posso esperar para embarcar na leitura do próximo livro. 
Recomendo com empolgação essa série. Permita-se ler e se apaixonar também!


Um mistério adormecido há setenta anos. Uma escolha dilacerante: manter-se leal à família ou seguir o coração?

Ao descobrir que a avó nasceu na Hope’s House, um lar para mães solteiras em Londres, Claudia começa a questionar tudo que sabe sobre suas origens. Convocada para uma reunião sobre o espólio da família, ela recebe uma caixinha com pistas sobre seu passado: apenas um brasão e um cartão de visitas.

Em sua investigação, ela fica sabendo que o brasão pertence aos Diaz, uma das mais ricas e tradicionais famílias de Cuba. Num impulso, Claudia compra uma passagem para Havana, decidida a revelar a verdade.

Já na vibrante cidade, ela conhece um chef chamado Mateo. Ele é neto do antigo cozinheiro dos Diaz e resolve ajudá-la em sua missão.

Porém, quando chegam à casa dos seus antepassados, encontram-na abandonada, exatamente como era na década de 1950. Os dois acabam esbarrando no mistério que ronda a família: Esmeralda, bisavó de Claudia, desapareceu há muitos anos, sem deixar pistas. Filha do barão do açúcar, ela amava seus parentes acima de tudo, até que conheceu Christopher, o novo sócio do pai.

Conforme se apaixona por Cuba e por Mateo, Claudia precisa tomar uma decisão: seguir seu coração ou abandonar o homem que ama.

4 comentários

  1. Me lembrou tanto o jeito de escrever de Lucinda!Esse misturas duas épocas e mesmo assim,deixar o leitor confortável em unir elas em sua imaginação!!!
    Que lindeza esse primeiro livro.
    Acho que é a primeira resenha que leio dele e já vou lá caçar rs vai que a dona Amazon tá com promoção né?
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel

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    Respostas
    1. Muito a cara da Lucinda, mas a Soraya tem uma coisinha só dela... Lendo você vai entender.
      Vale a pena conhecer essas histórias.
      Bjs

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  2. Olá! Ahhh que eu também muito em breve ei de me render a escrita da autora, aliás, meu livro já está a caminho e não vejo a hora de poder conferir toda a história, mas pelo visto nesse segundo livro, vou ter que pegar alguns lencinhos também (anotado), só espero não me perder nessas idas e vindas (risos).

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