Eu Assisti... Uma Linda Vida


Dessa vez decidi assistir um lançamento fresquinho da Netflix, escolhi Uma Linda Vida, e sabe por quê?! Porque adoro filmes que tem música como fio condutor. Achei a premissa do filme incrível: um pescador cheio de traumas do passado é descoberto como um talento na música. Daí temos uma produtora musical também com uma mala de mágoas para carregar, num clima de músicas com letras perfeitas, num filme com um fundo meio fúnebre, personagens introspectivos e uma pegada legal.

A única coisa que desabona um pouco o filme é que achei muito fraca a química entre os protagonistas, e para mim esse é o que mais gosto num romance com drama. Definitivamente faltou profundidade, é isso! 

O filme é basicamente isso: Um jovem pescador se transforma em uma revelação musical, mas seu passado é um obstáculo. Será que ele consegue superar seus traumas e conquistar a fama e o amor?

Porém temos muito mais coisa enraizada nessa trama. Elliott, nosso mocinho, tem o dom de transformar conversas em letras de música, achei isso muito inspirador. Ele pega o momento que está vivendo, a dor que está sentindo e coloca nas letras de suas canções. Senti em Elliott um medo imenso de sair de sua zona de conforto, medo de se expor e ter que mostrar seu “eu” mais escondido e acabar revelando seus problemas pessoais, que são bem profundos. Até porque com grandes poderes vêm grandes responsabilidades, e isso dá para sentir durante toda a trama.
 
 “Você canta para alguém, certo? Nunca para o nada”

Nossa mocinha, Lilly, é misteriosa, ela guarda o peso de ter tido um pai famoso e de conviver com uma mãe fria. Um trauma a transforma numa mulher fechada para o amor, principalmente para com sua mãe.

Uma linda vida tem como personagem principal “A MÚSICA”, e ela nos transporta para dentro de uma história encantadora, mesmo que, ao meu ver, meio superficial. 

Eu gostei, mas não foi um filme inesquecível, acho que faltou alguma coisa, algo que prendesse mais o telespectador na trama. Christopher é perfeito no papel de Elliott, ele consegue passar toda a dor que o personagem carrega; no olhar, nos gestos, nas expressões. Só por ele dou nota 10 para o filme. Na verdade acho que a intenção do filme foi apresentar o cantor ao mundo, já que Christopher é um cantor dinamarquês meio desconhecido, mas de muito talento. Se foi essa a intenção do filme: missão cumprida!

Ah, só para contar  e explicar o que eu disse acima, para quem não sabe Elliott é interpretado pelo cantor dinamarquês Christopher, ou seja, as músicas do filme são cantadas por ele mesmo, sem dublê de voz ou ajuda do computador. E, diga-se de passagem, QUE VOZ! 
Vale a pena assistir e tirar suas próprias conclusões!


4 comentários

  1. Leninha!
    Amo filmes com música, mesmo que o romance aqui não seja lá tão envolvente.
    Fiquei intrigada se ele vai ou não lembrar da sua vida.
    cheirinhos
    Rudy

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    1. Oi Rudy, na verdade nosso protagonista não esqueceu do seu passado, ele o carrega com traumas e medos de se expor. É tipo um bicho do mato que gosta do seu cantinho, de ficar na encolha. Você vai entender quando assistir.
      Bjs

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  2. Olá! Também gosto de filmes que trazem a música como destaque, tanto que lembro até hoje que fiz meu irmão assisti a um musical com o Tom Cruise no CINEMA (risos), por isso já gostei da dica e espero conferir sem grandes expectativas em relação a história, mas com grandes expectativas em relação a música!

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    1. Eu adicionei o cantor na minha playlist do Deezer, to curtindo a voz.
      Beijokas

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