Qual é a graça de ler um livro cujo desfecho se revela no seu título? "Os dois morrem no final" é um fato, um spoiler, um fim antes do fim. E é esse o pacto que o leitor precisa assinar e consentir.
Mateo e Rufus vivem em um mundo onde há uma Central da Morte, espécie de instituição burocrática que, a cada dia, liga para pessoas que, potencialmente irão morrer em algum momento das próximas 24h.
Ambos recebem a ligação. No mesmo dia. Em intervalos mínimos. Nesse traçado do destino, os dois se conhecem no Último Amigo, um app que 'une' pessoas, promovendo encontros na esperança de amenizar a dor da partida.
Os dois protagonistas têm vidas completamente diferentes. Enquanto Mateo quer desbravar tudo que sempre teve medo - indo além das fronteiras do seu quarto - Rufus quer aproveitar cada segundo para tornar o seu fim o menos danoso possível para aqueles que ama (mas sem deixar de aproveitar até o último segundo).
E como o título já nos entrega um final definitivo, o deleite do leitor fica por conta do caminho. Das descobertas, dos diálogos, das reflexões, da mortalidade inevitável. Acompanhar essa trajetória é bonito e triste de muitas maneiras - permeada, claro, por todas as possibilidades.
Há as despedidas. Há as horas que passam. Há as memórias. Há o que fica, o que vai. Há pessoas, histórias, há medos, esperança. Há tudo para o leitor, que nas mais de 300 páginas se integra a uma obra como um personagem que, também consciente de sua mortalidade, se vê na ânsia de um presente permanente.
Apenas leiam! É um livro lindo, metafórico e brutal, que leva do riso às lágrimas com sutileza, mas assumindo a própria comoção que causa, tornando-se inesquecível.
Boa leitura!
No dia 5 de setembro, pouco depois da meia-noite, Mateo Torrez e Rufus Emeterio recebem uma ligação da Central da Morte. A notícia é devastadora: eles vão morrer naquele mesmo dia.Os dois não se conhecem, mas, por motivos diferentes, estão à procura de um amigo com quem compartilhar os últimos momentos, uma conexão verdadeira que ajude a diminuir um pouco a angústia e a solidão que sentem. Por sorte, existe um aplicativo para isso, e é graças a ele que Rufus e Mateo vão se encontrar para uma última grande aventura: viver uma vida inteira em um único dia.Uma história sensível e emocionante, Os Dois Morrem no Final nos lembra o que significa estar vivo. Com seu olhar único, Adam Silvera mostra que cada segundo importa, e mesmo que não haja vida sem morte, nem amor sem perda, tudo pode mudar em 24 horas.
Eu sou tão curiosa por este livro...
ResponderExcluirMesmo já sabendo o final, gostaria de acompanhar o desenvolvimento da trama que acho super diferente e meio doida, hehe.
Também quero rir 3 chorar com esta história!
Ronaldo!
ResponderExcluirUm enredo "sui generis" e tenho certeza que nos faz repensar muitas coisas sobre o que vivemos.
E claro, aproveitar os últimos instantes com intensidade, levando uma lembrança feliz e amorosa dos últimos momentos.
Tenho ele aqui na estante e vou priorizar a leitura.
cheirinhos
Rudy
Será que alguém realmente sabe o desfecho desse livro até que o final realmente aconteça? Eu preciso tirar o meu do plástico, pois sinto que a jornada, o caminho destes jovens fará uma diferença enorme na minha vida.
ResponderExcluirDivagando pois é coisa minha: todos nós já sabemos que iremos morrer no final da jornada. O que vale, o que realmente importa é nosso caminho, como percorremos esse trajeto até lá!
Então, lá vamos ler com toda certeza do mundo!!!
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor
Acredito que seja um livro muito interessante de ler.
ResponderExcluir.
Bom fim de semana … cumprimentos
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Olá! Acredito que mesmo a par do final da história, acho que a leitura desse livro é daquelas que faz toda a diferença, que nos ensina lições para lá de necessárias para aprendermos a valorizar cada vez mais o nosso agora, tenho bastante curiosidade para conferir, ao mesmo tempo um erro receio do quanto sairei devastada após o final.
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