Terminei de reler o segundo volume d'Os Bridgertons (O Visconde que me amava) semana passada e não poderia amar mais!
A narrativa de Julia Quinn tem o tom certo e leva o leitor para uma Inglaterra de dois séculos atrás, em uma saga família divertida, cheia de nuances e com personagens absolutamente apaixonantes.
Neste segundo (que ganha adaptação na @net no fim deste mês) acompanhamos Kate e Anthony, um casal improvável, que a princípio parece se repelir mutuamente, mas que, na verdade, se parecem mais do que imaginam - ou gostariam.
Sendo o homem mais velho da família, após a morte do pai ele toma para si a responsabilidade de cuidar de todos. Isso + o trauma causado pela partida abrupta daquele que, até ali, tinha sido seu melhor amigo e exemplo o torna austero e distante - além de ser o maior libertino de que já se ouviu falar.
Ela, pela condição de ser a irmã mais velha e estar numa posição social/financeira pouco favorável, tem na cabeça uma ideia bastante precisa do suposto lugar que ocupa e das próprias convicções que criou para si.
Até que uma abelha muda o rumo dessa história e os dois são obrigados a algo que estava fora dos planos.
Aqui, temos de volta a família Bridgerton, desta vez em muitas passagens na casa de campo, em cenários deliciosos, situações inusitadas e diálogos afiados - uma marca autoral que encanta.
Novamente há deleite em acompanhar, a cada começo de capítulo, as irônicas e perspicazes palavras de Lady Whistledown em sua coluna (o que dá ao livro certo fascínio particular).
Enfim, uma obra divertida e despretensiosa, que nos faz rir, torcer e ficar - ao menos um pouquinho - apaixonado por cada um deles e por toda a família.
Boa leitura!
Anthony Bridgerton herdou o título de visconde aos 18 anos, depois da morte repentina de seu pai. Na década seguinte, dividiu seu tempo entre as responsabilidades perante a família e a busca do prazer sensual – atividade que lhe conferiu a fama de Libertino (com “L” maiúsculo). Agora, ele é o solteiro mais cobiçado da temporada de 1814... e está pensando em se casar.
Esta é uma releitura que eu preciso fazer também, lembro pouco da trama, mas ao menos lembro que amei quando li pela primeira vez, hehe. Com a segunda temporada batendo ai na porta, seria bom dar uma recapitulada na história.
ResponderExcluirAcredita que não li nenhum dos livros da série ainda? Pois é rs
ResponderExcluirEu tenho O Duque e Eu nessa versão luxo e amo ela e pretendo ler agora em Abril(planos para Março já eram) mas eu vi a série na tv e faço parte do time que está ansiosa pela segunda temporada da série.
Essa nuance entre todos os membros da família é maravilhosa!!!
Sei que quando começar a ler, não vou querer parar!
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor
Ronaldo!
ResponderExcluirFico feliz que tenha se aventurado em mais um livro da série Os Bridgertons da Julia.
Lady Whistledown é sempre bem mordaz e hilária, gosto muito.
E o que mais gostei nesse exemplar é o fato de tudo ser bem engraçado em determinadas passagens e descontrair muito.
cheirinhos
Rudy
Olá! Eita que eu meio que já perdi as contas de quantas vezes li esse livro, (acho que foram mais de quatro), e não é à toa que ele é o meu favorito dessa família, mas ressalto que isso ocorre principalmente por conta da nossa querida Kate Sheffield, (desculpe Antony!), até consegui curti a relação dos dois em certo momento do livro, mas há algumas atitudes do Visconde que me desagradam um pouco (cof...cof...cof), enfim, quanto a Kate, a considero uma das minhas personagens favoritas da vida, sua força e determinação são admiráveis, claro que sendo JQ, ainda temos aqueles momentos de diversão, e também um gostinho dos demais membros dessa família maravilhosa.
ResponderExcluirOi, Ronaldo
ResponderExcluirAiii eu lembro que ri demais quando o li!
A Kate é muito fofa, carinhosa, forte e prestativa.
E o Anthony... O que dizer do Anthony KKK ele é muito engraçado e pestinha. Tinha horas que parecia uma criança. Mas também era mó homão!!!!
Maravilhosos.
Bjs