Não é segredo pra ninguém que eu vivo por espalhar e glorificar a palavra do David Levithan. A Rachel Cohn eu conheço de visto e pouca escrita – e, até aqui, tem sido absolutamente fascinante. Os dois juntos é uma verdadeira explosão. E é isto que é Nick & Norah, uma explosão. De aventuras, de amores rápidos, de noites intermináveis, de inseguranças jovens e de... música.
Esse é o primeiro livro dos dois lançados aqui no Brasil, mas, antes deste, eu já tinha lido outras obras que os dois escreveram juntos (Naomi e Ely e a lista do não beijo – incrível até dizer chega, e O caderninho de desafios de Dash e Lily – menos grandioso, mas igualmente divertido). De Nick e Norah eu só conhecia o filme, que, aliás, é super famoso, tenho Kat Dennings e Michael Cera nos papéis principais.
Acho que o enredo prende o leitor por dois fatores principais: o ritmo rápido através de uma prosa com sacadas inteligentes e a identificação. De longe, acho que o Levithan é um dos melhores autores contemporâneos que captam a essência da juventude atual, com seus traumas, medos e neuroses. Junto a Cohn, eles enveredam, mais do que qualquer outra coisa, por uma investigação dessas experimentações do ser jovem através desses dois personagens.
Levithan escrevendo Nick – é impressionante a demarcação narrativa autoral do autor – e Cohn a Norah, os dois conseguem condensar em uma única noite, em um único encontro casual, em uma única evidência, uma série de acontecimentos que podem – ou não – mudar a vida desses jovens – ou ao menos tirar um pouco de perspectiva.
Nick e Norah é um manifesto simplista, porém poderoso, do que pode acontecer quando a gente se permite – ao menos um pouco. É mesmo uma história rápida, que toma fôlego em intervalos até duvidosos, porém nunca perde a mão: sempre, sempre mesmo está se colocando no centro da essencialidade juvenil.
É um livro divertido, honesto e até certo ponto profundo. Ele é leve e não explora tantas camadas dessa coisa eufórica de se apaixonar, se sentir atraído e todo esse furação que é passar pela fase. Mas toca no assunto, faz pensar, mexe, sabe?
Sem contar que tem ótimas referências musicais e toda uma cadência própria. Confesso que eu tenho uma quedinha pelos capítulos escritos pelo Levithan – são alternados – mas todo o fluxo narrativo é gostoso, a história é despretensiosa e reveladora: não há vilões, todos somos potencialmente (e, talvez, nossos vilões estejam dentro da gente, afinal).
Já faz tempo que vi o filme, mas deu até vontade. É bom respirar um livro assim. Uma história assim. Nos leva de volta ao friozinho na barriga, nos devolve a bobagem da paixão, nos faz rir e se sentir personagem. Somos todos personagens de um enredo louco assim – só não nos damos conta enquanto acontece.
Boa leitura!!!
O que pode acontecer quando dois adolescentes se conhecem por acaso em um caótico show de punk rock? Eles se apaixonam, é claro. Depois de um beijo, Nick e Norah vivem uma aventura pelos bastidores de NYC - um encontro repleto de alegria, ansiedade, confusão e entusiasmo, como deve ser a primeira vez.
Ahhhh este filme! rs
ResponderExcluirVou começar escrevendo isso, pois só de ter lido, pude reviver na mente o filme já bem "véinho",mas que fez o coração dar aquela palpitada agora.
Ainda não li o livro,mas entendo todas as emoções que esta leitura deve ter causado.
Gosto muito do trabalho do David, mas ainda não conheço as letras da autora!
E por tudo que li acima, deu foi muito certo!!!
Lerei!
Beijo
Eu já tinha assistido o livro mas ela fazia ideia de que tinha o filme. É um Clássico filme da Sessão da Tarde que serve para Aquecer o Coração com Memórias da adolescência. Eu adoro trabalho David levithan desde que eu li o livro Um dia e me abrace mais forte mas eu nunca tinha ouvido falar da autora ponto final o que eu mais gosto de ler livros Nesse estilo é que eles me lembram como era quando eu estava no lugar desses adolescente Descobrindo o amor e se apaixonando
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