Esse é um daqueles livrinhos que você demora a pegar para ler, mas quando pega flui tão bem que você se pergunta por que enrolou tanto para começar a leitura. Temos aqui mais um YA regado de clichês: mocinha com traumas de infância, um boy de tirar o fôlego no estilo macho alfa e muitas questões para serem resolvidas. Pronto, está aqui a definição certa para mais esse livro gracinha da Tillie Cole.
O burburinho que se fez quando da sua chegada ao Brasil foi intensa, desde os problemas com a aceitação de uma capa diferente — levando a editora a voltar atrás e trazer a capa original —, até o fato de o livro fazer parte de uma série e com muitos fãs pelo mundo afora, o que já seria um bônus e que nos leva a crer que teremos pelo menos uma ótima leitura nas mãos.
Devo dizer que o desenrolar da história não foi nenhuma surpresa já que esse estilo de leitura sempre traz um enredo comum, acentuado pela boa escrita da autora e pelo imenso desejo de sair da zona de conforto e ler um livro, que mesmo parecendo leve, pode trazer muitas surpresas e sentimentos carregados.
Não quero falar muito do enredo para não acabar tirando o interesse dos leitores, já que se eu citar muita coisa o que irá restar para descobrir, não é verdade?!
Só quero deixar minha opinião em relação a tudo que percebi ao ler Doce Lar.
Molly nos mostra que mesmo com um passado emocional bem tenso, sua história pode ser romântica, trazer o drama na medida certa e nos irritar em alguns momentos, nada mais saudável em uma leitura.
Uma garota inteligente que se envolve com o esportista da escola, nada mais óbvio para não dizer evidente, e que nos rende alguns bons momentos entre esses dois protagonistas tão comuns nos livros YA. Amei a forma que a autora inova a trilhar caminhos diferentes para o tão comum que seria a mocinha cheia de traumas que se apaixona pelo bad boy, mas temos bem mais do que isso nessa história.
Às vezes a gente entra numa leitura esperando por algo e somos surpreendidos por outra coisa bem diferente, gostei muito como a autora leva o leitor por caminhos mais complexos do que se espera e desenvolve a narrativa com um pesar absurdo, tem momentos que a emoção toma conta e dá para sentir o quão profundo podem ser os sentimentos de dois personagens tão jovens.
Sem querer parecer o tipo de leitora que recomenda tudo que lê, quero deixar claro que algumas coisinhas me incomodaram na leitura o que me fez não dar uma nota alta no Skoob, mas a leitura foi agradável. Gostei de como a história se desenvolveu e achei o final bem condizente e aceitável, apesar de ter desejado aquele algo a mais que não veio, infelizmente.
Recomendo a leitura sim, até porque gosto não se discute. Para quem curte o gênero com certeza vai amar o livro, já quem é adepto a livros menos densos vai gostar, com ressalvas.
Leia e tire suas próprias conclusões.
Aos vinte anos, Molly Shakespeare acha que já sabe de tudo.
Ela leu Descartes e Kant.
Ela estudou em Oxford.
Ela sabe que as pessoas que te amam também te deixam.
Mas quando Molly se muda da cinzenta Inglaterra para começar uma nova vida nos Estados Unidos, ela descobre que ainda tem muito a aprender. No Alabama os verões são mais quentes, as pessoas mais intimidantes e os alunos de sua nova escola muito mais viciados em futebol.
Após conhecer o famoso quarterback Romeu Prince, Molly só consegue pensar em seus olhos castanhos, cabelos loiros, físico perfeito... e em como sua vida tranquila e solitária parece estar a ponto de mudar drasticamente.
O amor traça caminhos que nunca conseguiremos entender e por ser a primeira resenha que leio deste livro, estou encantada pela forma que a autora utilizou para trazer dois personagens super jovens e totalmente diferentes entre si,mas que também traz este conhecer devagarinho, como penso que o verdadeiro amor deve ser.
ResponderExcluirComo sou essa boba romântica, com certeza, quero muito poder conferir esta viagem aos sentimentos sim!
Beijo
Leia sim, Angela, depois me conta o que você achou.
ResponderExcluirBjs
Eu me lembro da época que teve toda aquela confusão por causa da capa da série e eu concordo a anterior era horrível essa é bem melhor e remédio muito mais do que se trata a história. Eu adoro como esses romances conseguem mostrar para a gente o quão
ResponderExcluirPropensos a paixões nós estamos. Eu adoro um bom e velho romance e eu gosto dessas que se originam ainda nem cima médio porque me relembra adolescência que eu não tive e em cada livro que eu leio do tipo eu adoro aquela história como minha e esse é o clássico Clichê da garota inteligente com o atleta da escola. E eu adoro um bom clichê
Não estou conseguindo ler
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