Sabe aquela história que cai na sua mão por uma força do destino, quase como um presente dos deuses?! Aos Dezessete anos, de Ava Dellaira é um livro desse naipe. Recebi esse livro para leitura e apresentação no encontro de fãs que irei mediar para a Editora Seguinte ainda esse mês, e posso afirmar com todas as letras que esse será um dos livros que terei o maior prazer em explanar no evento.
Temos aqui duas personagens impactantes, Marilyn e Angie, mãe e filha que contam suas histórias e enredam o leitor de maneira única.
Narrado em terceira pessoa pela visão alternada das personagens que mescla passado e presente, ambas com exatos dezessete anos, porque foi aí, com essa idade que a vida das duas mudou.
Marilyn é uma jovem linda e inteligente, que vive para concretizar o sonho da mãe em ser rica, famosa, uma atriz de sucesso, para assim realizar os desejos da mãe em ter uma casa luxuosa, e tudo que o dinheiro pode lhes dar. Porém a única coisa que Marilyn quer é fugir daquela pressão absurda que a mãe exerce sobre ela, ir embora fazer sua faculdade e finalmente viver a sua vida, e não a que a mãe sonha para ela. E eis que surge em sua vida James, um rapaz encantador, um negro lindo e que tem sonhos parecidos com os de Marilyn, mesmo sabendo que as chances de realizá-los são mínimas. Os dois juntos vêem um futuro promissor pela frente, e lutam para realizar.
Angie é a filha de Marilyn, uma jovem negra que sente na pele o peso de uma sociedade racista e preconceituosa, que tem como único objetivo descobrir sobre seu passado, saber mais sobre seu pai, e sobre tudo que sua mãe nunca contou.
Esse foi o primeiro livro que li onde o racismo é um dos pontos centrais da trama, e é explorado de uma forma simples, porém real. E também de maneira simples a autora abre nossos olhos ao longo da narrativa para essa realidade bem cruel. Apesar de ser tão difícil aceitar a realidade que muitos de nós vivemos, tentando vencer driblando o preconceito e tudo mais de ruim que acontece em nossas vidas, o livro nos traz um amor tão pungente, tão velado em suas páginas que é impossível não se emocionar, não sonhar com um futuro melhor, mesmo que ele seja fugaz e às vezes quase impossível.
Ava Dellaria nos traz uma trama emocionante que deixa o leitor apaixonado e carente de suas palavras. O amor entre mãe e filha é um dos pontos mais tocantes de toda a narrativa, e como esse amor é explorado e descrito faz com que cada pedacinho da história se torne inesquecível. Eu realmente estou quase sem palavras para descrever o quanto amei esse livro, o quanto ele me fez bem, o quanto eu gostaria que todos lessem e o quanto fiquei impactada com tudo que acontece durante toda a narrativa.
Ava Dellaria acaba de entrar no rol das minhas autoras preferidas e já quero o seu primeiro livro “Cartas de amor aos mortos” para leitura imediata. Recomendo a leitura!!!
Em seu novo romance arrebatador, a autora de Cartas de amor aos mortos apresenta uma mãe e uma filha que precisam compreender o passado para poder seguir em frente.
Quando tinha dezessete anos, Marilyn viveu um amor intenso, mas acabou seguindo seu próprio caminho e criando uma filha sozinha. Angie, por sua vez, é mestiça e sempre quis saber mais sobre a família do pai e sua ascendência negra, mas tudo o que sua mãe contou foi que ele morreu num acidente de carro antes de ela nascer.
Quando Angie descobre indícios de que seu pai pode estar vivo, ela viaja para Los Angeles atrás de seu paradeiro, acompanhada de seu ex-namorado, Sam. Em sua busca, Angie vai descobrir mais sobre sua mãe, sobre o que aconteceu com seu pai e, principalmente, sobre si mesma.
Tive contato com as letras da autora depois de ter lido Carta de Amor aos Mortos, que adorei de coração!!
ResponderExcluirMas este novo livro da autora, parece ter ido muito além. Não somente pela parte do racismo, mas acredito que pela relação mãe e filha.
Sei lá, identificação.rs
Esta é sem sombra de dúvidas, uma relação de amor completa e isso mexe demais comigo.
O livro já está na lista de desejados e espero ler o quanto antes!
Beijo
Eu estou doida para ler Cartas de Amor aos mortos, se for a metade do que foi Aos Dezessete anos já tá ótimo.
ExcluirLeia Angela e depois me conta o que achou.
Bjs
Oi Leninha!
ResponderExcluirEu sou louca pra ler os livos da autora, acompanhei algumas resenhas desse livro e confesso que o tema abordado por ela me prendeu totalmente.
Li resenhas bem positivas sobre, então espero curtir a leitura quando surgir uma oportunidade.
Bjs!
Leia sim, Aline, vc vai amar.
ExcluirBjs
Leninha!
ResponderExcluirNão entra na minha cabeça que em pleno século XXI ainda exista tanto preconceito, não apenas o racismo, mas qualquer um deles.
Nunca li nenhumm livro da autora, mas tenho vontade para poder conhecer a ecrita que parece ótima, cheia de melancolismo e que atinge diretamente o leitor.
Desejo um mês abençoado e uma semaninha de luz e paz!
“Sede felizes; os amigos desaparecem quando somos infelizes.” (Eurípedes)
cheirinhos
Rudy
Nem na minha cabeça, Rudy.
ExcluirAcredito que você irá curti essa autora, dê uma chance e depois me diga.
Bjs