Meu nome é Cassidy Porter... Meu pai, Paul Isaac Porter, foi condenado quase vinte anos atrás pelo brutal assassinato de doze garotas inocentes.
Embora eu tivesse apenas oito anos naquela época, tenho noção — a cada dia da minha vida — de que sou seu filho, seu único filho.
Para proteger o mundo do veneno que corre em minhas veias, vivo uma vida tranquila, fora de vista, isolado da humanidade. Prometi a mim mesmo, e à minha mãe, que não infectaria vidas inocentes com a escuridão que se revira dentro de mim, esperando para ser revelada. Eu teria mantido a promessa... se Brynn Cadogan não tivesse surgido na minha vida.
Agora, eu vivo entre o céu e o inferno: apaixonado por uma mulher que quer me amar, enquanto tudo ao meu redor me faz lembrar de que preciso permanecer... Sem amor.
Resumindo:
- Primeiros 25%: profusão de desgraça. Se sacudir o livro, vai esguichar sangue e lágrima.
- Próximos 25%: mocinhos se encontram. O cara passa metade do tempo se desculpando até por respirar, enquanto a mocinha assume um tom condescendente com ele. E tudo isso de uma maneira muito melequenta. Então, entre sussurros de “me perdoe, sou culpado” e “eu não te culpo”, a paciência da leitora foi despencando ladeira abaixo.
- Próximos capítulos: começa uma tensão sexual entre os dois, mas a leitora já tava cagando pra isso porque o processo de embirramento já tinha se instalado.
- Mais pra frente: mentira. Num tava cagando, não. Foi muito bonitinho quando os dois começaram a ficar naquela de vamu num vamu até que foi. E o melhor é que não teve excesso de descrições pormenorizadas de coito ininterrupto. Pelo contrário, todas as cenas entre os mocinhos tiveram sentido.
- Mais pra frente ainda: dá merda. Eles se separam e depois de uma série de convenientes e incríveis coincidências, mocinha descobre um segredo medonho e escabroso envolvendo o mocinho.
- Leitora prometeu que ia parar de ser debochada, mas é mais forte que ela.
- Últimos capítulos: os dois se acertam, ficam juntos, mais drama pra não perder o costume, epílogo corrido, porém de boa.
-Fim.
Considerações (porque sou organizada):
1. A história não é ruim, é bonita. Só que a escrita é empacada e tudo demorava a desenrolar. A cada três parágrafos a ação se atravancava por uma divagação, um pensamento ou um blábláblá introspectivo de um dos mocinhos. Isso avacalhou minha boa vontade.
2. Muito amor pra pouco tempo. Tá, eu sei que geral vai discordar, mas foi sublimação demais pra eu dar conta. O Cass até que dá pra engolir o fato de um cara solitário se apegar a alguém disposto a dar afeto. Já ela... sei lá. Achei que esse amor avassalador da Brynn por ele foi mais rápido que eu tomando banho no frio.
3. Drama, muito drama. Enquanto alguns leitores ficaram incrivelmente sensibilizados com tudo, eu entrei num modo de inanição emocional. O que nos leva a pensar se as coisas realmente foram meio exageradas ou se eu é que preciso de mais amor no coração.
4. Quem quiser me dar porrada, favor se dirigir para a fila à esquerda. Quem quiser só estapear mesmo, favor seguir pra fila à direita.
Recomendo?
Sim, mas se acaso você for propensa ao chilique como eu...
.
;)
P.S.: Para quem não sabe a Tícia criou uma página lá no face, passa lá.
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Eu morroooooo com essas suas resenhas kkkkkkkkkkkk..... Ticia to lendo esse livro e a cada capitulo eu choro com Cass.kkkkk...Sei que vou tomar porrada atras de porrada mas sou dakelas que sofre, xinga, mas não larga a bagaça rrs
ResponderExcluirAdorei a resenha
Bjao
Ana Paula
Paixão por Leituras
Tipo assim..rs Eu sou fã de um bom drama,mas em contrapartida sou meio pé atrás com chorôrô demais, isso acaba irritando.
ResponderExcluirE quando o autor ou autora acaba deixando a história monótona e arrastada, aí fudeu!
Sou avessa também a amor que flui rápido demais, pois sou do time de românticas que acreditam no amor construído dia a dia.
Mas com tantos "defeitos", talvez eu não seja tão exigente e acabe sim, gostando do livro.rs
Beijo
Esse livro tem uma premissa tão boa e uma sinopse tão legal mas eu acho que o autor não explorou o que ele tinha em mãos.
ResponderExcluirAcho que essa história daria muito mais emoção do que ele realmente colocou e que o romance seria o ponto chave se ele não tivesse apressado as coisas. Apesar disso eu gostei bastante da história desses dois, é uma pena mesmo que tudo tenha acontecido tão rápido.
Tícia!
ResponderExcluirObrigada por me apresentar esse livro.
Nossa! Quão sofrido deve ser viver anos isolados, sem conversar com ningué e ainda ter o estigma da genética paterna sobre ele.
E ela, encontra a redenção justamente nos braços de uma pessoa totalmente improvável.
Apesar de ser um livro dolorido, deve ser uma boa leitura, mesmo com sua resenha chiliquenta...kkkk
Não gostei apenas do fato de a leitura empacar ve o outra, ainda assim, curiosa como sou, quero ler.
“O homem está sempre disposto a negar tudo aquilo que não compreende.” (Blaise Pascal)
cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA JULHO - 5 GANHADORES - BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM!