A segunda guerra mundial é repleta de histórias. Na grande maioria delas, retratando todo tipo de horror jamais visto anteriormente. Mas o amor, sempre encontra meios de se fazer presente e criar, mesmo inserido no caos, romances que atravessam décadas e gerações e nos inspiram e nos dão esperanças para nossas próprias vidas.
O Tatuador de Auschwitz é a história de um romance que nasceu em meio as atrocidades cometidas pelos nazistas. Mais precisamente, dentro de um dos campos de concentração que mais vidas foram ceifadas.
Gita e Lale Sokolov se conheceram e se apaixonaram, e resistiram duramente os horrores durante o tempo que passaram no campo. Enquanto estiveram presos e forçados a trabalhar para os Alemães.
Lale Sokolov manteve a história em segredo durante toda sua vida, somente aos 80 anos, decidiu contar tudo. A escritora Heather Morris, tratou de romanceá-la e nos presentear com um livro bem escrito, com narrativa e linguagem leve. O que, torna as atrocidades dos fatos, mais fácil de serem digeridas. Lale era filho de judeus, nascido na Eslováquia e foi forçado a embarcar em um dos trens que recolhiam jovens acima de 18 anos para serem transportados pelos alemães. Diziam que era para trabalharem, mas na verdade, seriam presos e escravizados. O livro começa com uma descrição minuciosa de um dos vagões onde jovens se esmagavam. Eram vagões de transportar gado. Sujos, úmidos e resistentes. Durante 3 dias, sem mantimentos, banhos e nem mesmo onde fazerem suas necessidades os jovens sofriam e viviam seu primeiro impacto traumatizante.
Sokolov embarcou para Auschwitz aos 26 anos. Ele próprio se ofereceu a ir com os Nazistas na esperança de que sua família não fosse incomodada. Ele estava desempregado e solteiro e se dizia forte e pronto para o trabalho. Foi forçado a trabalhar e submeter-se aos alemães que torturavam e executavam seus prisioneiros sem o menor pudor ou motivo.
Chegando na Polônia, local do campo de concentração, foi recebido com a brutalidade, até então não tão demonstrada, pelos guardas da SS. Tiraram suas roupas, o pouco dinheiro que tinha, rasparam sua cabeça e o registraram com o número 32407. Então, sua vida se iniciaria nesse novo ciclo traumatizante. Ninguém sabia o que acontecia dentro dos campos.
Trabalhou primeiramente na mão-de-obra de construção de novas partes do campo. Mas ficou doente, contraiu febre tifóide. Foi tratado pelo mesmo homem que o tatuou. O francês, Pepan. Com o tempo, Lale se tornou assistente de Pepan. Aprendeu a tatuar. Pepan desapareceu misteriosamente e Lale passou a ser o tatuador oficial. Ele era poliglota, falava diversas línguas e isso o ajudou a assumir tal cargo no campo de extermínio. Passou a receber algumas regalias que até então, seriam inimagináveis. Quarto individual, mais refeições e horas livres. Mas mesmo com tudo isso, a ameaça de ser executado a qualquer momento, era real. Desempenhou sua função durante dois anos.
Em uma das filas de recém chegados, Lale se deparou com uma jovem de olhos brilhantes e se apaixonou de imediato. Ali nascia sua história de amor em meio ao terror. Logo depois ficou sabendo o nome da garota era Gita. Ela estava no campo para mulheres, o Birkenau. Conseguiu enviar cartas a ela e devido ao seu "cargo" conseguia encontrá-la em alguns horários.
Com a chegada dos Russos, os alemães tiveram que dispensar alguns grupos e Gita foi embora deixando Lale solitário e sem nem mesmo saber nada além de seu nome.
Lale também foi posto em liberdade algum tempo depois e passou a procurar sua amada.
Uma história real e maravilhosa que ficou décadas em total segredo. Pois Lale Sokolov temia ser visto como um colaborador nazista. O que não era verdade.
Mas felizmente a escritora Heather Morris conseguiu, depois de muita cautela, visitas e conversas, convencê-lo a nos presentear com seus relatos.
Nesse romance histórico, um testemunho da coragem daqueles que ousaram enfrentar o sistema da Alemanha nazista, o leitor será conduzido pelos horrores vividos dentro dos campos de concentração nazistas e verá que o amor não pode ser limitado por muros e cercas.
Lale Sokolov e Gita Fuhrmannova, dois judeus eslovacos, se conheceram em um dos mais terríveis lugares que a humanidade já viu: o campo de concentração e extermínio de Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial. No campo, Lale foi incumbido de tatuar os números de série dos prisioneiros que chegavam trazidos pelos nazistas – literalmente marcando na pele das vítimas o que se tornaria um grande símbolo do Holocausto. Ainda que fosse acusado de compactuar com os carcereiros, Lale, no entanto, aproveitava sua posição privilegiada para ajudar outros prisioneiros, trocando joias e dinheiro por comida para mantê-los vivos e designando funções administrativas para poupar seus companheiros do trabalho braçal do campo.
Nesse ambiente, feito para destruir tudo o que tocasse, Lale e Gita viveram um amor proibido, permitindo-se viver mesmo sabendo que a morte era iminente.
Maurício Bastos Jr nascido em 1972, veio morar em Brasília em 1980.
Hoje, artista plástico formado pela UNB, ilustrador e escritor nas horas vagas. Com dezoito anos, trabalhou na editora Thesaurus (DF) como arte-finalista e ilustrador. Montou, ilustrou e finalizou livros de vários escritores de Brasília. Conviveu diretamente com diversos poetas, romancistas e jornalistas que transitavam pelo setor gráfico de Brasília pelos anos noventa. Foi publicitário por diversos anos. Trabalhando para clientes como BB, Caixa, Correio Brasiliense, VW, Fiat, entre muitos outros. Tocou em bandas de rock, fez exposições, colaborou com capas, vídeos e animações. Respira literatura, arte e cinema. Ama a criação livre de preconceitos e sonha com dias melhores onde a arte (literatura, plásticas, musicais e cênicas) seja vista como prioridade social.
Ama Raul Seixas, Beatles e metal (até o fim dos anos noventa. O que vem em seguida, não tem valor).
Escreve e desenha quase que todos os dias da sua vida. Viaja muito e lida com todo tipo de pessoa constantemente. O que lhe dá pressão alta, impaciência, recolhimento, asco e perda de fé na humanidade atual.
Possui seu blog pessoal, raramente atualizado e nada recomendável. Conheça AQUI.
Hoje, artista plástico formado pela UNB, ilustrador e escritor nas horas vagas. Com dezoito anos, trabalhou na editora Thesaurus (DF) como arte-finalista e ilustrador. Montou, ilustrou e finalizou livros de vários escritores de Brasília. Conviveu diretamente com diversos poetas, romancistas e jornalistas que transitavam pelo setor gráfico de Brasília pelos anos noventa. Foi publicitário por diversos anos. Trabalhando para clientes como BB, Caixa, Correio Brasiliense, VW, Fiat, entre muitos outros. Tocou em bandas de rock, fez exposições, colaborou com capas, vídeos e animações. Respira literatura, arte e cinema. Ama a criação livre de preconceitos e sonha com dias melhores onde a arte (literatura, plásticas, musicais e cênicas) seja vista como prioridade social.
Ama Raul Seixas, Beatles e metal (até o fim dos anos noventa. O que vem em seguida, não tem valor).
Escreve e desenha quase que todos os dias da sua vida. Viaja muito e lida com todo tipo de pessoa constantemente. O que lhe dá pressão alta, impaciência, recolhimento, asco e perda de fé na humanidade atual.
Possui seu blog pessoal, raramente atualizado e nada recomendável. Conheça AQUI.
Ganhei este livro recentemente e não vejo a hora dele poder chegar e eu me jogar na leitura.
ResponderExcluirTento a todo custo aumentar minha pequena coleção de livros sobre a Segunda Guerra e o nazismo,é difícil.rs Mas vou nas tentativas.
Acredito que este livro mostre acima de tudo que houve amor, mesmo em meio a tanta dor daquela era negra e dura da nossa história.
E também acredito que só quem viveu aquele horror e sobreviveu, pode ter a noção exata do que foi tudo aqui.
A gente se emociona?Sim. A gente sente nojo da humanidade? Sim.
Mas nunca chegaremos nem perto do que toda aquela gente viveu.
Lerei!
Beijo
Nossa que emocionante, eu gosto de ler sobre a segunda guerra mundial então sei que vou gostar desse livro.
ResponderExcluirNão da pra imaginar o sofrimento de ter que abrir mão da família e abraçar o desconhecido, ser torturado física e emocionalmente, passar fome e adoecer no meio do caos. E por cima de tudo isso vemos o poder do amor, que mesmo em circunstâncias tão cruéis surgiu e apesar de limitado deu pra ver o quanto foi intenso. Com certeza vou ler e desejando que Lale tenha reencontrado Gita.
Maurício!
ResponderExcluirOs livros ambientados na segunda guerra, são sempre ricos em detalhes atrozes e gosto de fazer a leitura, porque temos consciência do quanto nossa vida é boa e não precisamos passar por aqueles momentos de aflição.
E ver que esse romance foi fato real, aguça muito minha vontade de ler.
cheirinhos
Rudy