Sabe aquelas histórias que tiram a gente completamente dos eixos? Que de tão intensa acaba ficando impregnada na memória e de certa maneira, na alma da gente?! Que enche nossas cabeças com perguntas e nos leva a questionar nossas atitudes e ações, e como cada uma dessas ações nos trouxe ao agora, a como estamos hoje?! A Luz que perdemos é uma dessas histórias.
Um livro que mexe profundamente com nosso psicológico, que nos tira da zona de conforto e nos remete a uma série de porquês que até agora to aqui desorientada. Sim, eu estou em depressão pós leitura e me recuso a ler outro livro por pelo menos três dias, para me recuperar.
Conhecemos aqui Lucy e Gabe, e sua história começa num dia marcante, o 11 de Setembro de 2001, na queda do World Trade Center. Naquele momento trágico eles se conhecem e se reconhecem, são levados a pensar na fragilidade da vida e no que poderiam fazer para mudar o mundo, ou pelo menos tentar melhorá-lo. Aquele primeiro encontro, o primeiro beijo, os marcou para a vida inteira. E mesmo depois de um período separados eles se reencontraram e deixaram fluir as emoções e sensações existentes entre eles.
Lucy se sente realizada no emprego que conquistou para si, já Gabe não está tão feliz assim, ele tem sonhos, e quer dar asas a eles, sem se sentir obrigado ou preso a nada, nem ninguém, e isso inclui Lucy.
Em vários momentos me coloquei no lugar de Lucy ao me imaginar largando tudo pelos sonhos de outra pessoa, não sei se seria tão desprendida assim. Já no lugar de Gabe pude sentir que mesmo ele tendo agido de um modo um pouco egoísta eu também não deixaria de sonhar e realizar meus sonhos por causa de outra pessoa, mesmo que essa pessoa fosse o amor da minha vida. Eles traçaram caminhos diferentes, mas o destino sempre os colocava frente a frente, e nesses momentos cada um punha na balança os pós e contras de suas decisões.
Com certeza essa é uma história que merece ser lida, relida e pensada. Eu realmente ainda me sinto presa aos personagens, e ao término da leitura queria abraçá-los, confortá-los, chorar junto. Caramba, e como chorei no final da história, tanto que tive dor de cabeça.
Lucy e Gabe deixam uma lição de vida, e questões que ainda fervilham em minha mente. Até onde o estar junto é necessário para se amar intensamente?! O primeiro amor é único, ou podemos amar outra pessoa com a mesma intensidade?! A família é a base de tudo ou podemos nos desprender dela para sermos felizes, mesmo que de maneira incompleta?!
Questões complexas e bem difíceis, mas que elevam o enredo ao clímax mais inesperado e dilacerante. Eu amei cada página e com certeza lerei esse livro mais uma vez em algum momento da minha vida. Sem falar que recomendo a leitura com afinco.
Prepare os lencinhos e se deixe envolver nessa história que com certeza deixará marcas em cada leitor.
Lucy e Gabe se conhecem na faculdade na manhã de 11 de setembro de 2001. No mesmo instante, dois aviões colidem com as Torres Gêmeas. Ao ver as chamas arderem em Nova York, eles decidem que querem fazer algo importante com suas vidas, algo que promova uma diferença no mundo.
Quando se veem de novo, um ano depois, parece um encontro predestinado. Só que Gabe é enviado ao Oriente Médio como fotojornalista e Lucy decide investir em sua carreira em Nova York.
Nos treze anos que se seguem, o caminho dos dois se cruza e se afasta muitas vezes, numa odisseia de sonhos, desejo, ciúme, traição e, acima de tudo, amor. Lucy começa um relacionamento com o lindo e confiável Darren, enquanto Gabe viaja o mundo. Mesmo separados pela distância, eles jamais deixam o coração um do outro.
Ao longo dessa jornada emocional, Lucy começa a se fazer perguntas fundamentais sobre destino e livre-arbítrio: será que foi o destino que os uniu? E, agora, é por escolha própria que eles estão separados?
A Luz Que Perdemos é um romance impactante sobre o poder do primeiro amor. Uma ode comovente aos sacrifícios que fazemos em nome dos nossos sonhos e uma reflexão sobre os extremos que perseguimos em nome do amor.
Quando li pela primeira vez a resenha deste livro, me recordei muito de Um Dia, livro e filme que amei de paixão!
ResponderExcluirSabe, faço o tipo romântica(sem trocadilhos),mas daquele tipo de pessoa que acredita que só se ama uma vez na vida. Pode-se ter inúmeras paixões e a gente pode até dizer eu te amo incontáveis vezes, mas amar? Pra mim, é uma única vez!
E pode acontecer o que for, tempo, distância, morte, perdas, outros relacionamentos, o amor sempre estará ali, naquela esperança de que ainda seja vivido uma última vez.
E eu acho que é isso que este livro deve mostrar, por isso espero ler ele em breve..rs
Beijo
Ei, Angela, você precisa saber que tudo isso que você comentou é só a ponta do iceberg nesse livro. Ele tem muito mais a oferecer. Leia logo pra gente trocar figurinhas.
ExcluirBjs
Pense em um livro que estou doida, mas doida mesmo para ler. Desde que li a sinopse pela primeira vez. E essa resenha me deixou no chão, sou do tipo que não posso ver um livro bom para ferrar o psicológico e já quero ler. Sem falar, que apesar dos pesares, sigo fervorosamente acreditando no amor e enquanto não topo com uma na vida real, esses livros que traz uma história de amor que consegue serem mais forte que a dor, que a distancia e a desilusão são minhas preferidas. Obrigada por essa super dica.
ResponderExcluirBeijos
Você é das minhas, quanto mais drama num livro, melhor.
ExcluirVocê precisa ler logo esse livro Natali, com a certeza do uso dos lenços, não esqueça.
Bjs
Leninha!
ResponderExcluirLivros com temas complexos e problemáticos, trazem sempre um grande drama e nos fazem refletir como seria nossa postura diante de tal situação e sempre gosto de ler.
Mesmo tendo um tom melancólico e triste, gosto quando a narrativa vem como se fosse uma carta, demonstrando a intensidade dos sentimentos.
Maravilhosa semana!
“O meu objetivo é colocar no papel aquilo que vejo e aquilo que sinto da mais simples e melhor maneira.. “(Ernest Hemingway)
cheirinhos
Rudy
Verdade, Rudy.
ExcluirBjs