Mais um livro maravilhoso que me enriqueceu muito em resenhar. A segunda guerra é repleta de acontecimentos singulares e a batalha das Ardenas é apenas mais um deles. Na verdade, não apenas mais um, pois foi a última cartada de Hitler contra os aliados. A última ofensiva alemã com o que lhes restava de força e armamentos. Teve início no oeste da Bélgica, já no fim da segunda grande guerra, exatamente na floresta de Ardenas e foi se estendendo até a França, em Luxemburgo.
O exército alemão batizou oficialmente a operação como "Operação Virgília sobre Reno". Enquanto pelo lado dos aliados a ofensiva foi chamada de "Campanha de Alsárcia". Oficialmente acabou sendo chamada de "Batalha do bolsão das Ardenas" (que também era chamada de Bulge). Uma operação secreta, noturna para que o fator surpresa fosse primordial. A atenção dos aliados não poderia nem deveria existir.
Tudo começou com a estratégia alemã de dividir os exércitos dos aliados (Americanos e britânicos). E consequentemente, dominar a região da Antuérpia, na Bélgica. O local, uma floresta fechada, que dificultaria o deslocamento de blindados e tanques (tanto alemães, quando aliados). O que, dentro do pensamento alemão, seria um fator de vantagem para eles. Ainda mais porque os nazista estavam com uma arma nova, um rifle de assalto mais eficiente, que unia a precisão do rifle tradicional com a potência e poder destrutivo de uma metralhadora. Uma arma que até então, não existia. Dando assim, aos soldados alemães, uma grande vantagem na batalha a pé.
De início, pelo fator surpresa, os nazistas obtiveram sucesso. Conseguiram o êxito pegando todos de surpresa. Mas logo em seguida, a reação dos aliados veio em forma de reforço e a retalhação dos exércitos aliados foi severa e sem precedentes. A força aérea aliada arrasou os alemães. Que foram obrigados a recuar com o que lhes restava. O fracasso da operação foi inevitável.
No dia 16 de dezembro de 1944 a operação teve início, e se estendeu por mais sete semanas. Se conseguissem a vitória nesta operação, fazendo com que os exércitos aliados se dividissem e se rendessem, só precisariam se preocupar com os soviéticos. Aumentando assim as chances dos alemães de conseguirem avançar. Pois, como já foi dito, se tratou de um dos últimos atos do que ainda restava do exército nazista.
Esta batalha, até hoje, é considerada a mais sangrenta da segunda guerra. Foram milhares de baixas de ambos os lados. Mais de um milhão de homens (com a maioria americana). Um outro fator determinante, foi o clima. Os alemães sofreram severamente com as condições climáticas imprevisíveis de um inverno que eles não estavam preparados para enfrentar.
Este indispensável livro, foi escrito por Antony Beevor, que é considerado um dos mais importantes historiadores da atualidade. Com 544 páginas, capa dura, bem servido de imagens e uma narrativa realista e cativante. A editora Crítica nos presenteia com uma imperdível edição de um material histórico de primeira qualidade para quem, como eu, ama história e particularmente, a segunda guerra.
Mais um belo volume que tive o prazer de ler e comentar e que só me deixa mais e mais sedento por futuros lançamentos.
Nas primeiras horas do dia 16 de dezembro de 1944, Hitler lançou sua última grande ofensiva contra os Aliados na região da floresta de Ardenas, na Bélgica. Era uma batalha crucial para os alemães que pretendiam dividir as tropas britânicas e americanas e forçar um acordo de paz com os aliados ocidentais. “Um ato de desespero do Führer”, afirmou um de seus principais comandantes. Surpreendidos naquela manhã de muita neve e frio extremo, parte dos soldados se rendeu e outra, retrocedeu. O sucesso inicial dos alemães e o contra-ataque dos Aliados nas sete semanas seguintes são contados de forma magistral por Antony Beevor, um dos mais importantes historiadores contemporâneos.
Envolvendo mais de um milhão de homens, praticamente metade de americanos, a batalha de Ardenas se tornou a mais importante do front ocidental da Segunda Guerra Mundial – e decisiva para a derrota final de Hitler.
Maurício Bastos Jr nascido em 1972, veio morar em Brasília em 1980.
Hoje, artista plástico formado pela UNB, ilustrador e escritor nas horas vagas. Com dezoito anos, trabalhou na editora Thesaurus (DF) como arte-finalista e ilustrador. Montou, ilustrou e finalizou livros de vários escritores de Brasília. Conviveu diretamente com diversos poetas, romancistas e jornalistas que transitavam pelo setor gráfico de Brasília pelos anos noventa. Foi publicitário por diversos anos. Trabalhando para clientes como BB, Caixa, Correio Brasiliense, VW, Fiat, entre muitos outros. Tocou em bandas de rock, fez exposições, colaborou com capas, vídeos e animações. Respira literatura, arte e cinema. Ama a criação livre de preconceitos e sonha com dias melhores onde a arte (literatura, plásticas, musicais e cênicas) seja vista como prioridade social.
Ama Raul Seixas, Beatles e metal (até o fim dos anos noventa. O que vem em seguida, não tem valor).
Escreve e desenha quase que todos os dias da sua vida. Viaja muito e lida com todo tipo de pessoa constantemente. O que lhe dá pressão alta, impaciência, recolhimento, asco e perda de fé na humanidade atual.
Possui seu blog pessoal, raramente atualizado e nada recomendável. Conheça AQUI.
Hoje, artista plástico formado pela UNB, ilustrador e escritor nas horas vagas. Com dezoito anos, trabalhou na editora Thesaurus (DF) como arte-finalista e ilustrador. Montou, ilustrou e finalizou livros de vários escritores de Brasília. Conviveu diretamente com diversos poetas, romancistas e jornalistas que transitavam pelo setor gráfico de Brasília pelos anos noventa. Foi publicitário por diversos anos. Trabalhando para clientes como BB, Caixa, Correio Brasiliense, VW, Fiat, entre muitos outros. Tocou em bandas de rock, fez exposições, colaborou com capas, vídeos e animações. Respira literatura, arte e cinema. Ama a criação livre de preconceitos e sonha com dias melhores onde a arte (literatura, plásticas, musicais e cênicas) seja vista como prioridade social.
Ama Raul Seixas, Beatles e metal (até o fim dos anos noventa. O que vem em seguida, não tem valor).
Escreve e desenha quase que todos os dias da sua vida. Viaja muito e lida com todo tipo de pessoa constantemente. O que lhe dá pressão alta, impaciência, recolhimento, asco e perda de fé na humanidade atual.
Possui seu blog pessoal, raramente atualizado e nada recomendável. Conheça AQUI.
Sou fã de livros que trazem como cenário, a Segunda Guerra. Mesmo não sendo assim, a parte das batalhas, mas a parte triste vivida pela humanidade.
ResponderExcluirNão conhecia este livro, mas pelo que li acima, parece uma aula de história muito bem feita e detalhada.
Vai para a lista de desejados com certeza.
Capa maravilhosa e queria ter visto algumas ilustrações..rs
Beijo
Oi Maurício,
ResponderExcluirConfesso que apesar de gostar bastante de tudo que leio sobre a segunda guerra, sou leiga no assunto, por isso livros assim me atraem, não só pelo envolvimento com a história, mas pelo conhecimento que ela traz.
Dá para ter um vislumbre do quanto os alemães eram estratégicos, com isso não tenho dúvidas de que não só essa, mais várias batalhas foram sangrentas, uma época que não foi nada fácil, difícil imaginar como as pessoas viviam convivendo com isso.
Me interessei, o livro tem um conteúdo esplêndido.
Beijos
Oi Mauricio, gosto da temática de guerra até pra conhecer um pouco mais do que aconteceu no período. Achei legal já não ser a guerra como modo geral mas um acontecimento, que é mais difícil de encontrar na literatura.
ResponderExcluirConsigo ver a estratégia Alemã e talvez por isso a vantagem inicial deles, até também pelo fator surpresa mesmo, mas com certeza os aliados também levaram a melhor por seu reforço de exército e condições climáticas favoráveis. É uma tristeza imaginar a batalha e a quantidade de vidas perdidas mas é importante o conhecimento da história através das obras. Um ótimo ponto também foi o autor ser historiador, me traz mais confiança a história.