Decididamente está comprovado: eu gosto de romances policiais! Não sei porque eu ainda achava que esse não era um gênero que me apetecia, acabei de comprovar que sou fã, que consigo me familiarizar com o enredo e que leio policial para sair da minha zona de conforto.
Quando decidi pedir o livro O Jardim das Borboletas foi por mera curiosidade, talvez até para tirar de vez essa impressão de que não curtia o gênero e tal, e mais, o livro tinha ótimas referências, então decidi arriscar. Quando meu exemplar chegou fiquei encantada com a capa dura, a diagramação e o cuidado que a Editora Planeta teve em trazer uma história tão abonada como essa. Mas qual não foi minha surpresa ao começar a ler o livro e não conseguir parar. Impressionante como a autora consegue manter o gancho em cada virada de página, não tem como largar o livro tamanha a vontade de descobrir o que nossa “borboleta” Maya tem para dizer, que segredos ela esconde e quão absurda foi a situação pela qual passou sendo refém do Jardineiro.
Temos aqui uma história arrebatadora, que vai se desenvolvendo aos poucos numa narrativa simples e, às vezes quase poética, cheia de enigmas e mistérios.
Maya nos conta sob seu ponto de vista tudo pelo que passou enquanto estava presa no Jardim das Borboletas, um lugar onde um homem, denominado Jardineiro, mantém jovens entre 16 e 21 anos presas e subjugadas a seu bel-prazer. Essas meninas são retiradas à força das suas vidas e tatuadas nas costas com asas de borboletas, cada uma de uma espécie diferente, e assim que a tatuagem é finalizada começa outro tipo de tortura, física e psicológica. Nota-se o quanto nosso “vilão”, por assim dizer, é sádico, ele acredita amar suas borboletas e acha que mantê-las no jardim é como um presente, algo pelo qual elas devem se sentir gratas. Incrível como a mente humana pode ser distorcida!
Durante toda a narrativa temos Maya sendo interrogada e relembrando fatos que deixam o leitor de olhos esbugalhados e revoltados. E quanto mais se aproxima o final, mais impressionados ficamos com tamanhas sandices. A autora consegue manter o fio condutor durante toda a leitura até seu ápice, onde tudo se esclarece. Me senti em meio a uma explosão de informações que precisei reler para entender e aceitar os fatos.
O Jardim das Borboletas, apesar de ser uma história incrível, me deixou bem confusa com seu final. Eu, como leitora, esperava um desenrolar mais claro e mais estarrecedor, porém não desabono o que a autora quis trazer com seu desfecho, e apesar de ter esperado mais, acho que o final foi plausível e coerente. Mas, só lendo mesmo para entender e aceitar o que estou dizendo.
Se recomendo a leitura?! Evidente!!!
Quando a beleza das borboletas encontra os horrores de uma mente doentia. Um thriller arrebatador, fenômeno no mundo inteiro. Perto de uma mansão isolada, existia um maravilhoso jardim. Nele, cresciam flores exuberantes, árvores frondosas... e uma coleção de preciosas “borboletas”: jovens mulheres, sequestradas e mantidas em cativeiro por um homem brutal e obsessivo, conhecido apenas como Jardineiro. Cada uma delas passa a ser identificada pelo nome de uma espécie de borboleta, tendo, então, a pele marcada com um complexo desenho correspondente. Quando o jardim é finalmente descoberto, uma das sobreviventes é levada às autoridades, a fim de prestar seu depoimento. A tarefa de juntar as peças desse complexo quebra-cabeça cabe aos agentes do FBI Victor Hanoverian e Brandon Eddinson, nesse que se tornará o mais chocante e perturbador caso de suas vidas. Mas Maya, a enigmática garota responsável por contar essa história, não parece disposta a esclarecer todos os sórdidos detalhes de sua experiência. Em meio a velhos ressentimentos, novos traumas e o terrível relato sobre um homem obcecado pela beleza, os agentes ficam com a sensação de que ela esconde algum grande segredo.
Colocando na lista, parece que é um harem do mal . Não tinha visto essa edição ao vivo mas as palavreas ''capa dura'' prenderam minha atenção . colocando na listinha de compras obrigada pela dica.
ResponderExcluirTipo isso, um harém do mal. Chega dá arrepio!
ExcluirO livro é lindo, e a capa dura é um dos atrativos a mais.
Bjs
Caramba, que livro?! Parece ótimo! E quais segredos a Maya pode guardar, tenho um palpite já que de cara acreditamos nela por tudo que passou, acho que ela não é tão confiável assim, haha. Preciso ler!
ResponderExcluirSé lendo para você tirar essa dúvida, rsrsrs
ExcluirBjs
Leninha!
ResponderExcluirTão bom quando conseguimos sair da nossa zona de conforto em relação as leituras e nos pegamos apaixonadas por um novo estilo, não é?
Sempre gostei de romances policiais, carregados de suspense e mistérios.
Embora não conheça a autora, já anotei aqui para poder ler.
E que pena o final não ter sido da forma que esperava, mas ainda assim valeu a leitura, né?
Desejo uma semana mais que abençoada e Novo Ano repleto de realizações!!
“Meta para o Ano Novo? Ser feliz!” (Desconhecido)
cheirinhos
Rudy
1º TOP COMENTARISTA do ano 3 livros + Kit de papelaria, 3 ganhadores, participem!
É verdade, Rudy. Acho que a escrita dessa autora vai ficar muito tempo na minha cabeça. Espero que ela escreva outros livros para podermos apreciar.
ExcluirBjs
Caramba, que livro é esse Leninha?
ResponderExcluirQue incrível menina ver você saindo do seu habitat natural e se aventurando em um livro policial, e pelo que você diz, bem mais do que isso, não é?
Como não costumo me impressionar facilmente, fica aqui os meus parabéns a você e meu obrigada por me mostrar algo que eu desejaria ler para ontem.
Amei essa capa, e por ser capa dura já foi para a lista de meus desejos mais imediatos.
Preciso ter esse livro logo.
Beijos estrelados!
Esse livro é incrível Paty, vc precisa ler.
ExcluirBjs