De tudo o que se lê sobre a segunda guerra mundial e nazismo, sempre sobram lacunas ou opiniões diversas. Mas quando se trata de textos escritos a próprio punho por um membro ativo, idealizador e tão importante para a história como Alfred Rosemberg, isso já não mais existe. O livro dos autores Jurgen Matthãus e Frank Bajouhr, é uma coletânea integral de diários do maior pensador nazista. O cérebro por trás do Holocausto.
Rosemberg foi um dos fundadores do partido nazista. Principal teórico e um dos braços fortes de Hitler. Considerado por muitos como o pai do nacional-socialismo. Foi ministro do Reich, incentivador do genocídio, ordenou milhares de execuções e lutava pela solução final – execução total dos judeus na Europa.
Fazia parte do círculo mais próximo de Hitler e do núcleo rígido do jornal do partido nazista. Escrevia e editava periódicos nacional-socialistas. Lançou em 1930 sua obra intitulada “Der Mythos Des 20” (O Mito do Século 20) o que lhe rendeu a fama de “spiritus rector” da ideologia nazista. Foi o grande especialista do partido em política externa.
Hitler, para Rosemberg, era um herói. Nutria por ele uma devoção inabalável. Uma fixação em servir da melhor forma possível a seu “Fürrer”.
Manteve o hábito de escrever seus pensamentos e guarda-los. Relatou pensamentos, acontecimentos, desavenças e tudo o que se passava no seu dia a dia. Cultivou a auto-imanem de precursor coerente da revolução nazista. O principal pensador e teórico do partido.
Seus escritos estavam desaparecidos desde o julgamento de Nuremberg, quando Rosemberg foi condenado à morte por crimes de guerra em 1946. E agora foram organizados, resenhados e lançados mundialmente nesse maravilhoso livro de capa dura, produção impecável com 660 páginas. Referências, notas e fotos completam essa edição, que para quem se interessa pela história da segunda guerra, torna-se indispensável ter na biblioteca.
Lendo estes diários desenvolve-se, quase que naturalmente, um senso crítico mais aguçado sobre sistemas políticos e como um movimento autoritário e assassino pode surgir através de ideologias fanáticas e com embasamentos ilusórios. Saber o que um “pensador” pensa, entrando na sua psique e vendo o mundo com seus olhos, nos dá uma boa noção do que o fanatismo e a loucura podem fazer com o mundo. A frieza e o instinto assassino de Rosemberg é de assustar. E tudo está descrito em seus textos.
Para historiadores, pesquisadores, políticos e para amantes do conhecimento histórico. Os Diários de Rosemberg é um livro único e altamente recomendável.
Publicados pela primeira vez, os Diários de Alfred Rosenberg representam um documento fundamental sobre a Segunda Guerra Mundial e o nazismo. Um dos fundadores do partido nazista, Rosenberg era chamado de pai do nacional-socialismo pelo próprio Hitler. Não é para menos: ele foi o principal ideólogo do Holocausto e de sua proposta de exterminar o povo judeu.
Acreditava na supremacia branca, em particular dos alemães e dos escandinavos, e considerava os negros e judeus como uma raça inferior. Tornou seu pensamento em ação particularmente depois que foi apontado ministro do Reich para os territórios ocupados do Leste, em 1941. Foi responsável por incitar o ódio, o genocídio e, pessoalmente, mandou executar milhares de homens, mulheres e crianças – algo que relatou em detalhes nos seus escritos. Também organizou o roubo de quadros e outros bens culturais em toda a Europa. Estes diários estavam desaparecidos desde o julgamento de Nuremberg, quando Rosenberg foi condenado à morte por crimes de guerra. Descobertos em 2013, estão sendo lançados mundialmente com comentários e explicações dos organizadores, dois estudiosos do nazismo.
Maurício Bastos Jr nascido em 1972, veio morar em Brasília em 1980.
Hoje, artista plástico formado pela UNB, ilustrador e escritor nas horas vagas. Com dezoito anos, trabalhou na editora Thesaurus (DF) como arte-finalista e ilustrador. Montou, ilustrou e finalizou livros de vários escritores de Brasília. Conviveu diretamente com diversos poetas, romancistas e jornalistas que transitavam pelo setor gráfico de Brasília pelos anos noventa. Foi publicitário por diversos anos. Trabalhando para clientes como BB, Caixa, Correio Brasiliense, VW, Fiat, entre muitos outros. Tocou em bandas de rock, fez exposições, colaborou com capas, vídeos e animações. Respira literatura, arte e cinema. Ama a criação livre de preconceitos e sonha com dias melhores onde a arte (literatura, plásticas, musicais e cênicas) seja vista como prioridade social.
Hoje, artista plástico formado pela UNB, ilustrador e escritor nas horas vagas. Com dezoito anos, trabalhou na editora Thesaurus (DF) como arte-finalista e ilustrador. Montou, ilustrou e finalizou livros de vários escritores de Brasília. Conviveu diretamente com diversos poetas, romancistas e jornalistas que transitavam pelo setor gráfico de Brasília pelos anos noventa. Foi publicitário por diversos anos. Trabalhando para clientes como BB, Caixa, Correio Brasiliense, VW, Fiat, entre muitos outros. Tocou em bandas de rock, fez exposições, colaborou com capas, vídeos e animações. Respira literatura, arte e cinema. Ama a criação livre de preconceitos e sonha com dias melhores onde a arte (literatura, plásticas, musicais e cênicas) seja vista como prioridade social.
Maurício!
ResponderExcluirAcho importante ler o livro, principalmente porque são relatos de próprio punho de Rosemberg e ele não mascarava suas atitudes e sensações ao fazer tanta maldade.
Como amo livros desse período da história, fiquei com muita vontade de ler.
“A melhor mensagem de Natal é aquela que sai em silêncio de nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossa caminhada pela vida.” (Desconhecido)
cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA dezembro 3 livros + 2 Kits papelaria, 4 ganhadores, participem!
Muito interessante ler o que estava na cabeça do cara. Claro que nada vai fazer sentido mas é curioso ver o ponto de vista.
ResponderExcluirApesar de me interessar e muito por compreender melhor a segunda guerra mundial, confesso que não tenho costume de ler muitas obras que abordam o tema. Entretanto quando vi este livro na vitrine de lançamentos da editora, fiquei com bastante curiosidade para saber mais sobre o que se tratava, e agora lendo sua resenha fiquei completamente surpresa ao saber que todo conteúdo foi descrito por um dos componentes que criou o partido nazista, em seus relatos ideológicos, com crenças e valores fanáticos, e sem fundamentos, mas reais. E notório que entramos de cabeça na psique deste homem, e podemos experienciar seus pensamentos disfuncionais, diante de um holocausto, que matou milhares de pessoas. Apesar de ser uma obra com muitas paginas, acredito que valha apena se aventurar nesta leitura, e aprofundar nossos conhecimentos a respeito do nazismo. Por isto este e um livro que irei sim incluir na minha lista de desejados.
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