Mallory viveu muito tempo em silêncio. Mas o destino lhe reserva um novo desafio. E ela percebe que está na hora de encontrar a própria voz
Já na infância, Mallory Dodge percebeu que só poderia sobreviver se ficasse calada. Teve que aprender a ficar o mais quieta possível. Aprendeu a passar despercebida. A se esconder. Mas agora, após ter sido adotada por pais amorosos e dedicados, ela precisa enfrentar um novo desafio: sobreviver ao último ano do Ensino Médio numa escola de verdade. O que Mallory não imaginava é que logo no primeiro dia de aula daria de cara com um velho amigo que não via desde criança, quando viviam juntos no abrigo. E começa a notar que não é a única que guarda cicatrizes do passado, além de uma paixão adormecida e inevitável.
Sabe um livro fofo?
Que fala de superação?
De seguir adiante?
Que não tem hominho pica das galáxias?
Ou algum outro clichê cansativo que já deu?
E se você espera um romance com mocinho arregaçando a mocinha em uma sequência de cenas fartas de coito ininterrupto, esqueça. ‘O problema do para sempre’ tem nada disso. Aliás, o romance demorou a engrenar e isso fez todo sentido.
Quanto à história, a autora mandou bem - embora tenha enrolado em algumas partes. Soube construir mocinhos com problemas, mas sem apelação ou vitimismo. Sabe aquele negócio de chafurdar o personagem em inúmeras desgraças pra fazer o leitor ter empatia?
Pois é, eu sou aquela cadela insensível que fica totalmente indiferente a tanto excesso. Acabo pegando birra.
Mas aqui, a desgraceira que os mocinhos passaram na infância serviu como uma lição até pro leitor mais desavisado, já que a mensagem é enfrentar as merdas que a vida traz e não enterrá-las no fundo da mente, onde jazem os traumas que foderam o emocional.
Psicologia charlatã, mas fazer o que?
Gostei, gostei mesmo porque é o tipo do livro simples, mas que faz pensar.
E recomendo como recomendo chocolate.
;)
;)
Amei sua resenha super sincera, mas que me deixou curiosa e me questionando mais sobre esses traumas, e sentimentos das quais você citou. Confesso que desde que vi a capa desde livro o título havia me chamado a atenção, após ler a sinopse inclui-lo na lista de desejados, e agora mais do que nunca quero ler esta obra. Já que a trama e muito bem construída como você mesma sitou, e os problemas psicológicos, não são introduzidos como vitimismo, ou exagero, e algo que podemos facilmente entre nossa sociedade. Outro ponto que me cativou, e que o romance vai se desenvolvido no decorrer da trama, não e aquela coisa instantânea, sem mocinhos que são o ponto central da trama, ou paixões clichês.
ResponderExcluirTícia!
ResponderExcluirEssa questão do abuso psicológico e físico nas crianças é um caso sério mesmo.
Fico feliz em ver que a autora soube abordar o tema de forma mais crível e mostrando que o amor de todas as formas, pode ajudar a melhorar os traumas que são deixados.
Deve ser um livro doloroso, ao mesmo tempo, enriquecedor.
E apesar de você ter escraxado a psicologia usada, bem que gosto, né?kkkk
Gostaria de ler.
“ Bendita seja a data que une a todo mundo numa conspiração de amor.” (Hamilton Wright Mabi)
cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA dezembro 3 livros + 2 Kits papelaria, 4 ganhadores, participem!
Oi, Tícia!
ResponderExcluirAssim como você também não curto livros cheio de vitimismo e apelação, gosto de livros simples que mesmo abordando um tema tão sério o autor não fique batendo na mesma tecla, fazendo os personagem sofrerem com inúmeras desgraças...
Por isso fico contente em saber que O Problema do Para Sempre não tem nada disso pois fiquei interessada em conhecer a história da Mallory, apesar de não gostar quando o romance demora a engrenar, mas se você diz que isso faz sentido então tá tudo ok.
Enfim, valeu pela dica, amei sua resenha!