Olá pessoal! Tudo bem com vocês? Meu nome é Fernanda Araújo. Sou maranhense, moro na Atenas Brasileira. sou coordenadora do Clube do Livro MA e organizadora o blog Caçadora de Livros.
Fui convidada pela Leninha para falar de um conflito que passa pela cabeça de qualquer leitor, a indecisão entre a leitura de vários gêneros literários ou a leitura exclusiva (ou majoritária) do gênero pessoal.
Acredito que na vida de um leitor, cada etapa da vida segue um gênero literário predominante e durante o caminho você consegue identificar aquele gênero que vai acompanhar todas as suas etapas. Explico:
Quando comecei a ler, lá pelos cinco anos de idade, eu comecei com as revistas em quadrinhos e segui assim até os dez anos de idade. Logo em seguida, encontrei livros e mais livros de Fantasia e comecei a devorar as páginas, até encontrar Harry Potter e assim a estrada ficou longa e intensa, porém, durante esse caminho conheci o romance de época, o gênero policial, hot, autoajuda, enfim, tantos gêneros e estilos, que foram primordiais para que a minha mente não fosse uma mente “quadrada”.
Com essa “pesquisa” sobre os outros gêneros, além de melhorar o meu vocabulário e consequentemente a minha velocidade na leitura, eu consegui entrar em diversos “mundos”, afinal cada leitor de um gênero específico faz parte de um mundo todo particular. Conheci pessoas de vários cantos do Brasil, fiz laços de amizade extremamente importantes na minha vida e tudo isso porque eu não permiti ficar parada, apenas, no meu gosto pessoal, a Fantasia.
Essa vontade de conhecer novas possibilidades é algo que transcende até o nosso papo aqui. Ter novas experiências é algo que anima a sua alma. Você não precisa começar com algo extravagante, você pode simplesmente ler um gênero que nunca leu ou então ler um gênero que é preterido. Um exemplo claro disso é a autoajuda. Já li diversos livros qualificados como autoajuda e ganhei ensinamentos maravilhosos. Porém, basta eu chegar na livraria e andar rapidamente no setor de autoajuda para escutar o velho jargão: “Autoajuda não fulana. Autoajuda não”.
Acredito que por mais que você seja inclinado a ler um gênero específico, é importante ler outros gêneros, até mesmo para você ter uma emoção nova, um contraste do habitual, um conhecimento diferente e quem sabe, descobrir outro gênero do coração.
Nós, humanos, somos tão complexos, não entendo o porquê de sermos, às vezes, tão medrosos.
Então, se você chegou até aqui, demonstrou ter coragem, portanto a tarefa de hoje é ler um texto completamente diferente do habitual. Por mais que você não goste da ideia de início, faça e depois volte aqui e comente a experiência.
Nós vamos amar saber como foi!
Como dica, você pode escolher um livro dessa lista AQUI e começar a sua jornada.
Beijos e até o próximo aniversário!
Gostou do texto?! Então comente e participe do Comentarista Nota 10 - Especial de aniversário e concorra a prêmios. Saiba como AQUI!
Fernanda!
ResponderExcluirGosto muito de romances (de todos os tipos, é com certeza meu gênero favorito ao lado do policial), entretanto, gosto de ler de tudo. Como diz maridão, até bula de remédio...kkkk
Acredito que temos de sair da nossa zona de conforto, não apenas em termos literários, mas em tudo na vida. Temos de ter experiências diversificadas até para poder avaliar melhor as situações e os diferentes estilos.
Lembro que na adolescência e início da vida adulta, passei uma fase que lia muiti Paulo Coelho e era bem criticada, porque diziam que os livros dele não eram dignos de leitura e me perguntava: como um dos escritores está entre os mais lidos no mundo inteiro e seus livros não devem ser lidos? É apenas questão de preconceito e muitos julgam sem nem ter empreendido a leitura.
Temos de OUSAR!!
Desejo uma ótima semana produtiva!
“Saber quando se deve esperar é o grande segredo do sucesso.” (Xavier Maistre)
Cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA DE OUTUBRO 3 livros, 3 ganhadores, participem.
Livros policiais são os meus queridinhos mas tento ler de tudo, como vc disse, sempre tiramos algo de uma leitura. Dias atrás li sobre dieta paleolítica e o autor disse algo que é meio óbvio até, mas nunca tinha parado para pensar, já valeu a leitura.
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