"Minha doença é tão rara quanto famosa. Basicamente, sou alérgica ao mundo. Qualquer coisa pode desencadear uma série de alergias. Não saio de casa. Nunca saí em toda minha vida. As únicas pessoas que já vi foram minha mãe e minha enfermeira, Carla. Eu estava acostumada com minha vida até o dia que ele chegou. Olho pela minha janela para o caminhão de mudança, e então o vejo. Ele é alto, magro e está vestindo preto da cabeça aos pés. Seus olhos são de um azul como o oceano. Ele me pega olhando-o e me encara. Olho de volta. Descubro que seu nome é Olly. Talvez eu não possa prever o futuro, mas posso prever algumas coisas. Por exemplo, estou certa de que vou me apaixonar por Olly. E é quase certo que será um desastre."
Yoon, Nicola. Tudo e todas as coisas. Tradução: Amanda Orlando. Ribeirão Preto, SP: Editora Novo Conceito, 2016. 304p. Título original: Everything, everything.
Sabe quando você pega um livro para ler sem pretensão nenhuma, apenas com o intuito de ler uma boa história, para se distrair? Daí você se vê totalmente absorvida pela história de tal maneira que não conseguir largar, leva para todo o canto da casa, vai para a fila do banco com o livro nas mãos, e quando vê já são altas horas e você simplesmente não consegue parar de ler? Aconteceu comigo lendo Tudo e Todas as Coisas.
Gente, que história mais linda! Que triste e que tocante, que envolvente e sofrível. Não tenho palavras para descrever o emaranhado de emoções que senti lendo esse livro. Fiquei tão envolvida pela narrativa fácil, simples e algumas vezes ilustrada de Nicola Yoon, que só posso render elogios. Quero ler mais e tudo que ela escrever. #prontofalei
Imagine você, no auge da sua adolescência, preste a completar 18 anos e nunca — quando digo nunca, é nunca mesmo —, saiu de dentro de casa! Essa é a vida de Madeline. Ela tem uma doença chamada IDCG, ou seja, ela tem alergia a tudo. Vive dentro de uma bolha, nesse caso dentro de casa, com o ar sendo purificado a todo instante. Seu único contato é com a mãe e com sua enfermeira. Seus passatempos: ler, estudar e olhar pela janela.
Madeline já se conformou com sua situação. Sua rotina, ela sabe, é para a vida toda. Nunca terá amigos, nem frequentará uma escola, tampouco tocará em alguém, não viajará, nem conhecerá o mundo. Mas ela leva isso na boa, até que novos vizinhos se mudam para a rua.
Sua rotina muda desde que vê pela janela o rapaz que irá morar na casa ao lado. Daí em diante tudo parece que gira em torno de sua vigília constante. Monitorar os passos dos novos vizinhos passa a ser seu novo passatempo preferido, principalmente de Olly, o garoto que se veste todo de preto e que tem os olhos azuis mais lindos e profundos que ela já viu.
Não quero falar mais nada sobre o enredo da trama, ela precisa ser lida e apreciada a cada nova página. Conhecer Madeline e seu drama foi algo que me engrandeceu, ver como uma pessoa tão jovem se conforma com uma vida sem graça e rotineira é quase torturante, minha vontade era pegar em sua mão e sair porta afora. Viver com ela nem que fosse por poucas horas momentos que ela jamais esqueceria. Daí vem a pergunta: Se eu tivesse essa doença, eu seria capaz de sair? Eu arriscaria viver apenas alguns instantes de liberdade mesmo sabendo que meu futuro seria a morte?!
Essa e várias outras perguntas ficam na cabeça durante toda a narrativa, que flui de maneira tão leve e tão apaixonante. Mas será que vale a pena VIVER?!
Recomendo a leitura dessa bela história para todos aqueles que buscam uma leitura aprazível e tocante. Com certeza, o livro traz uma bela lição de amizade, amor, confiança, mas, acima de tudo, de prazer pela vida.
Leia e se apaixone por Madeline e sua vida dentro de uma bolha.
Gente, que história mais linda! Que triste e que tocante, que envolvente e sofrível. Não tenho palavras para descrever o emaranhado de emoções que senti lendo esse livro. Fiquei tão envolvida pela narrativa fácil, simples e algumas vezes ilustrada de Nicola Yoon, que só posso render elogios. Quero ler mais e tudo que ela escrever. #prontofalei
Imagine você, no auge da sua adolescência, preste a completar 18 anos e nunca — quando digo nunca, é nunca mesmo —, saiu de dentro de casa! Essa é a vida de Madeline. Ela tem uma doença chamada IDCG, ou seja, ela tem alergia a tudo. Vive dentro de uma bolha, nesse caso dentro de casa, com o ar sendo purificado a todo instante. Seu único contato é com a mãe e com sua enfermeira. Seus passatempos: ler, estudar e olhar pela janela.
Madeline já se conformou com sua situação. Sua rotina, ela sabe, é para a vida toda. Nunca terá amigos, nem frequentará uma escola, tampouco tocará em alguém, não viajará, nem conhecerá o mundo. Mas ela leva isso na boa, até que novos vizinhos se mudam para a rua.
Sua rotina muda desde que vê pela janela o rapaz que irá morar na casa ao lado. Daí em diante tudo parece que gira em torno de sua vigília constante. Monitorar os passos dos novos vizinhos passa a ser seu novo passatempo preferido, principalmente de Olly, o garoto que se veste todo de preto e que tem os olhos azuis mais lindos e profundos que ela já viu.
Não quero falar mais nada sobre o enredo da trama, ela precisa ser lida e apreciada a cada nova página. Conhecer Madeline e seu drama foi algo que me engrandeceu, ver como uma pessoa tão jovem se conforma com uma vida sem graça e rotineira é quase torturante, minha vontade era pegar em sua mão e sair porta afora. Viver com ela nem que fosse por poucas horas momentos que ela jamais esqueceria. Daí vem a pergunta: Se eu tivesse essa doença, eu seria capaz de sair? Eu arriscaria viver apenas alguns instantes de liberdade mesmo sabendo que meu futuro seria a morte?!
Essa e várias outras perguntas ficam na cabeça durante toda a narrativa, que flui de maneira tão leve e tão apaixonante. Mas será que vale a pena VIVER?!
Recomendo a leitura dessa bela história para todos aqueles que buscam uma leitura aprazível e tocante. Com certeza, o livro traz uma bela lição de amizade, amor, confiança, mas, acima de tudo, de prazer pela vida.
Leia e se apaixone por Madeline e sua vida dentro de uma bolha.
Lembro bem que na década de 80 o programa Fantástico fez uma reportagem sobre um menino que vivia dentro de uma bolha, por causa de uma doença rara que o matou. Não sei se era a mesma doença da personagem do livro.
ResponderExcluirImagino a riqueza psicológica que deve ter uma história de ficção contando a vida de uma pessoa com esse problema. Certamente é uma história única e confesso que fiquei curioso.
Também lembro desse garoto e se não me engano teve um filme baseado nele, mas preciso pesquisar para lembrar.
ExcluirVocê pegou o espírito da coisa, o livro é leve porém traz uma riqueza de sensações que só lendo para entender.
Que bom que você curtiu, leia, vc vai gostar.Surpreenda-se com o final.
Bjs
Eu já vi tantas resenhas sobre este livro, realmente ele seria um livro que eu pegaria também sem espera de muita coisa da leitura, mas essas perguntas que eles lhe fazem pensar, eu fiquei curiosa, pensando se eu responderia da mesma forma que os personagens possam ter respondido, vou colocar esse livro na lista, fiquei realmente instigada.
ResponderExcluirBeijo.
Você vai gostar com certeza, por isso falei para vc vir conferir a resenha. As perguntas não calam durante a leitura, bom é descobrir as respostas e comparar com as suas.
ExcluirBjs Karine, valeu por comentar!
Essa resenha é o meu número! Me coçando para perguntar o que acontece, mas vou tentar moderar o "bichinho da curiosidade" e correr para a livraria achar o meu exemplar. ótima resenha
ResponderExcluirVocê vai amar!
ExcluirObrigada Thalita, bjs.
Ei Lena
ResponderExcluirQue resenha linda! Não conhecia o livro, nem a autora, e fiquei muito interessada. Agora to curiosa demais pra saber se ela saiu, se ele entrou na casa dela, se tem romance rsrs.
bjs
Só vou adiantar: tem romance, mas...
ExcluirLeia e se apaixone!
Geralmente, quando percebo que a história de um livro aborda algum tipo de doença fico com um pé atrás em relação ao livro - sou uma manteiga derretida e por isso evito ler livros que sei que me farão derramar litros de lágrimas e me deixarão com uma baita de uma ressaca literária - mas quando vi o lançamento de Tudo e todas as coisas fiquei curiosa de cara, mas ao mesmo tempo fiquei em dúvida se iria gostar ou não pois pela sinopse tive a impressão de que a história seria triste, por isso decidi ler resenhas sobre o livro antes para assim conhecer um pouco mais da história e decidir se leria ou não Tudo e todas as coisas... Sua resenha é a primeira que leio sobre esse livro, e ao lê-la decidi arriscar e ler Tudo e todas as coisas, tenho a impressão de que vou amar ler esse livro, sem falar que estou bastante curiosa pra saber sobre como terminará a história da Madeline e do Olly. Vou torcer para que a história tenha um final que me contente...
ResponderExcluirPs: Ao ler a sinopse desse livro pela primeira vez tentei imaginar qual seria a doença da protagonista que a obrigava a permanecer dentro de casa, mas essa nunca me passou pela cabeça... Difícil essa doença, hein, principalmente para uma adolescente conviver...
Any, pode ler sem medo de ser feliz, rsrsrs
ExcluirDepois quero saber o que você achou tá?!
Bjs
Oieee :)
ResponderExcluirEntão, realmente á primeira vista,ou melhor,pela capa,eu nunca daria uma segunda olhada nesse livro,tanto é que só fui ver a sinopse agora,mas já vi esse livro rodando,e muito no Skoob faz tempo...A capa é sim bonita,mas como eu gosto de romance,para mim ela não remete á nada disso,então tinha passado em branco.
Gosto de saber bastante sobre o enredo,mas como uma ávida leitora,e que também adora fazer e ler resenhas,tenho a consciência sobre até que ponto você deve falar para não "estragar" a expectativa do leitor...Ás vezes eu até recomendo meus amigos no Skoob a não lerem sinopses,pois algumas já entregam todo o "peixe" da história...e o legal de ler é justamente se surpreender,ás vezes mesmo com temas clichês,então por isso gostei (apesar da curiosidade rs) das poucas informações ditas com relação ao desenrolar do enredo!
Eu confesso que livros com esse teor dramático não me atraem de antemão,pois tenho um certo traumas com livros nesse sentido,de certa forma pelo final,ou melhor,sobretudo pelo final,pois a minha filosofia de leitura é assim: posso sofrer,posso chorar durante o livro inteiro,mas NECESSITO de finais que me acalentem e que me deixam felizes! Sim,eu entendo que muitos livros com isso trazem um significado de valores imensos,e de lições de vida proveitosas,mas tenho que ser sincera,sou dependente de finais felizes,por mais belos que sejam na sua tristeza,eu não abro mão disso!
De qualquer forma,não estou dizendo que esse seja o caso,pois nem o li rs,mas tenho que ser verdadeira e dizer que tenho receio de livros assim,e muito!!
Então,tirando a parte dramática em si,eu me vejo MEGA atraída pelo romance que se desenrola,romance este proibido (adorooo esses motes) por circunstâncias físicas bem dizer né...e outra coisa,sobre essa doença,fico muito curiosa como a autora tratou,pois já assisti,não me lembro se foi no Fantástico ou no Domingo Espetacular,uma matéria sobre pessoas com esse tipo de alergia,então,mesmo de forma supercial,eu tenho uma noção sobre isso,mas realmente é um fato que me deixou curiosa!
Enfim,parabéns pela resenha! Bjsss
Acredito que em momento nenhum você irá se decepcionar com a leitura desse livro, a leveza com que a autora trata algo sério é essencial para o desenrolar da leitura. Leia e depois volta para me contar o que você achou.
ExcluirBjs
Olá, Leninha!
ResponderExcluirEu também me lembrei de algo que vi na televisão todas as vezes que leio sobre Tudo e Todas as Coisas, só que ao contrario do Glauber, era um filme de comédia chamado Jimmy - O menino bolha.
Posso dizer que a abordagem desse filme a IDCG é mais fantasiosa em relação ao livro da Nicola Yoon, pois no filme, o Jimmy transforma essa bolha em uma Orbitball (uma bola de esportes radicais em que a pessoa entra e rola junto) com braços e pernas para ir atrás da garota que ama. Penso até que seria a personificação do que seria o sonho da Madeline de ficar perto do Olly sem correr o risco de morrer por causa de suas alergias.
Mas infelizmente, a vida não é como nos filmes, em que tudo pode ser resolvido facilmente, e a Madeline sofre com o fato de que não pode sair de sua bolha e viver enquanto muitos preferem fugir da vida e entrar numa bolha para não sofrer com o sofrimento que a vida muitas vezes causa.
Estou ansiosa para ler, pois tive a sorte e o talento de ganhar um concurso da Novo Conceito no Instagram e vou receber esse livro ainda esse mês. E sim, se pudesse, iria querer dar a chance de viver de verdade a todos com IDCG, retirando a doença deles num passe de mágica e me corta o coração saber que essa doença é real, e não simplesmente algo criado para um filme, e que não posso fazer nada para mudar a vida deles além de dar amor, o que por si só já muda um pouco a vida de quem é alérgico a tudo e todos.
Um abraço!
Que bom que você ganhou o livro Leti, quero saber sua opinião depois que vc ler tá?
ExcluirBjs
Ah, é o tipo de história que gostaria de ler nesse momento. Não tenho ideia de como eu me sentiria se tivesse essa doença e gostaria de lê-lo justamente para saber como a personagem lida com isso. Abraços
ResponderExcluirAcho que você iria curtir a leveza com que essa história foi escrita, é meio sufocante assim como é libertador. Só lendo para entender.
ExcluirLeia logo Leila.
Bjs