A autora e Best-Seller do New York Times, Colleen Hoover, retorna com uma inesquecível história de amor entre um escritor e sua inesperada musa. Fallon conhece Ben, um autor aspirante, no dia em que sua mudança para o outro lado do país estava marcada. A intensa atração entre eles os leva a passar o último dia de Fallon em Los Angeles juntos, sua vida movimentada se torna a inspiração criativa que Ben sempre buscou para os seus livros. Ao longo do tempo e em meio a várias atribulações das suas vidas separadas, eles continuam a se encontrar na mesma data, todos os anos. Até que um dia Fallon começa a desconfiar se Ben tem lhe contado a verdade ou se tem fabricado uma realidade perfeita visando uma reviravolta final.
Nota: Num gosta de putaria linguística? Não leia essa resenha.
Não vou falar muita coisa sobre November 9, pois qualquer palavra minha seria uma mera redundância, visto que uma penca de resenhas bem escritas e elucidativas estão entre nós.
Porém, posso afirmar piamente que nem nos meus pesadelos literários mais medonhos eu sentiria uma angústia tão do caralho lendo uma história.
Acho que envelheci uns vinte anos.
E provavelmente contraí uma estranha obsessão com o 9 de novembro. Dou minha cara a porrada se eu não prestar MUITA atenção nessa merda de data durante o ano.
Isso que dá ler Colleen Hoover: angústia.
Como assim ela joga em cima de nós, pobres leitores, uma história com mocinhos que concordam em se ver apenas uma vez por ano, mas esses encontros são sempre intensos? Desesperados? E você fica lá, torcendo pra que esse acordo entre eles vá pro inferno e os dois fiquem juntos, mas sempre acontece uma porra qualquer que adia a porra toda pra a porra do ano seguinte.
Porra.
Eu não dou pra isso. Já falei que há uma grande chance de ter adquirido uma úlcera?
Daí, como se não bastasse essa separação sem noção, o mocinho Ben faz uma cagada tão épica que fiquei meio paralisada olhando pro livro. Meu já escangalhado cérebro empacou de vez.
Mas o pior estava por vir: a mocinha. Sofreu, mas de certa forma lidou de maneira bastante equilibrada, madura e coerente com a patifaria toda.
Aí, você deve pensar: Uai... e isso é ruim?!
É péssimo, caralho!
Eu queria sangue.
Eu queria muito sangue e tripas espalhadas.
Eu queria urros vociferantes além de qualquer decibel já registrado.
Eu queria barraco.
Eu queria chorar.
E chorei junto com a mocinha porque ela passou por tanta merda que não precisava de mais essa.
No entanto, minha ira contra Ben durou exatas cinco páginas porque se tem uma autora que sabe fazer um cara se redimir lindamente é Colleen. E lá estava eu, torcendo de novo, de quatro de novo, babando de novo por esse mocinho quase perfeito.
Quase. A cagada, lembra?
Daí, quando você pensa “Agora vai!”, temos mais reviravolta.
Nesse momento, meu cérebro e meu coração se entreolharam e cogitaram a possibilidade de jogar a toalha, pra eu aprender a nunca mais ler coisas que estafam os dois.
Só mudaram de ideia quando viram o final.
Não compensou todo o meu sofrimento, por mais lindo e lindo e lindo que tenha sido.
E finalmente pude respirar quando acabou a história.
A linda e angustiante história.
Recomendo?
*suspiro*
;)
Não vou falar muita coisa sobre November 9, pois qualquer palavra minha seria uma mera redundância, visto que uma penca de resenhas bem escritas e elucidativas estão entre nós.
Porém, posso afirmar piamente que nem nos meus pesadelos literários mais medonhos eu sentiria uma angústia tão do caralho lendo uma história.
Acho que envelheci uns vinte anos.
E provavelmente contraí uma estranha obsessão com o 9 de novembro. Dou minha cara a porrada se eu não prestar MUITA atenção nessa merda de data durante o ano.
Isso que dá ler Colleen Hoover: angústia.
Como assim ela joga em cima de nós, pobres leitores, uma história com mocinhos que concordam em se ver apenas uma vez por ano, mas esses encontros são sempre intensos? Desesperados? E você fica lá, torcendo pra que esse acordo entre eles vá pro inferno e os dois fiquem juntos, mas sempre acontece uma porra qualquer que adia a porra toda pra a porra do ano seguinte.
Porra.
Eu não dou pra isso. Já falei que há uma grande chance de ter adquirido uma úlcera?
Daí, como se não bastasse essa separação sem noção, o mocinho Ben faz uma cagada tão épica que fiquei meio paralisada olhando pro livro. Meu já escangalhado cérebro empacou de vez.
Mas o pior estava por vir: a mocinha. Sofreu, mas de certa forma lidou de maneira bastante equilibrada, madura e coerente com a patifaria toda.
Aí, você deve pensar: Uai... e isso é ruim?!
É péssimo, caralho!
Eu queria sangue.
Eu queria muito sangue e tripas espalhadas.
Eu queria urros vociferantes além de qualquer decibel já registrado.
Eu queria barraco.
Eu queria chorar.
E chorei junto com a mocinha porque ela passou por tanta merda que não precisava de mais essa.
No entanto, minha ira contra Ben durou exatas cinco páginas porque se tem uma autora que sabe fazer um cara se redimir lindamente é Colleen. E lá estava eu, torcendo de novo, de quatro de novo, babando de novo por esse mocinho quase perfeito.
Quase. A cagada, lembra?
Daí, quando você pensa “Agora vai!”, temos mais reviravolta.
Nesse momento, meu cérebro e meu coração se entreolharam e cogitaram a possibilidade de jogar a toalha, pra eu aprender a nunca mais ler coisas que estafam os dois.
Só mudaram de ideia quando viram o final.
Não compensou todo o meu sofrimento, por mais lindo e lindo e lindo que tenha sido.
E finalmente pude respirar quando acabou a história.
A linda e angustiante história.
Recomendo?
*suspiro*
;)
Caralho...!!! Vou ter que ler esse livro.foi o que pensei ao ler essa putaria lingüística. Ótima resenha. Beijos
ResponderExcluirOi Tícia!! Que resenha!!! Apesar de muitos falarem, ainda não li nenhum livro da Colleen, e esse parece que realmente abalou o emocional. Terminei de ler After da Anna Todd, que comecei por acaso, achando que seria leve...afff...quanta loucura de emoções kkkk, mas vou tentar ler algo da Colleen, qual vc indica para o primeiro?? rsrsrsBjs!!
ResponderExcluirQue isso gente!! QUERO ESSE LIVRO, bem nunca li nenhum livro desta autora, mas ja fiquei mega curiosa para ler esse livro!
ResponderExcluirOlá, Ticia!
ResponderExcluirSabe que estou achando esse livro um irmão separado na maternidade de Um Dia, de David Nicholls?
O casal se encontra e se apaixona numa data? Ok.
Eles só se reencontram no aniversário dessa data? Ok.
Um monte de reviravoltas que os impede de se encontrarem em outras datas? Ok.
A única coisa que diferencia esses irmãos literários é o fato do final desse livro ser uma pequena lição para Um Dia, já que aqui finalmente o casal fica junto! E com uma Collen Hoover dizendo nas entrelinhas "In your face, David Nicholls!" por ter feito o que ele não fez com Emma e Dex.
Um abraço!