Em toda vida há um ponto decisivo. Um momento tão tremendo, súbito e impressionante, que a pessoa sabe que sua vida jamais será igual. Para Michael Stirling, o libertino mais infame de Londres, esse momento chegou na primeira vez que pôs os olhos em Francesca Bridgerton. Depois de uma vida de perseguir mulheres, de sorrir astutamente quando elas o perseguiam, de permitir-se ser apanhado mas nunca deixar que seu coração se comprometesse, necessitou somente de um olhar em Francesca Bridgerton e se apaixonou tão rápido e definitivamente que foi um milagre que pudesse permanecer de pé.
Desgraçadamente para Michael, o sobrenome de Francesca seguiria sendo Bridgerton durante só trinta e seis horas mais, já que a ocasião dessa reunião era, infelizmente, um jantar para celebrar suas iminentes bodas com seu primo.
Mas isso foi então e agora Michael é o conde e Francesca é livre, mas ainda ela pensa nele como nada mais que seu estimado amigo e confidente. Michael não se atreve a lhe falar de seu amor até uma perigosa noite, quando ela caminhou inocentemente a seus braços e a paixão se demonstrou ser mais forte que o pior dos segredos.
Posso definir este livro como o “50 tons dos Bridgertons” (só que, ao contrário do 50 tons original, achei este aqui muito bom). Ao longo das obras anteriores, Julia incluía algumas cenas mais picantes, para incitar o leitor, mas sem revelar muito. Em “O Conde Enfeitiçado”, nossa querida rainha dos romances de época perde o pudor.
No entanto, não se trata de um romance de mau gosto que só tem safadeza. Tem muuuuuita safadeza, isso é verdade, mas faz sentido na história. Desta vez, Julia Quinn fala de Francesca, que perdeu o marido muito jovem.
Quando está à busca de um novo marido, anos após a morte do primeiro, vê-se em uma paixão avassaladora por um homem por quem não deveria sentir nada. Pois ele é ninguém menos do que o primo/melhor amigo/herdeiro de seu marido, o novo Conde, mais conhecido como Michael Stirling.
E é assim que começam as cenas quentes do livro. A atração irresistível entre Francesca e Michael os deixa cada vez mais próximos e mais distantes ao mesmo tempo, pois os sentimentos crescentes entre os dois também os enche de uma culpa amarga, um sentimento desesperador de traição ao homem maravilhoso que se foi cedo demais.
A narrativa é repleta de altos e baixos, cenas quentes e cenas românticas, e o jeito delicioso de Julia de contar uma bela história com um final feliz. Contudo, é uma obra diferente das demais, especialmente pelo fato de ser a primeira da família Bridgerton que começa o livro casada.
Essa resenha me deixou com um certo aperto no coração, pois é provável que seja a última que eu faça sobre a série “Os Bridgertons”. Explico: é o último livro da série de que gostei. Para mim, se Julia tivesse parado por aqui, teria fechado a sequência com chave de ouro.
No entanto, ainda restavam mais dois filhos da – quase – interminável família Bridgerton; por isso, teve também que escrever sobre os mais jovens, Gregory e Hyacinth. Honestamente? Nem sequer consegui terminar seus respectivos livros.
Espero por novas séries de Julia Quinn, e acho que vocês vão se divertir bastante com esse Conde irresistivelmente Enfeitiçado...
No entanto, não se trata de um romance de mau gosto que só tem safadeza. Tem muuuuuita safadeza, isso é verdade, mas faz sentido na história. Desta vez, Julia Quinn fala de Francesca, que perdeu o marido muito jovem.
Quando está à busca de um novo marido, anos após a morte do primeiro, vê-se em uma paixão avassaladora por um homem por quem não deveria sentir nada. Pois ele é ninguém menos do que o primo/melhor amigo/herdeiro de seu marido, o novo Conde, mais conhecido como Michael Stirling.
E é assim que começam as cenas quentes do livro. A atração irresistível entre Francesca e Michael os deixa cada vez mais próximos e mais distantes ao mesmo tempo, pois os sentimentos crescentes entre os dois também os enche de uma culpa amarga, um sentimento desesperador de traição ao homem maravilhoso que se foi cedo demais.
A narrativa é repleta de altos e baixos, cenas quentes e cenas românticas, e o jeito delicioso de Julia de contar uma bela história com um final feliz. Contudo, é uma obra diferente das demais, especialmente pelo fato de ser a primeira da família Bridgerton que começa o livro casada.
Essa resenha me deixou com um certo aperto no coração, pois é provável que seja a última que eu faça sobre a série “Os Bridgertons”. Explico: é o último livro da série de que gostei. Para mim, se Julia tivesse parado por aqui, teria fechado a sequência com chave de ouro.
No entanto, ainda restavam mais dois filhos da – quase – interminável família Bridgerton; por isso, teve também que escrever sobre os mais jovens, Gregory e Hyacinth. Honestamente? Nem sequer consegui terminar seus respectivos livros.
Espero por novas séries de Julia Quinn, e acho que vocês vão se divertir bastante com esse Conde irresistivelmente Enfeitiçado...
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Laís é autora do livro Primeiras Impressões, uma adaptação moderna de Orgulho e Preconceito.
É como eu sempre digo, como sou fã da Julia, sou super suspeita pra falar, mas acho este um dos melhores da série. Acho ele diferente, mais melancólico. Não concordo qdo vc diz "50 tons de Bridgerton" mas enfim...
ResponderExcluirInfelizmente, a série realmente cai em qualidade no últimos livros. Compoarados com os anteriores, os 2 últimos perdem bastante em qualidade, a meu ver. Um dos fatores, acho, é que G e H não são 2 irmãos super presentes nos outros livros. Sei lá.
Anyways, Julia Quinn é <3!
Feliz Ano Novo pra ti!
bjs
Thaís
Uma Conversa Sobre Livros
Olá,
ResponderExcluirConcordo quando diz que se fosse o último livro teria fechado com chave de ouro. "O Conde Enfeitiçado" é lindo, cativante, não conseguia parar de ler. Adorei! Mas da série toda acho que o "O Duque e Eu" ainda está em primeiro lugar.
Bjs,
Laís!
ResponderExcluirEita! É o livro apimentado dos Bridgertons.
Não li nenhum dos livros da série, mas quero.
Gothxo muihxo quando tem trechos picantes, me estimula ainda mais a leitura.
Agradeço por nos presentear com detalhes importantes da leitura.
Desejo um 2016 carregado de saúde, realizações e muito sucesso em tudo que empreender.
“O Ano Novo começa literalmente quando nos desprendemos dos velhos vícios que carregamos dentro de nossos corações.Façamos do dia primeiro de janeiro um dia de libertação e começo de uma vida de superação e busca por dias melhores.” (Alison Aparecido Ferreira)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
Olá, Lais!
ResponderExcluirNão me diga que a Júlia escreveu os romances dos Bridgetons mais novos montando as tramas no jardim de infância? Será por isso que você não gostou?
O parágrafo acima é só uma brincadeira, já que a Arqueiro já vai lançar o primeiro desses seus dois livros que não deveriam existir na sua opinião.
E realmente a Júlia se entregou a safadeza com estilo do mesmo modo que ela se acostumou a usar brincos pequenos no Brasil (Acho que você entende o motivo disso). Ela criou uma boa história, verossímil, e colocou o erótismo como parte dela e não como a razão de ser dela, uma lição a ser aprendida pelas autoras de romances hot.
Um abraço!
Oi Laís!
ResponderExcluirEu achei um dos meias completos da série, só não achei muita safadeza não rsrsrrs Que pena que vc não curtiu os outros!
Bjs, Mi
O que tem na nossa estante
hi
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ResponderExcluirI haven’t seen such quality work in a long time. Great job!
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