Depois de não conseguir evitar que um homem acabasse com a própria vida, Christine passa a refletir sobre o quanto é importante ser feliz. Por isso, ela desiste de seu casamento sem amor e aplica as técnicas aprendidas em livros de autoajuda para viver melhor. Adam não está em um momento muito bom, e a única saída que ele encontra para a solução de seus problemas é acabar com sua vida. Mas, para a sorte de Adam, Christine aparece para transformar sua existência, ou pelo menos tentar ajudá-lo.
Ela tem duas semanas para fazer com que Adam reveja seus conceitos de felicidade. Será que ele vai voltar a se apaixonar pela própria vida?
Ahern, Cecelia. Como se Apaixonar. Tradução: Bárbara Menezes de Azevedo Belamoglie. Ribeirão Preto, SP: Editora Novo Conceito, 2015. 348p. Título original: How to Fall in Love.
Se me dessem esse livro sem capa, sem título, sem sinopse eu descobriria, sem sombras de dúvidas, que essa era uma história escrita por Cecelia Ahern. Essa mulher consegue traçar um enredo de maneira que fica impossível não identificá-la. Ela tem o dom de impressionar o leitor com sua escrita e personagens simples, porém marcantes e com uma trama muito bem amarrada que fica difícil não saber que aquele livro foi escrito por ela. Não que eu tenha lido muitos livros da autora, longe disso, mas é perceptível a maneira que ela escreve, sua sensibilidade está nas entrelinhas.
Cecelia escreve com o coração entre os dedos, ela consegue transformar uma história que poderia ser tida como trágica em uma bela lição de amor à vida.
Temos aqui dois personagens que se encontram num momento totalmente inesperado. Enquanto Christine busca se recordar de momentos marcantes da sua vida, visitando lugares onde ela teve boas recordações, Adam escolhe um desses lugares para tirar sua vida. E desse encontro inesperado surge uma aliança, um compromisso, que nenhum dos dois esperava. Christine promete mostrar a Adam que vale a pena viver e ele dá a ela a chance de provar isso, com data limite de tempo.
Durante o tempo que estão juntos, eles percebem que há muito a ser descoberto, nos brindando assim com uma história superinspiradora e que vale a pena ler e tirar dela boas lições.
Eu particularmente fiquei encantada com a sensibilidade da autora em falar sobre o tema “suicídio” com tanta leveza, sei que é um assunto forte e que quando se toma essa decisão ela muda não só a perspectiva do suicida como também de todos que o cercam. Ficam perguntas no ar, dúvidas que permeiam a cabeça de todos para saber os “porquês”, mudando assim a percepção das coisas, dos atos e das decisões tomadas.
Não pense que essa é uma história sobre depressão, que pode angustiar quem está triste ou com pensamentos instáveis, muito pelo contrário, eu até recomendaria a leitura para pessoas que estão se sentindo para baixo.
Imagine um cara que perdeu a vontade de viver e que tem uma segunda chance pelos olhos de uma mulher que abriu mão de uma vida segura só porque queria ser feliz?! Imagine acordar todos os dias com um objetivo novo na vida e que mesmo com toda a insegurança arregaça as mangas e se joga?! Assim como um suicida se joga de uma ponte, nós nos jogamos na vida todos os dias, enfrentamos barreiras, dificuldades e mesmo assim damos adeus ao dia, nos deitamos e esperamos um novo amanhecer, uma nova oportunidade de realizar feitos ou consertar velhos erros.
Aprendi muito lendo esse livro. Aprendi que a vida — por pior que seja ou esteja — é linda e merece ser desfrutada. Cada novo dia é um presente e devemos desfrutar de cada segundo, mesmo que seja olhando o céu, atravessando uma rua, mas prestando atenção aos detalhes e na beleza de cada coisa.
Com certeza essa é uma leitura que irá permanecer nos pensamentos do leitor mesmo depois de um bom tempo após o seu término, e eu a recomendo de coração, acho que cada um irá tirar uma lição, cada um verá a beleza das coisas simples com mais profundidade.
Leia e, por favor, volte para me contar o que achou.
Ei Lena,
ResponderExcluirEstá na fila, devo ler em breve. Adoro a autora, realmente é possível identificar de longe suas histórias.
bjs
Doida para saber sua opinião Nanda.
ExcluirMe avisa quando postar a resenha.
Beijos!
Nossa Leninha!
ResponderExcluirLivro forte e carregado de ensinamentos sobre a vida.
Será uma das próximas leituras desse mês, bem ansiosa por ver como o tema suicídio será abordado.
“A gente todos os dias arruma os cabelos: por que não o coração?”(Provérbio Chinês)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
Participem do nosso Top Comentarista, serão 3 ganhadores!
Apesar do tema a história é super leve Rudy, nada muito carregado e flui tranquilamente.
ExcluirEspero que você goste tanto quanto eu gostei, depois me conta.
Beijos!
Adorei o tema, a capa e o assunto do livro. Gosto muito dessas histórias que marcam e ficam nos nossos pensamentos por um tempo. Vou conseguir um espaço na minha lista com certeza!
ResponderExcluirAbs!
http://ohqueridavalentina.blogspot.com.br/
Espero que você curta bastante a história, depois me conta tá?!
ExcluirBjs
Eu li alguns livros da Cecelia, mas "Como se apaixonar" foi o melhor, aliás coloquei ele na lista dos melhores do Ano. Christine é sem duvida uma das personagens mais altruístas que já conheci na vida. Ela está com a vida toda destruída, mas não exita quando o assunto é ajudar alguém. Nossa, ela é uma lição de vida ambulante, uma personagem inspiradora sabe! Adorei a família dela, adorei as situações dela e do Adan, adorei a escrita da Cecelia, amei esse livro, amei mesmo... tanto que pós leitura sai pelo skoob atrás das resenhas dos outros para não amar ele sozinha hahahahahahahah
ResponderExcluir#DoQueEuLeio
Concordo com tudo que você disse Pandora, quero mais livros assim na minha pilha de leitura do próximo ano.
ExcluirBeijos!
Só agora tô lendo esse livro e pensando que já deveria ter lido...já estou apaixonada pela história.
ResponderExcluirBjs
Como deu para notar pela minha resenha, eu amei esse livro. Depois que terminar a leitura me avisa, quero saber o que vc achou.
ExcluirBjs
ExcluirLeninha, eu gostei tanto desse livro! Acho que a cena que mais me tocou foi quando a Christine presta ajuda a menina simplesmente conversando e ouvindo-a sem preconceitos, sem julgamentos e sem condenações. Ah, eu chorei nessa momento.
Gostei da relação de Christine e do Adam e ao mesmo tempo que ela tenta ajudá-lo vai fazendo isso por ela também e, meu Deus, sabemos o quanto ela precisava disso. Adorei a família da Christine e dei umas boas risadas com os diálogos deles. O final eu amei porque eles conseguiram se reencontrar. Eu sempre pensei que o objetivo do Adam não era reconquistar a namorada mas reconquistar a si mesmo. Ah, essa foi uma leitura que valeu a pena.
Bjs
Amei saber que vc gostou do livro.
ExcluirBjs