Quando Tom Ryder é convocado para lutar na Primeira Guerra Mundial, não imagina o quanto o seu irmão mais novo, Stanley, sentirá sua falta. A única alegria do garoto são os filhotes de Rocket, a cadela premiada que é o orgulho da família. Porém, ao descobrir que Rocket teve filhotes mestiços, o pai de Stanley fica furioso e ameaça afogar os cãezinhos.
Inconformado e desejando reencontrar Tom, Stanley foge de casa. Mentindo a idade, consegue se alistar no exército britânico. Somente o amor incondicional pelos animais será capaz de fazê-lo sobreviver à brutalidade e à frieza dos campos de batalha. Uma prova de que a inocência e a sensibilidade podem ser mais poderosas do que a guerra.
Soldier: Leal até o fim é um livro emocionante e intenso, recomendado para leitores de todas as idades, especialmente para os apaixonados por cães.
Sam, Angus. Soldier: Leal até o fim. Tradução: Julio de Andrade Filho. Ribeirão Preto, SP: Editora Novo Conceito, 2015. 251p. Título original: Soldier Dog.
A frase que não quer calar nesse momento que inicio essa resenha é: Por que eu insisto em ler livros onde o protagonista é um cachorro?! Poxa
vida, sei que vou chorar, vou me acabar, vou sofrer e ainda insisto em
ler. Agora pense comigo; além do personagem principal ser um cachorro, a
história ainda se passa durante a Primeira Guerra Mundial, pronto,
acabou comigo de vez.
Foi
assim durante toda a leitura do livro Soldier: Leal até o fim,
lançamento da Editora Novo Conceito. O livro já começa nos apresentando
uma família destruída por tragédias. Stanley tem apenas 14 anos e vai
ser punido por ter deixado Rocket, sua cadela premiada, fugir da
fazenda. Seu pai Dan está uma fera, não só porque teme que sua cadela
fique prenha de cachorros mestiços, mas juntando a isso, ele carrega
dentro de si uma dor imensa: a perda de sua amada esposa e a revolta
pela ida de seu filho Tom para servir durante a guerra. E claro, ele
acaba descontando toda sua revolta no pobre Stanley.
Só aí já se pode imaginar o que vem pela frente, não é?!
Eis
então que a premiada Rocket dá cria a quatro pequenos mestiços e entre
eles: Soldier, o pequeno e quase perdido filhote, que foi preciso ajudar
a nascer. Desde seu nascimento, a afeição entre Stanley e Soldier é
tocante, os dois parecem unha e carne. Mas a promessa de Dan é de que se
os ciganos não quiserem os filhotes, ele irá afogá-los. Fica a
pergunta: Que pai é esse, minha gente?!
Eis
que então algo imperdoável acontece, e Stanley corroído pela dor,
decide abandonar sua casa, seu pai e se alistar para servir na guerra e
ir de encontro ao seu irmão Tom. Ele, então, mesmo sem entender como, se
vê na função de adestrador de cães de guerra, são cães treinados para
levar mensagens onde homens não conseguiriam chegar ou retornar com
vida.
Começa
então toda uma trajetória de dor, sofrimento e perdas. Stanley vivencia
e vê coisas que seus olhos inocentes jamais deveriam visualizar. Eu
mesma não suportaria tanta devassidão e sofrimento.
Não
quero falar mais sobre a história para não estragar toda a emoção que o
leitor deve sentir lendo essa trama tão maravilhosamente escrita.
Prepare seu coração para torcer por cada vitória conquistada, para
chorar por cada perda, para se emocionar presenciando até onde o amor
pode chegar e, principalmente, até onde a lealdade de um cão pode levar
um homem.
Eu
terminei a leitura extasiada, totalmente refém da história que me
arrancou lágrimas e sorrisos, e que deixou marcas em mim, assim como
todos os livros que tem cachorros e guerras fazem comigo.
No início do livro temos a seguinte frase: “Um livro emocionante, intenso, recomendado para leitores de todas as idades, especialmente para os apaixonados por cães”.
Eu concordo em partes: o livro é emocionante, intenso e recomendo para
todas as idades, mas para os amantes desses seres abençoados e
companheiros que são os cães, eu adianto que vocês vão sofrer. Algumas
pessoas, assim como eu, não gostam desse sentimento que permeia toda a
narrativa; dor, perdas e sofrimentos, ainda mais quando as vítimas são
nossos fieis amigos inseparáveis.
Então
se você tem o coração frágil, eu recomendo que a leitura seja feita em
doses terapêuticas, mas acho difícil você começar a leitura e não querer
logo terminar, mesmo deixando seu coração em cada lágrima perdida. Se
você é um amante dos animais vai ler e depois indicar e leitura, com
certeza. E se você tinha medo de se aventurar fica a dica: pode ler sem
medo, a leitura vale cada página virada.
Eu amei!
Pra quem ama cães este e a historia a ser lida e apreciada pois e linda a fidelidade do personagen.
ResponderExcluirConcordo com você Helio, esse é o ponto forte de toda a trama.
ExcluirAbraços!
Leninha, eu tive uma York chamada Twiggy. E, ela foi minha companheira de vida por onze anos, sombra da minha sombra, meu amor incondicional, filha de quatro patas, e minha eterna saudade... Só quem compartilhou e amou verdadeiramente um ser tão dedicado ao seu dono (embora, eu acredite que ela é que era a minha dona), sabe o quanto é difícil ler um livro como Soldier. Eu não conseguiria, mas acredito piamente que seja um livro maravilhoso.
ResponderExcluirParabéns pela resenha, como sempre impecável.
Bjks
Entendo sua dor pela falta da sua amiga, eu também tenho uma pequena companheira e não consigo me imaginar sem seu olhar e seu jeitinho de me fazer sorrir todos os dias. Confesso que foi difícil ler esse livro e por diversas vezes me emocionei e chorei com ele, ainda mais sabendo que os cães de guerra existiram mesmo.
ExcluirCom certeza foi uma leitura maravilhosa apesar do teor sofrido, mas eu aprecio esse tipo de leitura que toca o coração do leitor e mexe com nossos sentimentos e emoções.
Obrigada e valeu por comentar.
Beijo enorme!
meu coração bateu acelerado com este livro, eu ja amo livros com animais, por si só ja me emocionam e se juntar com elementos de guerra então, ai ja era, vira um favorito na hora
ResponderExcluirfelicidadeemlivros.blogspot.com.br
Também favoritei Thaila, como não fazer isso?!
ExcluirBjs
Oi Leninha, apesar da ótima resenha e de outras tão boas que eu li, não me empolguei ainda com o livro.
ResponderExcluirBjs, Rose.
Pena Rose, mas pelo menos você leu a resenha, já é um tipo de "quero conhecer" o livro. Rsrs
ExcluirBeijos
Leninha,
ResponderExcluirSe é um livro que te emocionou tanto, além ser intenso.... claro que entrou para minha lista. Sou apaixonada por cachorro, pena que no momento não tenho espaço snifff
beijos e parabéns
www.conchegodasletras.blogspot.com.br
Com certeza me emocionou bastante, dê uma chance e leia o livro Daya.
ExcluirQuanto a ter um filhote... espaço se inventa.
Beijos
Oiii
ResponderExcluirEu acho que meu emocional nunca vai estar preparado para ler esse livro,acho não vou ter coragem para ler porque cachorro+guerra=eu chorando muito.
Bjs
Eu também achava isso, chorei, emocionei e terminei a leitura muito satisfeita.
ExcluirMesmo que você tenha a certeza que irá chorar leia. Você vai gostar, de verdade.
Beijos
Amei a resenha , eu geralmente fico com um pé atras antes de ler algo em que tem um cachorro ( eu fico imaginando a minha Mi no lugar e isso acaba comigo) , bom eu havia gostado muito do livro tu sente a emoção pingando nas paginas em alguns momentos. Otima resenha deu vontade até de reler
ResponderExcluirTambém fiz isso, coloquei a minha Mell na história e não foi fácil. Mas o livro é muito bom, mesmo sofrível vale cada lágrima vertida.
ExcluirBeijos
Lena, eu amo livro com cachorros, mas irei passar longe desse. Não consigo ler ou assistir nada que tenha guerra no meio. Já sofro demais sem isso.
ResponderExcluirSua resenha é maravilhosa!
Nem vou insistir com você, se não curte guerra, não leia mesmo. Até porque a associação com cachorros pode ser bem mais doloroso para vocês.
ExcluirBeijos
Leninha!
ResponderExcluirGosto muito dos livros passados durante a guerra e quando tem animais envolvidos, fico ainda mais ansiosa pela leitura.
E como já li esse, me emocionei muito com todo enredo e com a amizade envolvida no livro.
Maravilhoso!
“Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente.”(Érico Veríssimo)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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Você vai amar o livro Rudy. Leia e depois me diga o que achou. Prepare os lenços, rsrsrs
ExcluirTambém não sei porque leio livros com bichos, tipo Dewey e Lava. Por sinal, você já leu Lição de Vida de um cão chamado Lava? Eu recomendo se você quiser chorar mais.
ResponderExcluirUm abraço da sua leitora assídua recifense.
Poxa Lucy, ainda não li esse livro, mas vai para a lista. Eu sou boba demais, deveria era evitar esse livro, mas parece que me atrai, rsrsrs
ExcluirObrigada pela dica e volte sempre.
Bjs