Shea tem 33 anos e passou toda a sua vida em uma cidadezinha universitária que vive em função do futebol americano. Criada junto com sua melhor amiga, Lucy, filha do lendário treinador Clive Carr, Shea nunca teve coragem de deixar sua terra natal. Acabou cursando a universidade, onde conseguiu um emprego no departamento atlético e passa todos os dias junto do treinador e já está no mesmo cargo há mais de dez anos.
Quando finalmente abre mão da segurança e decide trilhar um caminho desconhecido, Shea descobre novas verdades sobre pessoas e fatos e essa situação a obriga a confrontar seus desejos mais profundos, seus medos e segredos.
Giffin, Emily. Primeiro e único. Tradução: Amanda Moura. Ribeirão Preto, SP: Editora Novo Conceito, 2015. 448p. Título original: The one and only.
Comecei a leitura desse livro toda empolgada. Primeiro, porque era Emily Giffin, ou seja, garantia de uma boa história. Segundo, porque era a vez dele na pilha, e terceiro porque muita gente queria saber mais sobre o livro e queria minha opinião.
Temo dizer que eu esperava muito do livro e, infelizmente, ele não fez jus às minhas expectativas. Não que a história seja ruim, mas gente, a autora exagerou com tanto termo técnico e um assunto sem fim sobre futebol americano. Até acredito que para os fãs do esporte o livro vai empolgar e agradar bastante, mas no Brasil acho que são poucas as pessoas que sabem como é um jogo desses, muito menos o que cada jogador faz dentro do campo. Acredito que eu não esteja errada quanto a isso.
Outra coisa que me desapontou é o fato da sinopse não dizer quase nada sobre o que encontrar na narrativa, até quase a página 200 fica aquela expectativa sobre onde a autora quer chegar. Só depois disso — depois de quase 200 páginas —, é que a leitura começa fluir e a pegar o leitor, porque se torna mais familiar; o contato e a intimidade entre os personagens, as possibilidades que se abrem, as questões que nos são apresentadas. Mas, veja bem, lá pela página 200. Pode isso, Brasil?! Se fosse outra pessoa, com certeza, teria desistido bem antes. Mas eu sou brasileira e não desisto nunca. [Risos]
Para leitores, assim como eu, que gostam de se envolver com a história, que precisam ter intimidade com os protagonistas, que querem se encantar logo nas primeiras páginas do livro com certeza a história deixou a desejar. Só para constar, essa não foi uma boa experiência com um livro da Emily Giffin, da qual eu sou fã.
O que encontrar na leitura?! Um assunto persistente sobre futebol americano com termos técnicos, narrativas de jogos, entrevistas e tal; uma protagonista insegura de seus sentimentos e que demora muito para se fazer entender pelo leitor; um assunto mais sério sobre violência doméstica e um final que irá deixar alguns cabelos arrepiados, ou não, vai depender do grau de aceitação ou preconceito do leitor. Infelizmente sempre existe um preconceitozinho, ainda mais quando se trata de relacionamentos, diferença de idade, entre outras coisinhas, não é?!
Se eu fosse dar nota para a leitura daria nota 6 de 10. Eu nunca desisto de uma leitura, não desisti de Primeiro e único e ainda darei chance para a autora. Porém eu nunca desabono um livro, acredito que o que eu não gostei pode agradar outros leitores. Então se arrisque, leia e depois volte para me contar o que você achou.
Boa leitura!
Comecei a leitura desse livro toda empolgada. Primeiro, porque era Emily Giffin, ou seja, garantia de uma boa história. Segundo, porque era a vez dele na pilha, e terceiro porque muita gente queria saber mais sobre o livro e queria minha opinião.
Temo dizer que eu esperava muito do livro e, infelizmente, ele não fez jus às minhas expectativas. Não que a história seja ruim, mas gente, a autora exagerou com tanto termo técnico e um assunto sem fim sobre futebol americano. Até acredito que para os fãs do esporte o livro vai empolgar e agradar bastante, mas no Brasil acho que são poucas as pessoas que sabem como é um jogo desses, muito menos o que cada jogador faz dentro do campo. Acredito que eu não esteja errada quanto a isso.
Outra coisa que me desapontou é o fato da sinopse não dizer quase nada sobre o que encontrar na narrativa, até quase a página 200 fica aquela expectativa sobre onde a autora quer chegar. Só depois disso — depois de quase 200 páginas —, é que a leitura começa fluir e a pegar o leitor, porque se torna mais familiar; o contato e a intimidade entre os personagens, as possibilidades que se abrem, as questões que nos são apresentadas. Mas, veja bem, lá pela página 200. Pode isso, Brasil?! Se fosse outra pessoa, com certeza, teria desistido bem antes. Mas eu sou brasileira e não desisto nunca. [Risos]
Para leitores, assim como eu, que gostam de se envolver com a história, que precisam ter intimidade com os protagonistas, que querem se encantar logo nas primeiras páginas do livro com certeza a história deixou a desejar. Só para constar, essa não foi uma boa experiência com um livro da Emily Giffin, da qual eu sou fã.
O que encontrar na leitura?! Um assunto persistente sobre futebol americano com termos técnicos, narrativas de jogos, entrevistas e tal; uma protagonista insegura de seus sentimentos e que demora muito para se fazer entender pelo leitor; um assunto mais sério sobre violência doméstica e um final que irá deixar alguns cabelos arrepiados, ou não, vai depender do grau de aceitação ou preconceito do leitor. Infelizmente sempre existe um preconceitozinho, ainda mais quando se trata de relacionamentos, diferença de idade, entre outras coisinhas, não é?!
Se eu fosse dar nota para a leitura daria nota 6 de 10. Eu nunca desisto de uma leitura, não desisti de Primeiro e único e ainda darei chance para a autora. Porém eu nunca desabono um livro, acredito que o que eu não gostei pode agradar outros leitores. Então se arrisque, leia e depois volte para me contar o que você achou.
Boa leitura!
Eu sinceramente não gosto da Emily, li um livro ou dois, no máximo, e não simpatizei. Sempre acho que ela se perde, e o que é importante na história fica perdido no meio de tantas outras situações criadas sem necessidade.
ResponderExcluirEu até gosto amiga, mas nesse livro ela fez desse jeitinho. Focou em coisas que não atraem e deixou o importante em segundo plano.
ExcluirMesmo assim indico a leitura, acho que alguns leitores irão gostar.
Bjs
Oi Leninha,
ResponderExcluirPrimeiro de tudo, nunca li Emily Giffin, mas sempre vejo algumas blogueiras falando bem e elogiando muito a autora.
Penso que nunca li, pelo fato dela escrever num gênero do qual não sou muito fã, leio uma coisa ou outra, quando realmente me chama a atenção. Nesse, pela sinopse e pela sua resenha seria um dos que eu não leria, em especial porque não gosto muito de histórias/livros como pano de fundo nos esportes, especificamente esse, rs.
Mas adorei sua resenha, bem clara e bem escrita.
Beijos
Ademar Júnior
https://coolturalblog.wordpress.com/
Pois é Ademar, a autora é ótima, não sei o que aconteceu nesse livro. Mas veja bem, acho que se ela tivesse focado em outro esporte mais conhecido nosso, como vôlei por exemplo, talvez não tivesse causado tanta estranheza.
ExcluirObrigada por comentar. Um cheiro!
Leninha fico decepcionada. Porque gosto dos livros da Emily, assim como você, então sempre espero que o proximo seja tão bom quanto os que me fizeram gostar dela. Quem sabe o motivo por ela ter escrito assim?! Sera que ela conhece algum jogador? é fanática por futebol? Só sei que depois dessa esse livro vai para o fim da minha lista de leitura...
ResponderExcluirBjs
Também gosto dos livros da autora e apesar dessa história não ter me encantado, eu não desisto da autora, lerei todos que ela publicar.
ExcluirVai entender leitor né?!
Bjs
Eu adoro a Emily, mas estou com medo de ler esse livro, já que você é a segunda pessoa que me diz que esperava mais. Os motivos são diferentes, mas as duas achavam que seria melhor.
ResponderExcluirEspero gostar mais que você, confesso.
Beijos!!
Tenha medo não Carissa, se aventure. Nunca duas pessoas tem a mesma opinião sobre uma história.
ExcluirAguardo sua volta com sua opinião.
Bjs
Eu gosto dela como pessoa, mas de um tempo pra cá percebi que ela tem perdido a mão. =(
ResponderExcluirPode ser uma fase Fê, vai saber né?!
ExcluirBeijokas!
Puxa, eu tinha tanta vontade de ler esse livro.... Mas TODAS as resenhas que li sobre ele diziam isso, que ele decepcionava um pouco. Uma pena. Nunca li nada da autora, por isso acho melhor nem ler esse, que é pra não pegar birra e depois nunca mais querer ler nada dela, né?! Melhor começar por um livro melhorzinho, rsrs....
ResponderExcluir=)
Suelen Mattos
______________
ROMANTIC GIRL
Se for para começar a ler a autora eu aconselharia a começar por "Ame o que é seu" e "Questões do Coração", nessas duas histórias ela faz seus fãs.
ExcluirBeijokas Su!
Pois é Leninha!
ResponderExcluirAté mesmo as grandes escritoras dão uma bola fora vez por outra...Na verdade, nem sei se foi, porque em outros países o futebol americano é a essência deles, como é aqui o nosso próprio futebol.
Estou com o livro aqui para leitura...
Uma semaninha mais que abençoada!
“Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito.”(Machado de Assis)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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Pensei isso também Rudy, acho que se ela tivesse focado em outro esporte mais familiar para os brasileiros, talvez o livro fluísse.
ExcluirLeia e depois me conta o que achou!
Bjs
Oi, Leninha!
ResponderExcluirQuando li a sinopse desse livro pela primeira vez também achei que ela não dava dicas sobre o que realmente se tratava a história, por isso não dei muita atenção ao livro pois o que me chama a atenção primeiramente nos livros é a sinopse...
Depois de ler várias resenhas com comentários negativos sobre Primeiro e Único de pessoas que possuem opiniões e gostos compatíveis aos meus, não tenho dúvida de que não lerei esse livro; não gosto de protagonistas inseguras de seus sentimentos e com certeza todo esses termos técnicos e assunto sem fim sobre o futebol americano seria enfadonho pra mim, sem falar nas quase 200 páginas só de enrolação.
Mas apesar desse livro ter sido uma decepção para os fãs da autora, ainda pretendo ler seus outros livros e conhecer sua escrita tão bem elogiada.
Bjos!
Acho que nesse livro a autora se perdeu um pouco, ou esse não seria um livro para o Brasil, já que aqui não se pratica futebol americano. Mesmo a escrita sendo boa, o enredo e o foco não animam.
ExcluirMas nunca desista da autora, ela vale muito a pena!
Bjs