Quando sua melhor amiga, Meg, toma um frasco de veneno sozinha num quarto de motel, Cody fica chocada e arrasada. Ela e Meg compartilhavam tudo... Como podia não ter previsto aquilo, como não percebera nenhum sinal?
A pedido dos pais de Meg, Cody viaja a Tacoma, onde a amiga fazia faculdade, para reunir seus pertences. Lá, acaba descobrindo muitas coisas que Meg não havia lhe contado. Conhece seus colegas de quarto, o tipo de pessoa com quem Cody nunca teria esbarrado em sua cidadezinha no fim do mundo. E conhece Ben McCallister, o guitarrista zombeteiro que se envolveu com Meg e tem os próprios segredos.
Porém, sua maior descoberta ocorre quando recebe dos pais de Meg o notebook da melhor amiga. Vasculhando o computador, Cody dá de cara com um arquivo criptografado, impossível de abrir. Até que um colega nerd consegue desbloqueá-lo... e de repente tudo o que ela pensou que sabia sobre a morte de Meg é posto em dúvida.
Eu estive aqui é Gayle Forman em sua melhor forma, uma história tensa, comovente e redentora que mostra que é possível seguir em frente mesmo diante de uma perda indescritível.
Essa é uma daquelas histórias que mexe muito com as emoções do leitor. Eu imagino o quanto deve ser difícil perder um amigo, filho, irmão, ainda mais quando se sabe que essa pessoa se foi por seus próprios meios: tirou sua vida.
É complicado tentar entender o que levou aquela pessoa a tomar uma atitude tão radical, tentar compreender porque ele aparentemente parecia tão bem e porque não pediu ajuda para quem estava sempre ao seu lado. Será que é tão difícil assim pedir ajuda?! Será que essa opção é a única a ser tomada quando todas as portas se fecham, quando todas as alternativas parecem nulas?
Em Eu estive aqui conhecemos Meg, na verdade a vemos pelos olhos de seus amigos e familiares, porque Meg se matou. Sua melhor amiga Cody não consegue entender como ela foi fazer algo assim. E pior, a maneira que usou para realizar seu feito foi muito bem arquitetada. E-mails foram enviados, o local foi cuidadosamente escolhido, o bilhete com instruções de como manusear seu corpo e a quem chamar, tudo muito bem planejado e assustadoramente frio e calculado. Tudo instigava Cody a descobrir o que levou Meg a tirar sua própria vida e de certa forma descobrir também como ela vivia nos últimos meses, e talvez tentar desvendar os motivos que a fizeram abandonar tudo: sua família, seus estudos, e claro, ela, que era sua melhor amiga.
Sob várias perspectivas vamos aos poucos conhecendo o universo que cercava Meg, coisas que a motivaram e questões que vão se desdobrando ao longo da narrativa. Um ponto a mais vai para a nota da autora no final do livro, que nos leva a entender o porquê da escrita desse livro e fica difícil não se emocionar. É impossível não fazer uma reflexão profunda de nós mesmos, e tentar perceber ao nosso redor que essa triste realidade se avizinha, pode estar ali do lado, basta observar bem e, talvez, tentar ajudar.
Com certeza, Gayle Forman soube escrever uma história que instiga o leitor a entender atitudes extremas. Temos personagens intensos e cheios de mágoas, ressentimentos e que levam a história a ser até um pouco mórbida. Claro que temos passagens animadas e que levam sempre o leitor a querer descobrir mais e mais. Um mistério que prende até a última página.
O livro não fala só sobre morte, dor e todas as emoções que um suicídio pode causar nas pessoas. Ele mostra também como tentar superar a dor, aceitar que algumas coisas são inevitáveis e entender que até as piores coisas podem ter sua razão.
No geral, o livro é uma bela surpresa. Percebemos nas entrelinhas que onde há dor pode haver alegrias; onde há ressentimento pode haver cura; e onde há saudade pode haver boas lembranças e, enfim, onde há raiva pode se encontrar amor.
Eu já conhecia a escrita da autora, pois li o livro Se eu ficar e achei que encontraria aqui o mesmo sentimento que senti lá, e não me enganei. Gayle Forman tem o dom de transformar um drama devastador em algo que encanta e aproxima as pessoas, e que nos surpreende.
E com esse não poderia ser diferente... Recomendo a leitura!
É complicado tentar entender o que levou aquela pessoa a tomar uma atitude tão radical, tentar compreender porque ele aparentemente parecia tão bem e porque não pediu ajuda para quem estava sempre ao seu lado. Será que é tão difícil assim pedir ajuda?! Será que essa opção é a única a ser tomada quando todas as portas se fecham, quando todas as alternativas parecem nulas?
Em Eu estive aqui conhecemos Meg, na verdade a vemos pelos olhos de seus amigos e familiares, porque Meg se matou. Sua melhor amiga Cody não consegue entender como ela foi fazer algo assim. E pior, a maneira que usou para realizar seu feito foi muito bem arquitetada. E-mails foram enviados, o local foi cuidadosamente escolhido, o bilhete com instruções de como manusear seu corpo e a quem chamar, tudo muito bem planejado e assustadoramente frio e calculado. Tudo instigava Cody a descobrir o que levou Meg a tirar sua própria vida e de certa forma descobrir também como ela vivia nos últimos meses, e talvez tentar desvendar os motivos que a fizeram abandonar tudo: sua família, seus estudos, e claro, ela, que era sua melhor amiga.
Sob várias perspectivas vamos aos poucos conhecendo o universo que cercava Meg, coisas que a motivaram e questões que vão se desdobrando ao longo da narrativa. Um ponto a mais vai para a nota da autora no final do livro, que nos leva a entender o porquê da escrita desse livro e fica difícil não se emocionar. É impossível não fazer uma reflexão profunda de nós mesmos, e tentar perceber ao nosso redor que essa triste realidade se avizinha, pode estar ali do lado, basta observar bem e, talvez, tentar ajudar.
Com certeza, Gayle Forman soube escrever uma história que instiga o leitor a entender atitudes extremas. Temos personagens intensos e cheios de mágoas, ressentimentos e que levam a história a ser até um pouco mórbida. Claro que temos passagens animadas e que levam sempre o leitor a querer descobrir mais e mais. Um mistério que prende até a última página.
O livro não fala só sobre morte, dor e todas as emoções que um suicídio pode causar nas pessoas. Ele mostra também como tentar superar a dor, aceitar que algumas coisas são inevitáveis e entender que até as piores coisas podem ter sua razão.
No geral, o livro é uma bela surpresa. Percebemos nas entrelinhas que onde há dor pode haver alegrias; onde há ressentimento pode haver cura; e onde há saudade pode haver boas lembranças e, enfim, onde há raiva pode se encontrar amor.
Eu já conhecia a escrita da autora, pois li o livro Se eu ficar e achei que encontraria aqui o mesmo sentimento que senti lá, e não me enganei. Gayle Forman tem o dom de transformar um drama devastador em algo que encanta e aproxima as pessoas, e que nos surpreende.
E com esse não poderia ser diferente... Recomendo a leitura!
Oi Leninha, concordo contigo, apesar de não ter lido este livro ainda, mas realmente a autora transforma algo pesado em algo delicado e que nos leva a questionamentos que por vezes ignoramos.
ResponderExcluirBjs, Rose.
Isso mesmo Rose, foi assim em "Se eu ficar" e aqui nessa história também.
ExcluirVale muito a pena.
Bjs
Leninha!
ResponderExcluirJá li 3 livros da autora e gosto demais da forma como ela elabora seus enredos.
O tema suicídio é bem complicado de ser discutido, cada um tem sua opinião e sua forma de encarar o fato...
Acredito que o mais importante é detectarmos os sinais de quem está precisando de ajuda para não cometer tal ato...
Quero ler mais essa obra da autora.
“O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo...”(Mario Quintana)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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Realmente o tema é pesado, mas a autora conseguiu levar o enredo muito bem e cumpriu seu papel.
ExcluirBjs Rudy!
Ah, sinto que esse livro vai me fazer chorar...
ResponderExcluirSerá Leila?!
ExcluirDepois quero saber se a história te levou às lágrimas.
Bjs
tbm sinto que vai me fazer chorar...
ResponderExcluirunhas-e-livros.blogspot.com
Teve alguns momentos que me emocionei com a leitura, mas cosegui não chorar, rsrsrs
ExcluirBjs Raissa.
eu ja li, mas sabe aquela história que te marca que você não consegue expressar bem em palavras?
ResponderExcluira autora tem o poder de tratar de questões tão forte com um jeito singelo, ao mesmo tempo que trabalha sentimentos em seus personagens, desperta reações no leitor!
http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/
Pois é Thaila, essa história é uma dessas que deixam a gente sem palavras, só na reflexão mesmo.
ExcluirMas livros assim, apesar do tema forte, nos tiram da zona de conforto, é como levar um choque de realidade, mesmo que na ficção.
Beijokas!
Eu estou completamente curiosa para saber mais sobre o volume já li tantas resenhas e a cada uma delas me sinto mais intrigada e fascinada pela trama personagens intensos me deixam super curiosa e acredito que nesse volume não vai faltar , ótima resenha .. =D
ResponderExcluirCorre e adquira seu exemplar Clarice, vc vai ler e amar.
ExcluirBjs