Para Kate Klein, que, meio por acaso, se tornou mãe de três filhos, o subúrbio trouxe algumas surpresas desagradáveis. Seu marido, antes carinhoso e apaixonado, agora raramente está em casa. As supermães do play-ground insistem em esnobá-la. Os dias se passam entre caronas solidárias e intermináveis jogos de montar. À noite, os melhores orgasmos são do tipo faça você mesma.
Quando uma das mães do bairro é assassinada, Kate chega à conclusão de que esse mistério é uma das coisas mais interessantes que já aconteceram em Upchurch, Connecticut, nos últimos tempos. Embora o delegado tenha advertido que a investigação criminal é trabalho para profissionais, Kate se lança em uma apuração paralela dos fatos das 8h45 às 11h30 às segundas, quartas e sextas, enquanto as crianças estão na creche.
À medida que Kate mergulha mais e mais fundo no passado da vítima, ela descobre os segredos e mentiras por trás das cercas brancas de Upchurch e começa a repensar as escolhas e compromissos de toda mulher moderna ao oscilar entre obrigações e independência, cidades pequenas e metrópoles, ser mãe e não ser.
Weiner, Jennifer. Boa Noite, Estranho. Tradução: Alice Klesck. São Paulo: Editora Novo Conceito, 2015. 432p. Título original: Goodnight nobody.
É incrível o que um bom título faz com a minha curiosidade. E, no caso de “Boa Noite, Estranho – Detetive Por Acaso”, de Jennifer Weiner, eu achei o título intrigante.
Como sempre, antes de começar, eu li as orelhas, as críticas e os comentários, o que me fez ficar ainda mais interessada, já que estimulada pelos anos que passei lendo Agatha Christie, a principal formadora do meu hábito literário, jamais consegui abrir mão de um bom livro policial, por isso, foi com grande ansiedade que comecei a ler “Boa Noite, Estranho”.
Se a princípio eu imaginei ler um suspense do tipo Agatha Christie, ao longo do livro percebi que Weiner estava muito mais para Sarah Mason, em “Um Amor de Detetive”, livro que amo de paixão. E, que conquistou até mesmo o meu marido, que costuma detestar tudo que leio atualmente.
Como sempre, antes de começar, eu li as orelhas, as críticas e os comentários, o que me fez ficar ainda mais interessada, já que estimulada pelos anos que passei lendo Agatha Christie, a principal formadora do meu hábito literário, jamais consegui abrir mão de um bom livro policial, por isso, foi com grande ansiedade que comecei a ler “Boa Noite, Estranho”.
Se a princípio eu imaginei ler um suspense do tipo Agatha Christie, ao longo do livro percebi que Weiner estava muito mais para Sarah Mason, em “Um Amor de Detetive”, livro que amo de paixão. E, que conquistou até mesmo o meu marido, que costuma detestar tudo que leio atualmente.
Mesmo dando ótimas gargalhadas “Boa Noite, Estranho” não me conquistou logo de cara... Mas, conforme eu avançava, ficou impossível parar de ler, pois Weiner tem um olhar agudo e muito inteligente sobre a natureza feminina e muito pouco gentil com a rotina doméstica que a mulher precisa enfrentar, principalmente após a maternidade.
Em “Boa Noite, Estranho” eu conheci Kate, uma mulher nascida e criada em Nova York, e obrigada a mudar-se para a pacata Upchurch, onde não consegue adaptar-se até que a morte de uma de suas vizinhas faz com que ela saia de seu estado latência e parta em busca do culpado com a ajuda de Janie, sua amiga milionária, e de Evan, seu antigo amor.
O livro é narrado em primeira pessoa, mas nem por isso eu fiquei tentada a vestir a pele de Kate, já que em muitos momentos eu discordei de suas ações e pensamentos, porém, em momento nenhum eu deixei de me divertir com o livro, que isto fique bem claro!
Se eu desejei algo que Kate possui, confesso que adoraria ter tido uma filha como Sophie. Céus!, o que é aquela criança???? E, os gêmeos Sam e Jack não ficam atrás, não! São as “cerejas” do livro. E, não posso esquecer Janie, a amiga sonhada por todas as mulheres.
Mesmo tendo simpatizado muito com Kate e entendido todos os motivos pelos quais ela vai em busca da solução para os eventos que agitam Upchurch, acho que nem sempre ela foi justa ou coerente, o que a torna ainda mais real para mim.
E, caso ela fosse minha amiga, eu sugeriria que ela pensasse com mais carinho na proposta de Ben. Afinal, errar é humano, e os maridos parecem errar mais frequentemente... Penso que ela é muito inteligente para esquecer isso.
Duas coisas me animaram bastante – A primeira foi a forma como livro termina, o que me fez acreditar em uma possível continuação. Sei lá, mas fiquei com a impressão que “Boa Noite, Estranho” seja o primeiro volume de uma série detetivesca, onde terei o prazer em rever esses personagens adoráveis.
E, a outra foi nos agradecimentos, quando Weiner agradece ao seu irmão e agente cinematográfico, Jake Weiner, o que me fez concluir que o presente livro deva, em breve, ser adaptado para o cinema. Tomara que caprichem!
05 estrelas
05 estrelas
Sueli Jansen é professora aposentada, casada há mais tempo que consegue lembrar e, hoje vive no interior do estado do Rio de Janeiro, com sua família, seus livros, suas árvores e seus animais.Você a encontra no Skoob clicando AQUI.
Ai, ai, mais um livro que vai entrar para a minha listinha que já está enorme! Assim que li uma amostra do primeiro capítulo desse livro fiquei bem curiosa e agora com essa resenha estou muito mais curiosa. Adorei a resenha!
ResponderExcluirP.S: Sou louca pelos livros de Agatha Christie e foi através dela que comecei a ler romances policiais e até hoje não largo.
Ah, Leila, então você pertence à minha tribo. Quem começa a ler policiais da AC nunca irá abandonar os livros policiais, não é mesmo?
ResponderExcluirE, Boa Noite, Estranho tem um humor peculiar, bem leve e agradável de se ler, portanto, por maior que seja a sua lista não deixe de incluí-lo.
Bjks e muito obrigada por comentar!
Que isso! É sempre um prazer comentar no blog! e pode ter certeza o livro já está na minha lista! abraços
ExcluirBeijão, Leila!
Excluir;)
Ei Sueli,
ResponderExcluirEu também quero muito pelo título, estou curiosa. Mas eu não leio nada antes, nem sinopse, então pulei toda a parte da resenha que fala da trama em si rs.
Ah feliz em saber que lembra Um amor de detetive e que é divertido, amo a Sarah Mason.
bjs
Sabe, Fernanda? Um bom título me atrai instantaneamente! Um dos melhores, em minha opinião, é "Como Eu Era Antes de Você", da Jojo Moyes. Desde o momento que li o título até o livro chegar às minhas mãos eu não sosseguei...
ExcluirPorém, sou super ansiosa, então não me importo com spoilers, sinopses que falam mais que deveriam, resenhas "indiscretas", nada pode me impedir de ler um livro desde que eu me apaixone por ele...
Com "Boa Noite, Estranho" não foi amor imediato, foi um amor construído a partir dos personagens e suas características. E, principalmente da forma leve e bem humorada com que a autora desenvolveu a trama, que eu, particularmente, achei muito parecida com a prosa da Sarah Mason.
Tenta ler, quem sabe você também não gosta.
Muito obrigada pelo seu comentário,
Bjks
Oi Sueli!
ResponderExcluirComecei ontem a leitura desse livro e estou bem no início e um tanto confusa por enquanto...
O bom de ler sua resenha é saber que mais para frente o livro talvez tome outro ritmo, porque até agora não entrei ainda no clima dele.
Fã da Rainha do crime, achei também que o livro seria com mais ação e raciocínio, entretanto, só em poder dar umas risadas, já está valendo.
Obrigada por sua análise!
Tenha um dia de luz e paz!
Cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
Pois é, Rudy, quando comecei eu também custei a fixar-me na leitura. Achei os personagens principais fúteis e sem profundidade, mas com o virar das páginas percebi que a autora tinha uma abordagem diferente daquela que imaginei a princípio. Então, eu relaxei e deixei fluir, e foi quando tudo melhorou bastante. Comecei a gostar da trama e principalmente dos filhos da Kate, eles, para mim, são a melhor parte do livro, que não deixa de ser interessante, ok?
ExcluirA Sophie roubou o meu coração, e só por isso o livro levou as cinco estrelas!
Bjks e mais uma vez parabéns pelo seu comentário premiado, foi mais que merecido, já que você é sempre muito carinhosa e precisa em seus comentários. Volte sempre, querida!
Oi Sueli, será que vai virar filme? Bem estamos em uma onde de várias adaptações, que, sabe não é mesmo? Eu ainda não li, mas vou anotar o nome.
ResponderExcluirBjs, Rose
Oi, Rose!
ExcluirEntão, nos agradecimentos, a autora faz menção ao seu irmão, que também é seu agente cinematográfico... E, como eu sou muito otimista, concluí que o livro, em breve, poderia ter uma adaptação cinematográfica, entende?
E, sem sombra de dúvida, daria uma excelente comédia, desde que a produção seguisse à risca a fórmula literária.
Anote aí, e quando quiser ter horas divertidas e agradáveis leia o livro, e tomara que você aprecie tanto quanto eu.
Obrigada por comentar,
Bjks
Esse não ser justa ou coerente é o que torna a personagem mais real. As vezes vemos personagens tão perfeitos que tem hora que a gente se acha um lixo...kkkk
ResponderExcluirO mundo real nem sempre é como gostariamos que fosse. E só em ver que o livro mostra um pouco disso, me fez querer dar uma oportunidade ( e olhe que antes, quando li a sinopse, eu não gostei muito do mesmo).
Sabe, Nathalia, a Kate me irritou muito em alguns momentos, mas tenho absoluta certeza que irrito demais às pessoas que estão próximas a mim...
ExcluirFoi com isso em mente que ultrapassei as limitações da personagem e segui em frente com leitura. Cheguei até a simpatizar com ela depois de algum tempo, mas quem roubou meu coração foram as crianças...
Eu imagino que alguém que escreve cenas tão adoráveis com personagens infantis deve ter talento. Sem contar o suspense leve e muito bem humorado, posso concluir que foi uma delícia ter lido esse livro.
Mas, sabe como é, não é? Para cada leitor, um livro e nem sempre nossos gostos convergem.
Eu adoraria que todos pudessem apreciar essa leitura tanto quanto eu, mas sei que nem sempre é possível.
Tomara que você goste, já que entende que personagens controversos tornam mais críveis as histórias que lemos. ;)
Obrigada pela visita, volte sempre,
Bjks
Olá, Sueli.
ResponderExcluirO título também despertou a minha curiosidade, motivo pelo qual votei nele na enquete que foi feita mês passado. Igual a você, julguei que era um livro policial...
Mas que bom que você não se decepcionou com ele, isso prova que não devemos abandonar um livro por pior que ele esteja aparentando ser, pois no final acabamos nos surpreendendo de forma positiva...
Será que ele irá ser adaptado para o cinema?! Lendo sua resenha, acho que seria um filme muito divertido de se assisti.
Bjos!
Any, eu me sinto muito desconfortável quando abandono um livro... Eu sempre tento seguir em frente, mas confesso que já abandonei alguns... :(
ResponderExcluirPorém, fico feliz por não ter desistido de Boa Noite, Estranho, já que eu gostei muito do livro.
Quanto à minha suposição que ele seja adaptado, é apenas um palpite baseado no agradecimento que a autora fez ao seu irmão... Mas, pode ser que seja uma adaptação para a TV, como vem acontecendo com alguns livros da Nora Roberts e da Sandra Brown. Embora, para o meu gosto, nenhuma tenha chegado perto dos livros.
Boa Noite, Estranho tem todos os ingredientes necessários para uma produção cinematográfica.
Já assistiu ao filme "Um Misterioso Assassinato em Manhattan"? Então, eu acho que seria algo muito parecido. Divertido e com o mistério alinhavando a ação...
Adorei conversar com você, Any. Obrigada por comentar,
Bjks
Este livro tem tudo pra ser lido e amei este espaço!Espero voltar! Abraços.
ResponderExcluirO livro é muito interessante e merece ser lido.
ResponderExcluirVamos esperar pela sua presença, Jana. Volte sempre que puder ou quiser.
Obrigada pelo comentário,
Bjks