Olá pessoal, novamente para vocês uma super resenha da colunista
Tícia. Hoje ela nos brinda com a resenha de um livro ainda não publicado aqui no Brasil. Quando sei de histórias tão boas como essa, tão carregada de dramas e sofrimentos fico ansiosa e me mordendo de vontade de ler, e também me esforçando para compreender porque as editoras daqui não publicam livros assim, não consigo entender.
Então, é com imenso prazer que apresento essa super dica de leitura para vocês. Espero que gostem!
Então, é com imenso prazer que apresento essa super dica de leitura para vocês. Espero que gostem!
Kate tem 17 anos e tem vivido toda a sua vida na pobreza extrema, com um pai alcoólatra e uma mãe viciada em medicamentos, que abusa gravemente de Kate. Na escola, suas roupas de segunda mão são como uma marca de alvo. Sua recusa em se defender à torna o alvo de ridicularização e intimidação de seus colegas. Isto é, até o retorno de Henry.
Henry Jamison afastou-se há seis anos, quando ele e Kate tinham começado a desenvolver sentimentos um pelo outro. Ele retorna para encontrar a menina, engraçada, extrovertida brilhante que tinha conhecido agora timidamente escondida nos cantos, sem falar com ninguém ao seu redor, desconfiando mesmo dele.
Kate não consegue descobrir qual jogo que Henry está tentando com ela. O que o grandioso garoto de seu passado poderia querer com ela?
Kate finalmente decide confiar nas intenções de Henry, abrindo seu coração para ele. Justamente quando parece que ela pode ser verdadeira em sua amizade, uma tragédia acontece, ameaçando tudo em que Kate tem trabalhado para vencer. Henry pode ajudá-la a superar essa nova devastação, ou separá-los para sempre?
Eu poderia começar essa resenha de três formas:
1) contabilizando os litros perdidos pela choradeira enquanto lia a história;
2) xingando (com toda a criatividade que meu vasto léxico de palavrões me permite) os pais da mocinha bem como os bárbaros e delinquentes alunos da escola;
3) refletindo sobre o péssimo gosto musical do meu vizinho cujo desgraçado repertório serviu como pano de fundo para a minha leitura durante 48 intermináveis horas. Mas estou otimista que um piriri de três semanas o acometerá nos próximos dias. Sabe como é... praga.
Que livro triste, meu Deus. E sensível. Belo. Emocionante, dramático. Há muito tempo não me deparava com uma mocinha que tenha sofrido tanto. O negócio vinha de todo lado: violência física e moral, tanto em casa quanto na escola. A vontade que tive foi de entrar na história e mandar geral pro capiroto, assim que eles tivessem um passamento lento e doloroso.
Imagina uma menina de 17 anos que não tem ninguém por ela? Passa fome. Apanha. É humilhada dia após dia. Perdoe-me o chulo, mas PQP! O que é aquilo? A guria não tinha descanso!!!
Mas eis que surge Henry, um amigo de infância que tinha se mudado, mas volta depois de alguns anos. É com ele que as coisas começam a melhorar e não vou falar mais nada porque senão perde a graça.
No entanto, sabe o que foi interessante? A princípio eu fiquei matutando se a autora não exagerara na tragédia, mas pensando bem, coisas assim acontecem muito por aí. E essa conclusão dói porque tanta barbaridade não se limita à ficção, infelizmente.
Mas sofrível mesmo foi comparar Kate e eu: enquanto ela possuía uma imensa capacidade de perdoar e esquecer, eu desejei ardentemente que todos morressem encarquilhados e arreganhados por tudo que fizeram a ela.
Bem, posso conviver com essa diferença.
O livro é lindo e eu experimentei inúmeras emoções lendo. Não é uma história que privilegie o romance e, por isso, alguns podem não gostar. Mas, acredite, vale à pena. Além do que, Henry é fofo, do tipo que entrou na minha lista de “hominhos perfeitos que a humanidade nunca viu”.
Super recomendo, mas já aviso: prepare seus lenços...
; )
Estou precisando ler um livrinho desses.
ResponderExcluirAdorei esse, espero encontrar para ler.
Beijinhos
Rizia - Livroterapias
Rízia,
Excluiro livro é lindo, espero que goste. ;)
bjoooooooo
Nossa, você tem muito senso de humor! "Mandar pro capiroto"? rsrs
ResponderExcluirGosto bastante quando um livro faz com que eu tenha diversas emoções durante a leitura. Ah, não vou mentir, quando eu li a sinopse pensava que a resenha iria conter coisas do tipo: "mocinha chorona e sem graça" e "apelativo". Mas, não. Nossa agora eu fiquei com muita vontade de ler, de verdade, juro mesmo. E capa? Nossa, amei, apesar de ser simples, parece que já conta uma parte do livro, sabe? Amei sua resenha!
Beijinhos!
eueminhacultura.blogspot.com.br
Pois é, KArina.
ExcluirMandar pro capiroto seria pouco, para os meus padrões de praga. Ainda mais por eu ter ficado tão irritado com os personagens.
Ah, sim. Só a capa já dá pra imaginar a solidão dela. O livro é lindo, vale super a pena ler.
bjooooooooo
Oi Tícia, quando comecei a ler a sinopse lembrei de um livro com um enredo semelhante, mas não era tão triste como este parece. Vou anotar a dica e torcer pelo tiriri do seu vizinho, porquê música ruim ninguém merece!
ResponderExcluirBjs, Rose.
Oi, Rose.
ExcluirAh, sim. Meu vizinho deve ter ficado por dias no banheiro, tamanha a praga que eu joguei.
Livro parecido com esse? Eu conheço um, mas tô sem coragem pra ler. Covardia literária. rsrs
bjooooooooo
Ai Tícia!
ResponderExcluirAssim que li a sinopse, pensei a mesma coisa: isso acontece diariamente tão perto de nós que ao invés de ficção, pensamos até que é realidade.
O livro pelo que parece é mais drama que romance, porém acredito que deve sim ter um romancezinho entre Kate e Henry por dois motivos: primeiro porque você se encantou com ele e depois, porque após tanto sofrimento, Kate merece um pouco de felicidade.
Vou ficar na torcida para que o livro tenha um final feliz.
cheirinhos
Rudy
Rudy,
Excluiré tão triste saber que tem gente por aí sofrendo coisas assim, né? Sim, o livro é bem dramático e o romance dos dois é muito lindo pq o mocinho ajuda ela demais. E isso é muito rocante. Aaaaaaaahhhhhhhh, tem final feliz, sim. Se não, nem ler eu lia, sempre vou até a última página e assumo isso na maior cara lisa. kkkkkkkkkkkkkkk
bjooooooo
Nossa amei a resenha meninas parabéns, adorei a ideia do livro, tô morta, mais um pra listinhas rsrsrrs
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