A Tícia está de volta pessoal! Uffa, depois de várias semanas a nossa querida colunista, — lê-se cansada, estressada com um monte de trabalho, e perseguida por crianças difíceis —, volta com um mix, um Pout-Pourri de leituras que ela anda fazendo. Devido ao tempo escasso ela nos brinda com esse post atípico com sua opinião sobre algumas histórias que andam permeando seus dias complicados.
Segue o post, espero que gostem!
Confesso,eu ando meio enjoada pra livros.
Quer dizer... enjoada já sou, mas nos últimos tempos, parabéns pra mim. Nem eu estou me aguentando.
É um tal de começar a ler uma história, largar o negócio no meio e repetir a mesma patifaria com outros livros, que já estou seriamente me associando a algum tipo de “sem-vergonhice literária”.
Pra se ter uma ideia, a situação está tão medonha que dia desses, até uma das minhas autoras preferidas foi vítima do meu impiedoso esculacho. Logo eu, que defendo até a morte qualquer autor favoritíssimo.
Sim, também acho que uma trouxa de roupa pra lavar deve resolver.
Bem, e no meio desta anarquia infame que vem acometendo minhas leituras, de vez em quando eu tenho algumas surpresas, sejam elas boas ou ruins. Tipo, livros que eu jurava não gostar nem por uma provisão vitalícia de chocolate, eu amei; e livros que eu apostava serem perfeitos, foram uma decepção horrorosa.
Vai entender um troço desses.
Mas o fato é que separei alguns dos últimos livros lidos e fiz um comentariozinho aqui e outro acolá. Alguns, você pode até concordar com força, enquanto outros... provavelmente você xingará eloquentemente até o meu vizinho.
Enfim, é a vida... mas vamos a eles:
Quer dizer... enjoada já sou, mas nos últimos tempos, parabéns pra mim. Nem eu estou me aguentando.
É um tal de começar a ler uma história, largar o negócio no meio e repetir a mesma patifaria com outros livros, que já estou seriamente me associando a algum tipo de “sem-vergonhice literária”.
Pra se ter uma ideia, a situação está tão medonha que dia desses, até uma das minhas autoras preferidas foi vítima do meu impiedoso esculacho. Logo eu, que defendo até a morte qualquer autor favoritíssimo.
Sim, também acho que uma trouxa de roupa pra lavar deve resolver.
Bem, e no meio desta anarquia infame que vem acometendo minhas leituras, de vez em quando eu tenho algumas surpresas, sejam elas boas ou ruins. Tipo, livros que eu jurava não gostar nem por uma provisão vitalícia de chocolate, eu amei; e livros que eu apostava serem perfeitos, foram uma decepção horrorosa.
Vai entender um troço desses.
Mas o fato é que separei alguns dos últimos livros lidos e fiz um comentariozinho aqui e outro acolá. Alguns, você pode até concordar com força, enquanto outros... provavelmente você xingará eloquentemente até o meu vizinho.
Enfim, é a vida... mas vamos a eles:
Frustrada...Como um livro pôde descambar tanto para o lado negro? Como uma autora consegue fazer tão grande cagada na história? Poxa, que chulo... Cagada? Certamente, já que não há palavra que expresse com tanta exatidão o fato de alguém pegar um enredo maravilhoso e fazer tanta canalhice com ele.A proposta é ótima, sem dúvida, mas a narrativa é bem fraca. A maioria das cenas foi mal desenvolvida e pouco esmiuçada, os diálogos são superficiais, aos personagens falta carisma (lê-se mocinha apagada e mocinho chiliquento) e mais uma penca de coisas que elevaram minha decepção em um nível hardcore. Nem mesmo a linguagem levemente poética ou as referências artísticas salvaram o trem.Estou até agora me afogando em chocolate para compensar o desgosto.Foi penoso terminar este livro porque minha paciência não suportou tamanha atrocidade com a história. Fico imaginando se uma Judith McNaught da vida desenvolvesse a ideia deste romance... 100% de certeza de que este livro se tornaria um dos meus preferidos porque o enredo tomaria o caminho da luz.Bem, como isso não é possível, só me resta lamentar o que poderia ter sido, mas não foi. Abstrato, mas faz sentido.Recomendo? Ah, vai que você não se importa com o que me incomodou? E se isso é possível, leia, porque a história em si possui sua beleza...
2. Captive in the dark - C. J. Roberts
Captive in the dark é o tipo de livro que muita gente gostou, recomendou, mas eu não achei esse Petit gâteau todo. Não é que seja ruim... é bom, só achei meio paradão.
Sei lá.
Em mais da metade da trama, o enredo praticamente se desenvolve em um único espaço e as ações são conduzidas somente pelos mocinhos. No contexto proposto, a união dessas duas coisas ficou meio maçante, embora o conflito seja muito bom: Caleb tentando domar a mocinha, tornando-a uma escrava sexual e Olivia se opondo. Enfia nesse meio uma atração mútua que nenhum dos dois queria de jeito nenhum.
É, a cobra fumou pra todo lado.
A história é até instigante e diferente porque tem uma pegada meio psicológica e o mocinho é um cara mau. Não, não é um bad boy... é bandido mesmo, o que torna tudo interessantíssimo porque sou chegada nos politicamente incorretos e atormentadões. Aliás, se Caleb quisesse, nem precisaria me treinar porque eu ia na base do improviso mesmo e ele entenderia que minha criatividade libidinosa não tem limites.
Mas não posso reclamar muito porque lá nas 70 últimas páginas o negócio dá uma reviravolta, uma agitada no enredo que me fez pagar a língua.
Mas, ainda assim...
Bem, sei lá. Dei três estrelas no Skoob, mas acho que 3 e ½ dariam conta do recado. Me decepcionei um pouco porque esperava um negoção de livro, mas ainda assim gostei. Vou ler o segundo, claro, porque temos um imenso gancho no final deste primeiro.
Vai que eu me arrebato dessa vez?
Embora tenha reclamado, recomendo.
Eu adoro Abbi Glines, mas Take a chance... sei lá.Até agora não me decidi se esculhambo ou se me resigno com esse livro.Sabe aquelas histórias que se desenvolvem com poucos conflitos, intercalando partes boas e partes monótonas?Os personagens? Confusos.Cenas de sexo? Tantas que chegou a ser entediante. Aliás, que casal animado, hein? Avião, pia, sofá, carro, mato... o negócio era se jogar. Tinha tempo ruim com eles não.Sobre o enredo, um resumo bem tosco: Harlow é a mocinha pura e singela que é seduzida pelo cabeludo Grant. Só que nesse meio tem Nan, cria de satã, que tenta desandar a coisa toda entre os dois.Bem, Harlow é morna, não me convenceu como mocinha porque lhe faltou carisma. A Grant faltou personalidade, pulso, sei lá. E Nan, poxa! Será que não dava pra diversificar nos antagonistas? Ela vem tumultuando desde o primeiro livro da série!Enfim... foram muitas as atitudes e os comportamentos do casal que não me desceram. E se os personagens não me ganham totalmente, eu pego birra.Porém... ainda assim, é Abbi Glines.Ou seja, mesmo que a história e os personagens tenham sido medianos e/ou fraquinhos, ela consegue sempre me ganhar porque adoro a forma suave e terna de sua escrita. Contraditório, mas o que posso fazer? Sou fã e isso já explica.Em outras palavras, até gostei de Take a chance, mas com amplas ressalvas.Recomendo?Sim, é Abbi, oras!
4. Lick - Kylie Scott
Como disse antes, estou naquela fase medonha de começar vários livros e abandonar cada um deles porque meu mau humor literário virou um monstro de proporções armagedônicas que me impede de prosseguir com várias leituras.
Daí, tudo quanto é livro que pego pra ler, já espero uma grande defecada no meio da história e isso, previsivelmente, resulta em mais um livrim largado e estropiado na minha estante.
Maaas, eis que surge LICK.
Acredita que eu adorei o livro? Nem eu estou acreditando em mim mesma, pois meu nível de chatice literária estava já no código vermelho, quase entrando em quarentena.
Lick possui uma história muito fofa, doce e gostosa de ler. Os mocinhos se conhecem em uma noite e impulsionados por essas doideras da vida, resolvem se casar. Porém, a mocinha não se lembra de nada no dia seguinte, matando o ego do cara, óbvio.
Encurtado a coisa toda, eles brigam, voltam, tem barraco de novo, tem uma vaca pra complicar, ele faz uma besteira e por aí vai. Tudo bem, há um certo déjà vu nisso e o relacionamento de ambos foi rápido demais, mas a autora conseguiu me convencer. E olha que isso é raro.
A história é simples, você pode ler e não achar nada demais. Eu gostei muito porque, de repente, o que eu precisava era justamente de um livro assim: doce, fofo e simples. E romântico, claro.
Já falei das cenas quentíssimas? Tá, parei.
Gostei mesmo.
E recomendo um tantão.
Bem, é isso. Eu tinha mais alguns livros para listar, mas como minha vida agitada e periculosa de professor não me deixa tempo pra resenhar, vou deixar só a dica: Alma? da Gail Carriger, O Segredo de Ella e Micha da Jessica Sorensen, After The Night da Linda Howard e The Deed da LynsaySands.
Todos são muito bons e eu recomendo de forma bastante entusiasta.
E, claro, “Morte ao mau humor literário!”...
; )
Todos são muito bons e eu recomendo de forma bastante entusiasta.
E, claro, “Morte ao mau humor literário!”...
; )
Fofa como sempre!!! Saudades de suas resenhas Tícia!!!
ResponderExcluirMas você conseguiu me convencer em ler apenas Lick. Tô numa fase de gostar de roqueiros quentes....aiaiai!!!
Oi Ludmila,
Excluirvaleu! ;)
Lick é em fofinho. A história é simples, romântica e eu gostei muito. Tomara que vc goste tb.
bjoooooooo
O único que eu li é Captive in the dark, e eu gostei bastante dele, principalmente o final. Mas na minha opinião, o segundo é bem melhor.
ResponderExcluirPoxa, eu estava muito ansiosa por Take a chance, também adoro a Abbi, mas pelos personagens serem fracos já desanimei um pouco :/
Beijos
Oi Rafaela,
Excluireu tô pra ler a continuação de Captive in the dark não é de hoje, vamos ver quando dá.
Take a chance me broxou um pouco, embora eu AME Abbi, mas vai que vc gosta. Não deixa de ler pq o livro não é de todo ruim, mesmo pq o Rush aparece nele. kkkkkkkkkkk
bjoooooooo