Leninha e Vivi batem ponto na coluna Sessão da Tarde. Um bate-papo sobre filmes, livros, cotidiano e outros tantos assuntos que esquentam o cenário da cultura pop. Para animar esse mix delicioso, segue como cortesia da casa um post escrito em parceria. Junte-se a nós! Estoure a pipoca, gele o guaraná e curta conosco o episódio de hoje! Em cartaz: Paixão sem Limites estrelando María Valverde e Mario Casas.
História de dois jovens que pertencem a mundos diferentes. É a crônica de um amor improvável, quase impossível, mas que os arrasta inevitavelmente a uma jornada frenética onde descobrem um grande amor. Babi (Maria Valverde) é uma garota de classe média-alta, educada, bondosa e inocente. Hache (Mario Casas) é um garoto rebelde, impulsivo, inconsciente, tem um apetite para o risco e perigo encarnado em brigas intermináveis e corridas de moto ilegal, fora do limite do bom senso.
E lá vamos nós para mais uma sessão da tarde.
Dessa vez escolhemos o filme ”Paixão sem Limites” baseado no livro de Federico Moccia, Três metros acima do céu. Sempre ouvi ótimas referências sobre o livro, mas nada me preparou para o filme. Como não li, imaginei que iria me apaixonar pela história e tal, mas infelizmente, apesar da companhia da Vivi sempre tão agradável, a história me pegou desprevenida e acabei tomando um susto.
Esse não é um filme que indicaria para nenhum adolescente na fase dos arroubos da idade, porque ele cria a ilusão de que o amor é algo louco e incontrolável, que deve ser vivido intensamente e que vem para virar a cabeça dos jovens e deixar tudo de pernas para o ar. Isso não é amor, isso é paixão doentia. E é isso que encontramos nesse filme, uma paixão desenfreada e capaz de tudo.
Uma jovem adolescente, boa filha, estudiosa e recatada se encontra com um bad boy, desvairado, imprudente e com sérios problemas. O que mais poderia acontecer? Foi o mesmo que colocar uma bala de Mentos na Coca-Cola, ferveu e explodiu, rs.
A partir desse encontro vemos o que a paixão desenfreada e inconsequente pode fazer na vida de uma pessoa. Vemos uma moça cometer loucuras numa alienação perturbadora. E vemos também aquele rapaz usá-la como válvula de escape, tipo: com ela eu sou uma pessoa melhor, junto a ela eu paro e penso nas consequências dos meus atos. Mas o cara não muda, não pensa, continua louco, ensandecido, desequilibrado, capaz de praticar atos impensados, infantis e perigosos. Isso não é mudar, isso é mentir para si mesmo.
O filme acabou para mim num momento crucial e desandou totalmente, eu já não estava mesmo achando nada daquilo correto, mas a partir daquele ato passei a torcer pelo final que acabou acontecendo. Um final justo e coerente, diante dos fatos que ocorreram.
Acredito que o modo “mãe” foi ativado em mim e atuou durante todo o filme, me vi no lugar daqueles pais que só queriam o melhor para a filha amada, e que viram um Zé ninguém desajustado entrar em sua vida e desencaminhá-la. Certo que naquela idade a palavra “proibido” só atiça ainda mais o furor dos jovens, mas qual é o pai que deseja o mal de seu filho?!
Achei o final do filme justo e condizente com todas as tolices cometidas por esses dois jovens que ousaram viver uma paixão doentia, tendo isso em vista, não lerei o livro no qual foi baseado o filme, para mim já deu.
Dessa vez escolhemos o filme ”Paixão sem Limites” baseado no livro de Federico Moccia, Três metros acima do céu. Sempre ouvi ótimas referências sobre o livro, mas nada me preparou para o filme. Como não li, imaginei que iria me apaixonar pela história e tal, mas infelizmente, apesar da companhia da Vivi sempre tão agradável, a história me pegou desprevenida e acabei tomando um susto.
Esse não é um filme que indicaria para nenhum adolescente na fase dos arroubos da idade, porque ele cria a ilusão de que o amor é algo louco e incontrolável, que deve ser vivido intensamente e que vem para virar a cabeça dos jovens e deixar tudo de pernas para o ar. Isso não é amor, isso é paixão doentia. E é isso que encontramos nesse filme, uma paixão desenfreada e capaz de tudo.
Uma jovem adolescente, boa filha, estudiosa e recatada se encontra com um bad boy, desvairado, imprudente e com sérios problemas. O que mais poderia acontecer? Foi o mesmo que colocar uma bala de Mentos na Coca-Cola, ferveu e explodiu, rs.
A partir desse encontro vemos o que a paixão desenfreada e inconsequente pode fazer na vida de uma pessoa. Vemos uma moça cometer loucuras numa alienação perturbadora. E vemos também aquele rapaz usá-la como válvula de escape, tipo: com ela eu sou uma pessoa melhor, junto a ela eu paro e penso nas consequências dos meus atos. Mas o cara não muda, não pensa, continua louco, ensandecido, desequilibrado, capaz de praticar atos impensados, infantis e perigosos. Isso não é mudar, isso é mentir para si mesmo.
O filme acabou para mim num momento crucial e desandou totalmente, eu já não estava mesmo achando nada daquilo correto, mas a partir daquele ato passei a torcer pelo final que acabou acontecendo. Um final justo e coerente, diante dos fatos que ocorreram.
Acredito que o modo “mãe” foi ativado em mim e atuou durante todo o filme, me vi no lugar daqueles pais que só queriam o melhor para a filha amada, e que viram um Zé ninguém desajustado entrar em sua vida e desencaminhá-la. Certo que naquela idade a palavra “proibido” só atiça ainda mais o furor dos jovens, mas qual é o pai que deseja o mal de seu filho?!
Achei o final do filme justo e condizente com todas as tolices cometidas por esses dois jovens que ousaram viver uma paixão doentia, tendo isso em vista, não lerei o livro no qual foi baseado o filme, para mim já deu.
Pensei que fosse um filme italiano. Não é. Troquei as bolas. Realmente existe a versão italiana feita em 2006, mas a que estávamos a ver surgiu quatro anos depois, intitulada “Paixão sem limites”. Dizem que o longa italiano põe os pingos nos is, rompendo com as idealizações românticas. A outra versão prefere a via das idealizações.
A narrativa segue a trajetória comum presente em histórias do tipo. Atração, hesitação, medo, ousadia, paixão, descoberta sexual, conflitos no intercurso e um desfecho rápido. Por não sair da fórmula, é uma adaptação agradável de ser ver. Prende a atenção do início ao fim. O carisma de Hache (Step no livro) é bem realizado na atuação de Mario Casas. Também encontramos a Babi perfeita em Maria Valverde. E, sim, a química entre ambos é facilmente percebida. Tanto é que se apaixonaram durante as filmagens e, pelo que sei, estão namorando até hoje.
Nesses quesitos, é ponto pacífico: o filme cumpre bem a finalidade de entretenimento. Porém, não acho que estejamos diante de uma história de amor. Três metros acima do céu é coisa de momento. O que a história mostrou foi o “cair das nuvens” com a força de uma bofetada. Mas, vício do olhar, tendemos achar que amar é isso: sentir-se amando não importa com quem e como. Nada contra a história, se houvesse a preocupação de mandar a real. Pois, essa é a clássica história universal da degeneração do amor. Criada desde quando da invenção do amor romântico como padrão de vida e felicidade. Mas, com a escolha de um final em aberto, doura-se a pílula. Aliás, final aberto em termos, pois percebi certa indução em nos deixar penalizados pelo desfecho aparentemente triste da história.
Mas, posso falar? Tirando o vazio existencial da juventude sem causa e entusiasmo ali retratada, não houve nada a se lamentar no tratamento final dado à relação de Hache e Babi. Seria um final pra lá de feliz, não fosse a intenção claramente diretiva de inspirar a tal beleza enganosa da esperança vã. Esperança de que uma paixão nascida destrutiva e egoísta tenha chances reais de vingar? E o preço que se paga por querer o amor de qualquer maneira? Nada a dizer?
Conclusão: três metros acima do céu é uma medida boa para a poesia e o lirismo. Mas, o que a vida requer da gente é o manejo da boa medida do equilíbrio. Nada mais que o famoso pé no chão.
A narrativa segue a trajetória comum presente em histórias do tipo. Atração, hesitação, medo, ousadia, paixão, descoberta sexual, conflitos no intercurso e um desfecho rápido. Por não sair da fórmula, é uma adaptação agradável de ser ver. Prende a atenção do início ao fim. O carisma de Hache (Step no livro) é bem realizado na atuação de Mario Casas. Também encontramos a Babi perfeita em Maria Valverde. E, sim, a química entre ambos é facilmente percebida. Tanto é que se apaixonaram durante as filmagens e, pelo que sei, estão namorando até hoje.
Nesses quesitos, é ponto pacífico: o filme cumpre bem a finalidade de entretenimento. Porém, não acho que estejamos diante de uma história de amor. Três metros acima do céu é coisa de momento. O que a história mostrou foi o “cair das nuvens” com a força de uma bofetada. Mas, vício do olhar, tendemos achar que amar é isso: sentir-se amando não importa com quem e como. Nada contra a história, se houvesse a preocupação de mandar a real. Pois, essa é a clássica história universal da degeneração do amor. Criada desde quando da invenção do amor romântico como padrão de vida e felicidade. Mas, com a escolha de um final em aberto, doura-se a pílula. Aliás, final aberto em termos, pois percebi certa indução em nos deixar penalizados pelo desfecho aparentemente triste da história.
Mas, posso falar? Tirando o vazio existencial da juventude sem causa e entusiasmo ali retratada, não houve nada a se lamentar no tratamento final dado à relação de Hache e Babi. Seria um final pra lá de feliz, não fosse a intenção claramente diretiva de inspirar a tal beleza enganosa da esperança vã. Esperança de que uma paixão nascida destrutiva e egoísta tenha chances reais de vingar? E o preço que se paga por querer o amor de qualquer maneira? Nada a dizer?
Conclusão: três metros acima do céu é uma medida boa para a poesia e o lirismo. Mas, o que a vida requer da gente é o manejo da boa medida do equilíbrio. Nada mais que o famoso pé no chão.
“Não fiques nos baixios. Não subas às alturas. O mais belo mirante do mundo está no meio da encosta”. (Friedrich Niestzche)
Trailer do filme em HD.
Assistam Sou Louco por Você que é a continuação deste, é bem melhor sem dúvida. E gente, os livros do autor são perfeitos, a escrita dele é sensacional, eu adoro.
ResponderExcluirConcordo com que a Leninha disse, quem é mãe (principalmente de menina) fica mesmo com os cabelos em pé com histórias como esta....
Mas os livros merecem ser lidos, hehe.
Beijos meninas, Van - Blog do Balaio
http://balaiodelivros.blogspot.com.br/
Vou pensar com carinho no seu caso Van, rs.
ExcluirAté porque tenho o Sou Louco por você aqui na estante.
Depois te conto, kkk
Ei Lena e Vivi,
ResponderExcluirEngraçado que já li quase todos os livros do Moccia e ainda não assisti a nenhum filme. Este mesmo eu adorei o livro, os dois são loucos, como no livro vc vê os dois lados ela tbm não era nenhuma bonequinha não rs. E achei o final condizente mesmo com a loucura toda, tanto que gostei da continuação "Sou louco por você". Quem ficou na onda de amar o casal e tal, odiou o segundo livro que é bem diferente.
Vou ver se assisto ao filme depois tbm.
bjs
Bom saber Nanda.
ExcluirAssiste o filme e volta para me dizer o que achou, quero saber as sua impressões e sacas as diferenças.
Bjs
Meninas, suas duas lindonas
ResponderExcluirAssisti a este filme há uns meses e............. genteeeeeeesnnnnnnnnnnnn pensa numa pessoa apaixonada!! Amei de paixaooooo. Mas claro ne Leninha que o meu MODE ON MÃE não foi ligado e sim o MODE ON ADOLESCENTE kkkkkk
Gostei tanto que fiquei feito doida desvairada atras dos livros do autor e da continuação do filme, que alias é muito bom tb e vc tem que assistir.
Mas o que dizer deste casal trilouco!! Desta paixao desenfreada???? Cada um que leia o livro e que assista ao filme para tirar suas conclusoes neh?
bjo fufuxas
Eu fiquei tonta com tanta rebeldia e alienação, mas o filme é bom de se ver. Com certeza uma ótima indicação, menos para aquela fase que cito na resenha, rs.
ExcluirQue cada um tire suas conclusões...