Com vocês...
Belo Desastre - Jamie McGuire
A nova Abby Abernathy é uma boa garota. Ela não bebe nem fala palavrão, e tem a quantidade apropriada de cardigãs no guarda-roupa. Abby acredita que seu passado sombrio está bem distante, mas, quando se muda para uma nova cidade com America, sua melhor amiga, para cursar a faculdade, seu recomeço é rapidamente ameaçado pelo bad boy da universidade. Travis Maddox, com seu abdômen definido e seus braços tatuados, é exatamente o que Abby precisa – e deseja – evitar. Ele passa as noites ganhando dinheiro em um clube da luta e os dias seduzindo as garotas da faculdade. Intrigado com a resistência de Abby ao seu charme, Travis a atrai com uma aposta. Se ele perder, terá que ficar sem sexo por um mês. Se ela perder, deverá morar no apartamento de Travis pelo mesmo período. Qualquer que seja o resultado da aposta, Travis nem imagina que finalmente encontrou uma adversária à altura.
Em uma escala de 1 a 10, Belo Desastre receberia um 8.
Mas olha só: vai parecer contraditório qualificar o livro com esse tantão de nota e, ao mesmo tempo, meter a ripa impiedosamente como eu vou fazer, mas o fato é que, confirmando minha natureza paradoxal, eu gostei da história.
Em Belo Desastre temos Abby (candidata a distúrbio de personalidade múltipla) e Travis (com todos os sinais de transtorno bipolar). Os dois são os protagonistas/antagonistas dessa trama que, segundo me disseram, vem de uma fanfiction de Crepúsculo. Ou seja, qualquer semelhança não é mera coincidência.
Abby iniciou a história como “a” garota sensível com intenções de deixar seu passado turbulento para trás e começar uma nova e tranquila vida na universidade; Travis, por sua vez, iniciou como “o” bad boy pegador que luta em um aspirante a Mortal Kombat Versão Universitária.
Não vou entrar em detalhe de sinopse, pelo contrário vou fazer um resumo bem piquininim: Abby a princípio recusou se envolver com Travis. Ele viu que ela era diferente e decidiu bancar o amigo. Nesse meio surge Parker, um cara super legal que queria levar Abby a sério.
Ela começa a sair com ele, mas acaba ficando com Travis, termina com Parker, volta para Travis, termina com Travis, volta para Parker, termina com Parker, fica com Travis, dança ulahulah, reata com Parvis, termina com America, volta para Traker e a coisa segue esse ritmo.
Exagerei só um pouco.
Claro que o enredo não é só isso porque deixei de fora muita coisa e, de verdade, gostei da ideia. Mas o problema é que alguns detalhezinhos me incomodaram ou me deixaram com cara de “como me meti nessa?”. Foi exatamente por isso que fiquei oscilando o livro inteiro entre as notas 5 e 8, com uma leve inclinação para 3 em algumas partes.
Mas o que é que me deixou tão aperreada?
1º: o ambiente.
Tanta festa, bebida, fofoca, irresponsabilidade e tanto vício cansa. No final das contas, eu ficava me perguntando se alguém por ali via algum sentido na vida que não fosse se embebedar e pegar geral.
2º: Abby e Travis.
Embora os dois tenham lados positivos e até sejam carismáticos, algumas de suas características e ações foram totalmente descabidas e injustificadas.
Travis: fofíssimo. Ama com intensidade e muita coisa que ele faz ou diz, qualquer mulher em sã consciência adoraria ser o seu alvo.
Porém, é um descontrolado que tem seu humor associado à Abby. Se está tudo bem no namoro, ele está ótimo; se acontece alguma coisa ruim, ele berra, quebra tudo, sova algum desavisado e por aí vai.
Parei de contar quantos garotos ele ameaçou, intimidou ou bateu. Se isso foi para mostrar o quanto ele é bad boy, sinto muito, mas não colou pra mim. Poderia ter sido feito de outra forma.
Já Abby... Muito contraditória. Ignorando o velho “não fico com Travis porque ele lembra meu pai” (um argumento válido, mas superficial e extremista nesse caso), vou levar em conta apenas suas atitudes incompreensíveis e estúpidas. Sinta-se à vontade para assinalar a pior (não leia as alternativas se não quiser saber alguns spoilerzinhos):
a) foi insensivelmente sacana com Parker várias vezes, sem que ele merecesse tal tratamento;
b) incitou Travis a bater ou intimidar alguns caras;
c) em público, por diversas vezes, foi leviana, estando muito próxima – me desculpem o termo – a uma vadia. Agora, por que ela chamava as outras de vagabunda, eu não faço ideia já que foi uma em vários momentos;
d) ETC;
e) Todas as alternativas acima.
E olha que deixei de fora vários comportamentos infantis dos personagens, inclusive de América, amiga de Abby, que precisa urgentemente de uma terapia cavalar e de entender que não é a mãe da mocinha.
Certamente o livro seria ótimo se os personagens fossem mais equilibrados. Não que eles sejam ruins, não é isso, tanto é que gostei da história. Eu só acho que a autora exagerou. Tentou mostrar um romance conturbado, mas o que conseguiu foi uma coisa meio louca e imatura.
Mas, ainda assim, contraditoriamente, eu gostei. Está muito longe de entrar na lista dos meus preferidos, mas gostei.
E eu só queria entender o porquê de algumas pessoas terem “surtado” ao ler esse livro. Bem... Mas aí já é questão de gosto, né? E isso, definitivamente, não se discute.
Até que recomendo.
Mas olha só: vai parecer contraditório qualificar o livro com esse tantão de nota e, ao mesmo tempo, meter a ripa impiedosamente como eu vou fazer, mas o fato é que, confirmando minha natureza paradoxal, eu gostei da história.
Em Belo Desastre temos Abby (candidata a distúrbio de personalidade múltipla) e Travis (com todos os sinais de transtorno bipolar). Os dois são os protagonistas/antagonistas dessa trama que, segundo me disseram, vem de uma fanfiction de Crepúsculo. Ou seja, qualquer semelhança não é mera coincidência.
Abby iniciou a história como “a” garota sensível com intenções de deixar seu passado turbulento para trás e começar uma nova e tranquila vida na universidade; Travis, por sua vez, iniciou como “o” bad boy pegador que luta em um aspirante a Mortal Kombat Versão Universitária.
Não vou entrar em detalhe de sinopse, pelo contrário vou fazer um resumo bem piquininim: Abby a princípio recusou se envolver com Travis. Ele viu que ela era diferente e decidiu bancar o amigo. Nesse meio surge Parker, um cara super legal que queria levar Abby a sério.
Ela começa a sair com ele, mas acaba ficando com Travis, termina com Parker, volta para Travis, termina com Travis, volta para Parker, termina com Parker, fica com Travis, dança ulahulah, reata com Parvis, termina com America, volta para Traker e a coisa segue esse ritmo.
Exagerei só um pouco.
Claro que o enredo não é só isso porque deixei de fora muita coisa e, de verdade, gostei da ideia. Mas o problema é que alguns detalhezinhos me incomodaram ou me deixaram com cara de “como me meti nessa?”. Foi exatamente por isso que fiquei oscilando o livro inteiro entre as notas 5 e 8, com uma leve inclinação para 3 em algumas partes.
Mas o que é que me deixou tão aperreada?
1º: o ambiente.
Tanta festa, bebida, fofoca, irresponsabilidade e tanto vício cansa. No final das contas, eu ficava me perguntando se alguém por ali via algum sentido na vida que não fosse se embebedar e pegar geral.
2º: Abby e Travis.
Embora os dois tenham lados positivos e até sejam carismáticos, algumas de suas características e ações foram totalmente descabidas e injustificadas.
Travis: fofíssimo. Ama com intensidade e muita coisa que ele faz ou diz, qualquer mulher em sã consciência adoraria ser o seu alvo.
Porém, é um descontrolado que tem seu humor associado à Abby. Se está tudo bem no namoro, ele está ótimo; se acontece alguma coisa ruim, ele berra, quebra tudo, sova algum desavisado e por aí vai.
Parei de contar quantos garotos ele ameaçou, intimidou ou bateu. Se isso foi para mostrar o quanto ele é bad boy, sinto muito, mas não colou pra mim. Poderia ter sido feito de outra forma.
Já Abby... Muito contraditória. Ignorando o velho “não fico com Travis porque ele lembra meu pai” (um argumento válido, mas superficial e extremista nesse caso), vou levar em conta apenas suas atitudes incompreensíveis e estúpidas. Sinta-se à vontade para assinalar a pior (não leia as alternativas se não quiser saber alguns spoilerzinhos):
a) foi insensivelmente sacana com Parker várias vezes, sem que ele merecesse tal tratamento;
b) incitou Travis a bater ou intimidar alguns caras;
c) em público, por diversas vezes, foi leviana, estando muito próxima – me desculpem o termo – a uma vadia. Agora, por que ela chamava as outras de vagabunda, eu não faço ideia já que foi uma em vários momentos;
d) ETC;
e) Todas as alternativas acima.
E olha que deixei de fora vários comportamentos infantis dos personagens, inclusive de América, amiga de Abby, que precisa urgentemente de uma terapia cavalar e de entender que não é a mãe da mocinha.
Certamente o livro seria ótimo se os personagens fossem mais equilibrados. Não que eles sejam ruins, não é isso, tanto é que gostei da história. Eu só acho que a autora exagerou. Tentou mostrar um romance conturbado, mas o que conseguiu foi uma coisa meio louca e imatura.
Mas, ainda assim, contraditoriamente, eu gostei. Está muito longe de entrar na lista dos meus preferidos, mas gostei.
E eu só queria entender o porquê de algumas pessoas terem “surtado” ao ler esse livro. Bem... Mas aí já é questão de gosto, né? E isso, definitivamente, não se discute.
Até que recomendo.
; )
Ticia, entendo sua contradição. Eu pessoalmente amei o livro. Dei 05 estrelas. rs
ResponderExcluirGostei da forma como você expôs os prós e contras.
Beijos
Ticia, sua fofalete
ResponderExcluirLi o livro e dei 4 estrelas. O que amei foi o Travis, mesmo com sua personalidade dupla! O que tb não gostei foi dessa falta de maturidade dos personagens, mas depois entendi que (de repente neh?) é só uma fase meio louca que todo mundo passa. E, acabei dando um desconto!
Hei! Vc não falou do final, oxi! Eu achei guti guti, mimimiimim, kkkk
bjao
Oii Amigaa!
ResponderExcluir;D
Ticia, é verdade, concordo com você. Apesar de tudo gostei do livro, ou gostei do Travis, sabes achei Abby, uma pessoa que não sabe mesmo o que quer.
;/
beijocas
Blanc - modaeeu.blospot.com
Oi Sthef! O Travis é gracinha, mas um cadim instável. E, ainda assim, gostei do hômi! A Abby gostei, mas ela teve algumas ações que me deixaram com cara de "não acredito que esse rai dessa menina fez isso". Mas, no geral, eu gostei da história. bjoooooooo
ResponderExcluirE aí, Flávíssima?! Tb gostei do Travis, ele é fofíssimo. Realmente existem "fases loucas" (meus alunos vivem delas kkkkkk), mas só achei que a autora exagerou na dose, sei lá. Mas mesmo metendo a ripa, eu gostei. No skoob tb dei 4 estrelas. Ahhhhhhh! Não falei o final pra não dar bandeira , pq vc sabe que eu falo demais e ia acabar soltando spoiler. bjooooo
ResponderExcluirPois é, Juju! Eu tb gostei do livro, gostei mesmo. Só achei os personagens exagerados demais. Se eu namorasse um cara como o travis, provavelmente, eu ia ter uma briga a cada um minuto. Ele é meio doido e eu doida e meia. kkkkkkk bjooooo
ResponderExcluirEste livro pelo que tenho lido nas resenha é bem contraditório mesmo. Mas no geral como vocês todos tem "aprovado".
ResponderExcluirBjs, Rose.
Pelamor!!!!! Outro livro baseado em uma fanfiction de Crepúsculo???? Agora, não sei o que faço com a cópia bem aqui na minha frente.....Perdi completamente a vontade de ler....
ResponderExcluirOlha... esse é um caso de livro que eu me interessava muito a princípio, mas que vou me desinteressando mais a cada resenha que leio - mesmo que seja uma resenha super ultra positiva.
ResponderExcluirO fato é que Belo Desastre, definitivamente, não é para mim. Um dia, quem sabe, eu o lerei (já que o tenho aqui na minha estante), mas não agora.
É, Rose. A ideia do livro até que é boa e foi isso que me fez gostar. O problema é que a autora errou na dose quanto ao comportamento dos mocinhos. E isso pode desanimar... bjoooo
ResponderExcluirOi Sueli. PoiZé. Vem de uma fanfiction de Crepúsculo, mas a história só tem algumas coisas parecidas (triângulo amoroso, uma mocinha que dá vontade de sovar pra ficar esperta, um mocinho que todo mundo quer e etc). Fora isso dá pra ler. É como eu falei: Travis e Abby têm umas coisas que são irritantes, mas se vc entrar em estado alfa e relevar essas coisinhas, a história até que vai. kkkkk Só não sei se será o seu estilo. Mas leia, quem sabe vc gosta? bjoooo
ResponderExcluirOi nanie. É... Belo desastre não foi nem de longe o que eu esperava, mas não deixe de ler (nem que seja daki a 34 anos e 5 meses). Vai que vc gosta, né? Eu gostei da ideia, mas não gostei de alguns comportamentos dos personagens. Se vc for do tipo que não esquent com isso, vc pode vir a gostar. bjoooo
ResponderExcluiroi ticia, eu gostei realmente do livro, mas tem apoio em algumas partes. você até me mostrou coisas que eu não tinha reparado no livro, adorei o seu blog bjs.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir(SPOILER)
ResponderExcluirquando ele fez uma tatuagem com o apelido dela eu quase peguei meu celular e taquei na parede, tbm gostei do livro, mas meu deus, em alguns momentos eu tive que contar até 10 e clamar por kami sama pq pqp
Achei suas colocações impecáveis e ainda dei umas boas risadas,principalmente na parte do Parvis e da América.Enfim,verdade seja dita,a trama tem uma estrutura frágil e passagens que chegam ao cúmulo do ridículo e da falta de graça.
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