Olha a Tícia resenhando hoje um livro super polêmico no universo de banca.
Eu particularmente adoro essa história, e acredito que certos lances acontecem mesmo, e dependendo das circunstâncias, são até inevitáveis, mas...
Tirem suas próprias conclusões, espero que todos leiam e deixem sua opinião.
Eu particularmente adoro essa história, e acredito que certos lances acontecem mesmo, e dependendo das circunstâncias, são até inevitáveis, mas...
Tirem suas próprias conclusões, espero que todos leiam e deixem sua opinião.
Com vocês...
Enquanto você dormia - Sandra Steffen
Sinopse:
Desespero ou Traição?
A adorável Maggie Mckenzie tem tudo o que queria: um marido amoroso, duas lindas filhas e sua irmã, Jackie, amiga e confidente. Quando sofre um acidente de carro e entra em coma, Spence e Jackie se revezam no hospital e recusam-se a aceitar o pior.
Praticamente desenganada, Maggie permanece inconsciente por meses.
Certa noite, cedendo ao desespero, Spence e Jackie buscam consolo nos braços um do outro. Quando toda a esperança parece perdida, Maggie sobrevive e se recupera aos poucos.
Mas tudo havia mudado em sua vida, e sua luta agora é pela reconquista do amor das filhas e do marido. Afinal, o mundo continuara a girar sem ela, mas Maggie quer recuperar o tempo que perdeu e tudo o que se foi com ele. Um ar de mistério, porém, paira ao redor de Maggie, mas ele não consegue desvendar exatamente o que é. O que acontecera enquanto ela estivera em coma?
Arnaldo Jabor, certa vez,
escreveu um texto interessante sobre traição e eu vou citar um trechinho para
começar a tarefa ingrata de resenhar esse livro:
“O
homem é capaz de te trair e de te amar ao mesmo tempo. A traição do homem é
hormonal, efêmera, para satisfazer a lascívia. (...)
A
mulher precisa de um motivo para trair, o homem precisa de uma mulher.”
Embora
não ilustrem com precisão as verdades dos fatos nesta história, essas poucas palavras dão uma luz ao
que aconteceu em Enquanto você dormia.
Mas antes de começar a esculachar geral, quer dizer, antes de começar a falar
sobre o livro, preciso dizer algo: homem infiel tem que sofrer. Um sofrimento
tipo, apanhar dia-sim e dia-não do Chicão Quebra Dente ou ter seu brinquedinho
cortado, para total satisfação da mulher traída.
Tendo dito, vamos à história:
Spencer e Maggie eram casados há
mais de dez anos. Tinham duas filhas lindas, um lar bem estruturado e uma vida conjugal
perfeita. Porém, uma tragédia lhes sobrevém: Maggie sofre um acidente e entra em
coma. Semanas angustiantes vão se passando, até que os médicos comunicam que não
tem mais jeito, a solução é desligar os aparelhos.
Assim que recebem a notícia,
Spencer e Jackie - irmã de Maggie que todo o tempo auxiliou o cunhado nessa
barra pesadíssima - vão para a casa da família. Lá, tomado por um desespero
completo e absoluto, ele começa a assistir os vídeos da esposa e a chorar sua
perda. Jackie vai até o cunhado com a intenção de consolar e ser consolada e...
pimba! Acontece a cachorrada toda!
Bem... Falando assim, parece que
foi uma coisa meio programada e intencional. Mas quando você lê esse trecho, é
perceptível que foi algo impulsivo, idiota, vazio, carnal e, segunda as
próprias palavras do livro, acabou tão rápido quanto começou.
Mas, ainda assim, é traição.
E o mais irônico é que assim que
o ato acabou (eles se sentem pior que pulga de gato sarnento) um telefonema
traz de volta a felicidade e a esperança: Maggie reagiu.
Assim, nossa mocinha volta do
coma e um longo processo de recuperação é iniciado. No meio disso tudo, Spencer
e Jackie preferem fingir que nada aconteceu. Ele está felicíssimo com a recuperação
da esposa porque a ama de verdade, disso eu não tive dúvida e Jackie, por sua
vez, também está contente, mas procura ficar afastada, pois está constrangida
com a coisa toda.
Já Maggie, prossegue na sua
recuperação e nem desconfia do deslize entre as duas pessoas que mais confia no
mundo.
Mas as coisas não seriam assim
tão fáceis para os Judas em questão, uai! Dias depois, algo bastante complicado
surge para quebrar a frágil tranquilidade que eles tentavam manter a todo custo.
Aí... nuss! A porcariada toda vem
à tona.
É difícil falar desse livro.
Aliás, é complicado definir meus sentimentos com relação a tudo. Nesta história
a traição realmente aconteceu, mas como eu disse antes, foi algo do momento.
Spencer estava frágil, triste e... Excitado.
É. Na hora que ele pegou a cunhada de jeito, tinha acabado de ter um sonho erótico com a esposa e, como disse Jabor, foi uma coisa hormonal, efêmera, simplesmente para satisfazer a lascívia e a carência.
Fora o fato de a situação toda ter
sido meio onírica, o que te leva a pensar se o acontecido foi realmente tão
imperdoável assim.
E diante de tudo isso, minha
opinião ficou claudicando entre “morte aos dois” e “poxa, dá pra perdoar”. Com
ênfase na primeira opção.
É aquele negócio: se tivesse sido
com uma vagabunda qualquer, seria mais fácil perdoar e esquecer. Mas... Com a
própria irmã? Uma lembrança constante e constrangedora da dor?
Será que é possível passar por
cima e seguir em frente?
Bem... É uma pergunta que fica
aberta a discussão porque, sinceramente, até agora não sei a resposta. E do
jeito que eu sou cruel, já estou pensando no Chicão Quebra Dente...
; )
Nossa, essa é difícil, hein?? Detesto livros com traição, tenho o maior trauma e sofri muito quando meus pais se separaram por esse motivo... então esse é um livro que nunca vou ter estomago para ler...
ResponderExcluirTraição é sempre complicada, e com a irmã acho que torna tudo mais difícil... acho que depende muito do tipo de relacionamento que o casal tem para perdoar, mas o mais complicado é confiar novamente... e é nesse ponto que eu não conseguiria, quer dizer que o cara só é fiel enquanto você está ali??
Ah, já fiquei com vontade de chamar o Chicão pra ele...rss
beijos,
Dé...
Mais uma que chama o Chicão, medo desse cara! kkkk
ResponderExcluirDébora, sei que é complicado esse tema e que quem viveu sabe que doi na alma ser traído. Realmente esse é um tema bastante delicado.
O livro é bom e o final é condizente.
Beijinhos!
Hahaha... adoro esse humor nada calmo e sincero.
ResponderExcluirBom, eu digo que é perdoável, sim... foi coisa de momento... agora se rolasse antes... era pé na bunda na certa.
Mas ela não podia ter reagido uns minutos antes??? Quando ver a culpa foi da companhia telefônica que deu zebra e a ligação atrasou...kkkk
Eu vi o filme apesar de ser com o (argh) Peter Gallagher... mas pelo visto só o título bate.
Eu não perdoaria este tipo de traição de forma alguma. Pôxa, a mulher/irmã foi desenganada e eles conseguem funcionar? Como assim sentir atração etc para terem uma relação física se sofriam????? E sobre o Jabor, Sei que a maioria das pessoas não concorda comigo, mas acho ele um imbecil :-)
ResponderExcluirBj, Aris.
[SPOILER] Pra mim o pior é a irmã engravidar e ter um filho que era o sonho do cara que só tinha filhas. Tipo como que fica as reuniões de família o cara vendo o tão sonhado filho chamando ele de tio, e a coitada da esposa. E sabe eu torci pra ela ter um caso com o fisioterapeuta dela já que rolou um clima, acho que equilibrava as coisas.
ResponderExcluirTici, sua linda:
ResponderExcluir#TOPTOPFORADAFILA
kkkk, to fora de ler livros com temas assim! afeeee
bj
obs: Chicão quebra dente?!! De onde vc tira tanta inspiração, menina?! kkkkkkkk
ResponderExcluirE tu nao vai dizer se perdoou ou nao? bubu
ResponderExcluirbeijos
Tícia! Sou do time "adepta total do Chicão Quebra Dente", entretanto quando li o livro sofri o mesmo dilema que o seu. Provavelmente porque tive problemas maiores com a Maggie... não gostei da personagem, ela não me convenceu, então tendi a dar uma balançada pro lado do sem vergonha do marido. Vai entender! É um livro que desperta paixões... kkk Bjkas!! Monique Martins @moniquemar
ResponderExcluirParabéns
ResponderExcluirpela estrutura e conteudo de seu blog, forte abraço. Renato artesanato em
mdf.
Oi Leninha, eu não conhecia esta história, aliás, primeira vez que leio alguma coisa sobre ela e pode ter certeza que estou indo atfrás para saber mais detalhes.
ResponderExcluirBjs, Rose.
Tbm li esse livro,e gostei dele - tirando a parte da traição com a propria irma da mocinha. Dá vontade de matar o mocinho e a irmã da principalAcho q traição não tem perdão.
ResponderExcluirTícia, amo suas resenhas!!São d+ mesmo.
Bjoss!!!!!!!
Eu li o livro e gostei...eu perdoaria com toda certeza...
ResponderExcluirLi o livro, porém preciso ler novamente para, talvez, ter outra visão. Qualquer traição é horrível, mas traição em família é infinitamente pior. Eles traíram por que quiseram, por tesão, simples assim. Nem Spencer, nem Jackie estavam em transe na hora da traição, por uns instantes os dois se olharam e se acariciaram no rosto, e, em seguida consumaram o ato sexual. Nesse momento Spencer transou com a cunhada e não como a esposa, os dois sabiam o que estavam fazendo. Logo após o ato Spence, em pensamento, cogita até casar-se com Jackie depois da morte da esposa! O coração de Spencer era da Maggie, isso não há dúvidas! Por isso parece que Jackie foi a mais cachorra na situação, olha o trecho do livro, algumas horas depois da traição, Jackie se fazendo de vítima: 1ª “Ela sabia que Spence procurava superar a culpa e o remorso por havê-la induzido a uma sessão de sexo.” 2ª “O mundo não iria acabar por causa do erro que cometeram, um erro enor¬me, embora inevitável, talvez.” 3ª “Uma questão de tempo, também, para esquecer as BOAS SENSAÇÕES que vivera com o cunhado.” Ou seja, Jackie gostou de transar com o cunhado, os dois ficaram numa boa, fingindo que nada tinha acontecido, com carinhas inocentes. O tal “arrependimento” só veio quando a gravidez apareceu e que não poderiam mais esconder. E Jackie que “amava” tanto a irmã, não conseguiu responder a Maggie porque abriu as pernas para o cunhado, quando questionada. E no final, nas entrelinhas, a autora deixa implícito que Maggie não perdoou a irmã... O tapa na cara que Maggie deu em Jackie foi merecido e libertador...
ResponderExcluirJackie e Spence minimizaram o erro/traição, como se Maggie não tivesse o direito de se sentir magoada/traída por quem ela mais amava e confiava, os dois traidores não dimensionaram o estrago que haviam feito, com seus momentos de luxúria... Jackie ainda quis dar lição de moral na irmã que ela traiu, não consegui ver arrependimento verdadeiro dos dois. Spence parecia um palerma, inerte, sem reação, sem atitude nenhuma, deixando apenas o tempo passar, só teve atitude na hora de pegar a cunhada, isso não faltou... e Jackie mesmo grávida se engraçou de cara com o médico. Resumindo acabaram com a vida da Maggie e seguiram em frente. Alguém viu Spence ou Jackie pedir perdão à esposa/irmã traída? Não né.... Sou contra o aborto, mas naquela situação se a irmã amasse realmente Maggie ela teria interrompido a gravidez, pois essa criança seria a eterna lembrança da traição deles.
A autora obrigatoriamente ficou devendo um epílogo, pois jogou o problema sem solução! No futuro: Como seria o convívio familiar dessas crianças? Allison e Grace cresceriam acreditando que tinham um priminho quando na verdade era o meio-irmão delas. E o restante da família jamais saberia a verdade? A mãe já desconfiava de alguma coisa. E Spence como ficaria vendo outro homem criar o filho que ele tanto queria? E Maggie como conviveria com o fruto da traição? Olharia a criança apenas como sobrinho ou o filho do seu marido? Como seria um natal com a família reunida? Difícil imaginar né? O casamento de Spence e Maggie jamais seria o mesmo, algo importante se rompeu: a confiança no amor puro! Respondendo à pergunta da sinopse: Desespero ou traição? DUPLA TRAIÇÃO imperdoável. A traição não foi apenas naquele momento da transa, mas foi pra vida inteira! Reconheço o altruísmo de Maggie em salvar o casamento e o direito a felicidade das filhas em ter o pai próximo. Mas será que valeria a pena tanto sacrifício? Pra mim não. Preferia que ele tivesse ficado com o fisioterapeuta.
Uau! Esse livro mexeu comigo demais! Eu realmente não saberia o que fazer. Só sei que adorei a personagem Maggie. Fiel, lutadora, guerreira, verdadeira e muitos outros adjetivos corretos. Mas a atitude dela em relação ao fisioterapeuta, foi maravilhoso. O "Judas" do marido sentindo ciúmes e incomodado com a atenção que a esposa recebia, simplesmente se afasta, percebendo que algo mais sério poderia acontecer dessa relação, se afasta. E mesmo diante, ela não cai em tentação, provando ser uma pessoa excepcional e de caráter. De todos os culpados, eu realmente me revoltei com a Jackie, a irmã, invejosa e despeitada, que deixa isso bem claro. Além de extremamente egoísta. Eu entendi o que a autora quis fazer, nos levar a pensar e reagir com problemas que podem acontecer à qualquer um. Maggie amava o marido e percebi a clara intenção de que a irmã não faria mais parte de sua vida. Eu reli muitas vezes a "famosa" parte do acontecimento, e realmente senti que o marido estava excitado sim e, não pela cunhada, mas sim pelas lembranças que teve da esposa, a cunhada foi somente uma mera substituta para a concretização do sonho e do desejo. Acho que até eu se passasse ali, ele "créu". Gostaria que a autora fizesse um epílogo também, mas a Jackie se mostrou a pior personagem dessa história, egoísta ao extremo e, nem se importou com os sentimentos destruídos da irmã, que passou o inferno para se colocar de pé de novo, E tudo pela família. Eu faria o bendito sangrar e muito, mas se eu o amasse como a Maggie o amava (Isso ficou claro, ele a amava), acho que faria o exercício do perdão. Restauraria minha família e esqueceria que tinha uma irmã. Desculpe me alongar, mas é o que eu senti.
ResponderExcluirTraição não se esquece nunca! A dor fica escondida nos cantos mais escuros de teu coração. Um dia isso aflora e cataplim!, bomba vai pelos ares. E conviver com a irmã, é difícil de engoli essa. Sabe o que me passou pela cabeça enquanto li teu resumo? Se a autora colocou uma dúvida, não seria porque deve ter acontecido com ela e ela seria a parte culpada na relação,a traíra que poderia ter dito não? Aconteceu mais de uma vez? Então, nada de perdão...
ResponderExcluirEsse livro foi um dos piores que li, lembro que fiquei semanas passando mal quando lembrava, uma sensação ruim como se a traída fosse eu kkkk e até hoje, mesmo depois de anos, tenho essa sensação quando lembro desse livro, odeio de toda minha alma temas de traição entre casais.
ResponderExcluirEu concordo com tudo o que você falou e o sentimento que mais me definiu durante a leitura foi o desejo de matar esses dois, foi uma dupla traição de quem mais ela mais confiava e sem perdão, prq nada justifica esse momento, poderia ser um beijo talvez, mas assim que viveram o que faziam poderiam ter se afastado e a justificativa de dor e consolação não colou, quer dizer, a traição aconteceu em um momento de dor, eles achavam que ela ia morrer e ainda assim eles se desejaram????? Odeie a Jackie mais que tudo, cada vez que ela aparecia eu queria entrar no livro e bater nela.
Pra Maggie, desejei muito que ela tivesse se afastado dos dois e ido viver uma nova vida, até prq a criança sempre seria uma lembrança tangível da traição e ela merecia muito mais que um marido fraco, mesmo que ele fosse apaixonado por ela.