Conheça a trajetória impressionante de Doran Visich – um sobrevivente do holocausto alemão.
Um homem que se transformou involuntariamente no alvo de uma disputa multimilionária envolvendo duas superpotências durante a guerra fria. Alguém que escapou milagrosamente dos campos nazistas, mas que ainda precisa vencer a maior batalha da sua vida, além de superar um trauma que o acompanha desde pequeno.
"O Arquiteto do Esquecimento" é um romance envolvente e fascinante em que passado e futuro se misturam de maneira assombrosa prendendo o leitor do início da trama até o final surpreendente. Uma história de ódio e perdão; de perseverança e resgate; de esperança e salvação.
Que parte da sua vida você gostaria de apagar?
O livro narra a longa trajetória de vida de Doran Visich, um Polonês que teve uma infância normal, quase feliz, apesar das dificuldades enfrentadas pela família. Eles não viviam na fartura, era apenas uma família humilde de um pequeno vilarejo.
Desde a tenra infância de Doran e sua inseparável irmã Constantine, suas alegrias, brincadeiras e dores foram muitas. Não sabendo eles que poderiam considerar essa a melhor lembrança de suas vidas.
Eis que a guerra bate à porta trazendo desolação e dor. Enviado para um campo de concentração soviético Doran deixa para trás uma família devastada e sua irmã Constantine com um futuro incerto.
Doram sofreu na pele toda a crueldade da guerra, toda dor de humilhações que uma pessoa poderia suportar. A única arma que possuía e que o manteve vivo foi sua inteligência e assim ele vai galgando os obstáculos da vida.
Mas nem todo o reconhecimento e dinheiro foram capazes de apagar de sua memória toda a culpa que ele carrega em seu coração.
O livro viaja entre o passado, presente e futuro mesclando fatos e acontecimentos que vão se desvendando aos poucos.
O livro cobre 113 anos da história de vida de Doran, uma vida sofrida, mas que teve seus momentos felizes apesar de tudo. A exploração de sua inteligência, um bem muito disputado até depois da guerra e fez com que ele se tornasse um homem conhecido e reconhecido, mas isso também acarretaria muitas tristezas.
"Chorar é tornar menor a profundidade do sofrimento"Willian Shakespeare
Marcos Bulzara consegue prender o leitor de forma única, numa narrativa ágil e bem descritiva sem tornar o livro cansativo. Fatos muito bem explorados, mesclando vários gêneros desde o drama, fatos históricos, tendo como pano de fundo uma guerra que jamais deveria ser esquecida, para que nunca se repita.
A meu ver o livro fala acima de tudo de família, seu valor e o quanto ela é importante como base de uma vida. Onde um simples sorriso de uma criança vale mais que todo o dinheiro do mundo.
O romance chega de forma suave num livro tão intenso que creio que sua singela presença veio apenas para suavizar a história na medida certa.
O Arquiteto do Esquecimento me marcou profundamente, de uma emoção tocante e um final que me levou às lágrimas.
Recomendo!
Recomendo!
Sobre o Autor: Marcos Bulzara
Natural de Porto Alegre, RS, Marcos Bulzara é formado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Metodista de Piracicaba (São Paulo) e tem Pós-Graduação em Comunicação pela Escola Superior de Propaganda e Marketink (ESPM). É casado com Cristina e tem três filhos.
Nascimento: 03/02/1966
Local: Brasil - Rio Grande do Sul - Porto Alegre
http://www.bulzara.com.br/
Tenho muita vontade e curiosidade de ler esse livro, mas ainda naum tenho ele...
ResponderExcluirhttp://conversandocomdragoes.blogspot.com/
Tudo relacionado a holocausto me emociona demais. É um assunto que por si carrega uma carga emocional muito forte: um lamento, uma angústia, desespero, tristeza, dor... Esperemos que não mais aconteça. Somente a sua sensibilidade em dar um panorama geral do livro já me emocionou e me fez querer ler. Bjos.
ResponderExcluirEi Lena,
ResponderExcluirO assunto me interessa e pela resenha vc gostou muito, mas a capa é tão feinha que nunca tive vontade de ler rsrs.
bjoo
Leninha,
ResponderExcluirFiquei super interessada nesse livro.
Gosto mto de temas historicos onde enriqueço meus parcos conhecimentos.
Tá na lista!
Bjs,
Jê
Gostei da resenha/sinopse e vou ficar de olho nele por aqui... Vai que rola promo....rs
ResponderExcluirAndy_Mon Petit Poison
Acho que aquele livro que tem que ser lido com um lençol do lado, pois lenço de papal é pouco..rs, mas me pareceu um bom livro, o foda é a falta de tempo($),..kkkk, pobreza pega...kk
ResponderExcluirBjos
Gostei da resenha. Apesar da capa ser linda eu talvez não me interessasse em ler.
ResponderExcluirApesar de um tema forte, é importante não esquecer.
Beijos.
Olá,
ResponderExcluirAo ler a resenha me lembrei de um livro de outra gaúcha, Uma Ponte para Terebin da Letícia Wierzchowski, onde ela narra a história do avô polonês e todo o envolvimento da família (no Brasil e na Polônia) durante a segunda guerra mundial.
Acho esse tipo de livro muito importante, pois é só relembrando os horrores da guerra que podemos lutar para evitar disputas mesquinhas pelo poder.
Bjos e parabéns pela resenha
Andrea
http://literamandoliteraturando.blogspot.com/
Oi, Lena.
ResponderExcluirSó posso definir essa resenha como: Maravilhosa!
Adoro livros que falam sobre o Holocausto e todos, à sua maneira, emocionaram-me profundamente. "A Menina que Roubava Livros", "O Menino do Pijama Listrado", "A Escolha de Sofia", etc.
O último foi "Apátrida", que foi o ápice de todos os que já li.
Ansiosa para ler mais este, que está na minha lista de desejos.
Beijos.
Oi flor, com esta sua resenha impossível não ficar louca de vontade de ler...ainda mais depois que ví que o autor é gaúcho, rsrs.
ResponderExcluirBeijos
Leninha, adorei a sua resenha! Particularmente sou muito fã de livros que conseguem mexer conosco ^^ Adorei \o/ Vai para a minha listinha!!!
ResponderExcluirTenho muita vontade de ler este livro, desde que li a sinopse dele a um tempo atras, parece ser muito bom, beijos.
ResponderExcluirNão gosto muito do tema Holocausto. Acho que não gostaria de ler esse livro =P
ResponderExcluirGosto de livros e filmes sobre guerra, mas quando lembram o sofrimento que os alemães causaram em milhões de inocentes, já não gosto muito, embora não deixe de ver ou ler. Gostei de sua resenha.
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